Segundo a Sejusp, homem é lotado no Ceresp Betim. A ocorrência é acompanhada pela Corregedoria da pasta e pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais.
Por Carolina Ceatano, g1 Minas — Belo Horizonte
Imagem ilustrativa. Suspeito foi abordado pela Polícia Militar — Foto: Raquel Freitas/g1
Um policial penal de 41 anos foi preso neste domingo (19)
enquanto estava a caminho do trabalho no Ceresp Betim, na Região Metropolitana
de Belo Horizonte.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, na
cintura e no coturno do suspeito foram encontradas, ao todo, seis porções
grandes de substância semelhante à maconha.
A abordagem do policial foi realizada após denúncia anônima
dando conta que um homem, em uma motocicleta azul, pegaria drogas em uma casa
no bairro Amazonas. Ao ser abordado, o motociclista se identificou como
policial penal.
As embalagens com as porções estavam com papéis com apelidos e número de celas. Com o
homem ainda foram encontrados dois celulares, que ele afirmou ser de uso
pessoal. No entanto, ele se recusou a informar o e-mail de um dos aparelhos
para que pudesse ser verificado se havia registro de furto ou roubo.
Ao ser questionado sobre as drogas, o policial penal optou
pelo silêncio. O suspeito estava com uma pistola .40, que, segundo ele, é da
Secretaria Estadual de Defesa Social de Minas Gerais.
O homem foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia de
Polícia Civil.
O que diz a Sejusp
"A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública
(Sejusp) informa que, na manhã desse domingo (19/3), a Polícia Militar prendeu
em flagrante um policial penal lotado no Ceresp Betim, portando 1,3 kg de
substância semelhante à maconha. O policial penal estava a caminho do trabalho
e levava a droga presa ao corpo.
Ele foi preso em flagrante e levado para a Delegacia de
Polícia Civil. A ocorrência é acompanhada pela Corregedoria da Sejusp e pelo
Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG).
A Sejusp não compactua com quaisquer desvios de conduta dos
seus profissionais. Todas as situações de desvio de conduta de servidores são
apuradas com rigor pela Sejusp e as medidas administrativas cabíveis no âmbito
do processo legal são tomadas, guardando sempre o direito à ampla defesa e ao
contraditório".
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