Expulso da polícia
Apesar da acusação de homicídio qualificado que pesa contra Toledo, a destituição do cargo se deu por outra denúncia. Um processo aberto pela Corregedoria afirma que o delegado permitiu o licenciamento de duas motocicletas com motores e chassis adulterados na época em que era titular do Detran em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte, entre 2005 e 2007.
Em 2011, o delegado já havia sido preso em São Joaquim de Bicas, na Grande BH, acusado de receptação de veículos roubados e formação de quadrilha. Ele responde processo por esses crimes.
Atualmente, Toledo está preso preventivamente, por causa da morte da ex-namorada, na Casa de Custódia da Polícia Civil, no Bairro Horto, Região Leste de Belo Horizonte. Suspeito de atirar contra a adolescente, ele se entregou no dia 15 de abril, um dia após a garota levar um tiro na cabeça, em Ouro Preto, Região Leste de Belo Horizonte.
Geraldo do Amaral Toledo Neto é o principal suspeito de atirar Amanda. Testemunhas afirmaram que viram o casal brigando dentro de um carro na estrada que liga a cidade histórica ao município de Lavras Novas. Pouco tempo depois, um homem, que seria o delegado, deixou a jovem, com um tiro na cabeça, em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), alegando que ela teria tentado suicidar. Toledo e Amanda tinham um relacionamento há pelo menos dois anos.
A adolescente morreu no dia 3 de junho, após 51 dias internada no Hospital Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.
Um mês antes de a jovem ser baleada, Toledo foi indiciado, pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, por ter agredido Amanda.
Foto: Reprodução/Facebook
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