17/06/2021 - 13h24
Da Redação
Jorge Antônio Batalino Riguette ficou conhecido quando foi alvo de busca e apreensão a pedido do FBI, acusado de ser um dos maiores distribuidores de pornografia infantil na internet.
O militar brasileiro, de 67 anos, agora foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão em regime fechado.
Riguette foi candidato a vereador pelo DEM na cidade de Trajano de Moraes, em 2008.
Ele trabalhava com informática e morava em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.
Em suas redes sociais, Riguette fez campanha por Jair Bolsonaro em 2018.
Curiosamente, ele usou o pseudo kit gay, que nunca existiu, para atacar o candidato do PT, Fernando Haddad.
Também fez elogios abertos à ditadura militar.
Justiça condena brasileiro acusado pelo FBI de pedofilia pela internet
A 1ª Vara Federal de Nova Friburgo condenou o analista de sistema Jorge Antônio Batalino Riguette, apontado pelo FBI como um dos 100 maiores distribuidores de pornografia infantil na internet, a 12 anos e 11 meses de reclusão, em regime fechado.
Ao acatar pedido do Ministério Público Federal, o juiz federal Artur Emílio de Carvalho Pinto afirma que, segundo investigação do FBI, no período de 15 a 21/09/2017, foi verificado que Riguette era um dos 100 maiores distribuidores de arquivos exclusivos de pornografia infantil por meio de várias redes de internet.
“Algumas dessas imagens evidenciam cenas de abuso sexual de adolescentes e de crianças, inclusive de tenra idade, situação que não pode ser ignorada pelo Poder Judiciário. Além disso, nos interrogatórios (policial e judicial), o réu afirmou que ‘cursou alguns anos da faculdade de Direito’, deixando claro que sabia da ilicitude do ato de armazenar e compartilhar/disponibilizar tais arquivos, possuindo conhecimento especializado em informática”, diz.
Segundo o magistrado, o armazenamento de fotos revela que esta circunstância não foi aleatória ou acidental, mas fruto de uma deliberada e intensa atividade empreendida pelo réu.
“Em relação aos fatos narrados, Riguette compartilhou, pela internet, pelo menos, 197 arquivos em bancos de dados internacionais como de exploração sexual de crianças/adolescentes, contendo cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes, utilizando-se de programas de compartilhamento de arquivos”, aponta.
Para o procurador da República João Felipe Villa do Miu, responsável pela ação, crimes cibernéticos que vitimizam crianças e adolescentes vem merecendo atuação prioritária no mundo todo.
“Nessa investigação, o condenado, que é programador, montou em seu apartamento verdadeiro ‘bunker‘ para transmissão e armazenamento de arquivos criminosos. Polícia Federal e MPF agiram com eficiência na fase investigativa e processual, para permitir que a Justiça cumprisse seu papel com rapidez.” Com informações da Assessoria de Comunicação da Procuradoria da República no Rio de Janeiro.
Jaime
14 de julho de 2021 às 15h17Muito pouco para um indivíduo dessa espécie, 12 anos e 11 meses e muito pouco pra esse verme, lixo em forma de gente, muito pouco, no mínimo o triplo de tempo pra essa condenação….no mínimo do mínimo
João E Mendes da Silva
23 de junho de 2021 às 03h50Ingênuo é quem acredita que este pessoal é “gente direita”!!!
Falsidade é a especialidade
Mais hipócritas…. impossível.
Walace
19 de junho de 2021 às 10h49Segundo o G1 há 2 anos atrás ele era ANALISTA DE SISTEMAS, e não Militar kkkk Pegam noticia de 2 anos atrás e ainda mudam…
Maria Claudia Boaventura
19 de junho de 2021 às 21h42Não entendi o que sua observação muda nos fatos! Militar ou não, o escroque em questão é um bandido, e da pior espécie! Não me admira em nada que apoie a ditadura e faça campanha para bandido miliciano!
Yuri
18 de junho de 2021 às 18h07Como diz o velho ditado, não atire pedra no telhado dos outros se o seu também for de vidro.
ALEXANDRE SILVA DE ALMEIDA
18 de junho de 2021 às 18h48VERDADE VERDADEIRA 👍
Gregório Araújo
18 de junho de 2021 às 10h51Ele deve apodrecer na cadeia
Belkiss Belmonte
17 de junho de 2021 às 23h35Que vergonha ! Como pode isso meu Deus ! Que militares são esses ? Aliás, esse tal de Jorge Antônio Batallino Riguette é militar das Forças Armadas Brasileiras, da Polícia Militar ou de alguma prefeitura ? A reportagem também deixou de dizer qual a patente deste tal militar !!!!!
Maria do socorro soares
17 de junho de 2021 às 22h38Precisa pagarprisao de preferecia por 100 anos!!!
Zé Maria
17 de junho de 2021 às 21h46Não precisa cavar muito pra achar
uma Falcatrua desses antipetistas fudidos.
FABIANA HUFNAGEL LANES
20 de junho de 2021 às 09h20Exatamente!
Zé Maria
17 de junho de 2021 às 14h48Um militar da reserva listado pelo FBI como um dos maiores divulgadores de pornografia infantil do mundo está atrás das grades. Jorge A. B. Riguette, 67 anos, foi preso em outubro deste ano na cidade de Nova Friburgo (RJ), mas só agora a Justiça derrubou o sigilo do caso.
As informações foram divulgadas pela Procuradoria da República no Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira (18).
Riguette morava sozinho e prestava serviços como analista de informática. Também foi candidato a vereador pelo Democratas (DEM), em 2008, no município de Trajano de Moraes (RJ). A Polícia Federal encontrou mais de 700 mil fotos e vídeos pornográficos nos computadores dele.
Os policiais apuram ainda a extensão dos crimes cometidos pelo acusado e aguardam os resultados da perícia.
“Havia fotos de bebês, crianças de várias idades.
Precisamos saber, por exemplo, se ele mantinha conversas
com menores, se gravava vídeos, ou mantinha contato
com estupradores”, explica a delegada Paula Mary Reis de
Albuquerque, responsável por interrogá-lo.
Ironicamente, em seus perfis nas redes sociais, Riguette dizia temer supostos avanços do ‘kit gay’ entre crianças e mostrava-se defensor da ditadura militar. Suas últimas postagens em modo público no Facebook antes de ser preso – no dia 10 de outubro – trazem notícias e montagens a favor de Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência da República.
Em uma delas, pede aos amigos que compartilhem um vídeo contendo informações falsas sobre o ‘kit gay’. “Haddad implanta o kit gay nas escolas, e Bolsonaro luta contra isso. Ajudem a compartilhar muito esse vídeo”, escreveu.
O Militar era considerado pelo FBI um dos 100 maiores propagadores mundiais de pornografia infantil via “p2p”
(sigla para “peer to peer”, quando o arquivo é compartilhado
de um computador a outro).
O caso chegou à Polícia Federal brasileira via contato
dos investigadores americanos da operação Centurion Plus.
Ele pode ser condenado [e foi] a até 6 anos de prisão pela lei brasileira, pelos crimes previstos nos artigos 241-A e 241-B da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que são oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar conteúdo de sexo explícito ou pornografia que envolva crianças ou adolescentes.
Além de integrar o ranking do FBI, Riguette chegou a
desenvolver um software que catalogava esses arquivos
conforme a idade das crianças vítimas.
De acordo com os procuradores, o acusado revelou que criou
o programa “em virtude de seu interesse, da frequência e
da quantidade de arquivos pedo-pornográficos que baixava”.
Via Carta Capital
http://www.diarioonlinebrasil.com.br/2019/01/militar-que-apoiava-bolsonaro-e.html
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