Foto feita pela família
O adolescente ficou com o rosto e o corpo marcado pelas agressões
curitiba Guardas Municipais acusados de agressão a adolescente serão ouvidos pela polícia na sexta-feira
14/08/2013 | 18:19 | Rafael Neves, especial para a Gazeta do PovoA suposta agressão teria acontecido na noite do sábado (10). De acordo com o relato de Carlos Oliva, o filho e mais um amigo andavam nas proximidades do Largo da Ordem por volta de 22h30. Segundo o que narrou o jovem e também o colega que o acompanhava, os dois voltavam para casa quando foram abordados uma viatura da Guarda Municipal (GM) de Curitiba. Os agentes da GM teriam mandado os dois rapazes a encostarem as mãos na parede e em seguida na cabeça. Quando o adolescente tentou argumentar, segundo o pai, teria sido agredido.
“Segundo o que a gente ficou sabendo por testemunhas, um dos guardas deu um tiro na direção no pé do meu filho, mas ainda não sabemos se a intenção era acertar. Quando ele caiu no chão, assustado, os guardas foram para cima dele, bateram e foram embora sem prestar socorro”, narra Oliva.
O garoto foi encaminhado ao Hospital Evangélico com ferimentos em um dos olhos e na boca, além de pequenos cortes nos braços. Oliva afirma que ele foi levado ao Hospital Pequeno Príncipe no último domingo (11), mas já está em casa e se recupera. Nos próximos dias, no entanto, ele deve fazer mais alguns exames, segundo o pai.
Na última terça-feira (12), a prefeitura afirmou que os guardas envolvidos foram afastados. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Defesa Social garantiu que os guardas municipais envolvidos serão transferidos para funções administrativas até que o processo seja concluído. De acordo com a Secretaria, as armas usadas pelos guardas serão periciadas, e imagens da câmera de segurança de um hotel nas proximidades já foram pedidas para análise. Se for comprovada qualquer irregularidade, segundo a secretaria, os envolvidos serão punidos.
Gazeta do Povo
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