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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Juíza decreta prisão de 12 policiais militares


18/12/2012 11h02 - Atualizado em 18/12/2012 11h02

Envolvidos em tortura na PB..

Tiago Moreira morreu durante tentativa de sua prisão, em Campina Grande.
Outros seis policiais militares envolvidos no mesmo caso já estão presos.

Taiguara RangelDo G1 PB
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A juíza Vanessa Dantas Liberalino decretou na tarde de segunda-feira (17) a prisão preventiva de mais 12 policiais militares suspeitos de participação na tortura de Tiago Moreira Alves, 27 anos, em Campina Grande. O técnico em monitoramento morreu após ser vítima de suposta tortura praticada por 18 policiais no dia 5 de agosto, durante a tentativa de prisão da vítima no bairro do José Pinheiro.
Estes e outros seis PMs foram denunciados pelo Ministério Público por tortura seguida de morte. Todos os 18 policiais ficarão recolhidos na sede do 2º Batalhão da Polícia Militar, onde são lotados. O Ministério Público havia pedido, no último dia 24 de outubro,a prisão preventiva dos 18 envolvidos. O promotor Sócrates da Costa Agra revelou que a motivação do pedido foi para resguardar testemunhas e ainda permitir a ampla defesa dos acusados.
De acordo com o tenente-coronel Souza Neto, comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, ainda não houve notificação oficial da Justiça, mas qualquer determinação judicial será cumprida imediatamente.
“Pedimos que todos os envolvidos fossem presos porque participaram direta ou indiretamente do crime, agindo ou permitindo a tortura. As testemunhas estão sendo ameaçadas e precisamos assegurar sua proteção, bem como garantir que estes policiais possam se defender das acusações sendo afastados de suas atividades”, afirmou o promotor Sócrates da Costa Agra.
O crime
Tiago Moreira, de 27 anos, morreu no dia 5 de agosto deste ano. A esposa da vítima, Alessandra Alves, afirmou que ele teve uma crise de abstinência de drogas e acabou invadindo a casa de um policial militar. A casa do PM fica a menos de 30 metros da residência da vítima. Lá, segundo a Polícia Civil, a vítima teria sido espancada até a morte por policiais.
De acordo com o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Souza Neto, o policial e a esposa dele foram agredidos por Tiago e precisaram chamar reforço policial para conter o rapaz. No último dia 14 de setembro, os seis policiais militares foram indiciados pela delegada Cassandra Duarte, de um total de 18 que foram investigados no inquérito da Polícia Civil.
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