Rapaz havia chutado radar na Rodovia Raposo Tavares, na Zona Oeste.
Segundo Polícia Civil, aparelho não foi danificado.
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A Polícia Militar vai investigar se dois policiais rodoviários cometeram excessos na abordagem a um motoqueiro que chutou um radar móvel na Rodovia Raposo Tavares, em São Paulo, na quarta-feira (1°). Imagens de uma câmera de segurança revelam o momento da agressão, como mostrou o Bom Dia São Paulo nesta segunda-feira (6).
O homem de 25 anos, que trabalha como motorista de trator, contou que estava andando de moto na Rodovia Raposo Tavares, no sentido São Paulo. Ao passar por um radar móvel, ele achou que tivesse levado uma multa e voltou até o equipamento.
"Me emocionei, sei lá o que que foi, não pensei. Um minuto que eu não pensei e eu fui e chutei o radar", afirmou ao Bom Dia São Paulo.
Os policiais rodoviários viram a cena e saíram atrás dele. "Fiquei com medo, achei que eles iam fazer alguma coisa comigo, tentei fugir", revelou.
A cerca de 1 km da rodovia, na Rua Samuel Ravem, no Jardim Raposo Tavares, Zona Oeste da capital paulista, uma câmera de segurança gravou o que aconteceu. O motoqueiro bateu em um carro estacionado e caiu. Os PMs desceram do carro, ignoraram que o homem estava com as mãos para cima e começaram a agredi-lo com chutes e socos.
Os policiais então algemaram o motoqueiro, que, mesmo imobilizado, ainda levou um chute na cabeça. Um PM conduziu o rapaz até o carro da polícia e o outro levou a moto.
Antes de ir à delegacia, o rapaz foi levado para um posto da corporação na Raposo Tavares. Durante a pesquisa de antecedentes criminais, o jovem disse ter ficado algemado e sendo agredido novamente.
"Todo policial que passava perto de mim dava um cascudinho de leve, uma bica [chute]. Só um policial que foi bem mais alterado, que me deu logo uma madeirada mesmo. Ele bateu na minha boca", disse o homem, que não tem antecedentes criminais. A moto é dele e a habilitação está em dia.
Na delegacia, o caso foi registrado em um termo de compromisso, pois, segundo o delegado, houve apenas uma tentativa de dano – já que não aconteceu nada com o radar.
"Caso configure excesso, esses policiais vão responder por isso", afirmou o capitão Maurício Guerra. A corporação disse que os dois PMs vão ficar afastados do trabalho até a investigação ser concluída.
"Me emocionei, sei lá o que que foi, não pensei. Um minuto que eu não pensei e eu fui e chutei o radar", afirmou ao Bom Dia São Paulo.
Os policiais rodoviários viram a cena e saíram atrás dele. "Fiquei com medo, achei que eles iam fazer alguma coisa comigo, tentei fugir", revelou.
A cerca de 1 km da rodovia, na Rua Samuel Ravem, no Jardim Raposo Tavares, Zona Oeste da capital paulista, uma câmera de segurança gravou o que aconteceu. O motoqueiro bateu em um carro estacionado e caiu. Os PMs desceram do carro, ignoraram que o homem estava com as mãos para cima e começaram a agredi-lo com chutes e socos.
Os policiais então algemaram o motoqueiro, que, mesmo imobilizado, ainda levou um chute na cabeça. Um PM conduziu o rapaz até o carro da polícia e o outro levou a moto.
Antes de ir à delegacia, o rapaz foi levado para um posto da corporação na Raposo Tavares. Durante a pesquisa de antecedentes criminais, o jovem disse ter ficado algemado e sendo agredido novamente.
"Todo policial que passava perto de mim dava um cascudinho de leve, uma bica [chute]. Só um policial que foi bem mais alterado, que me deu logo uma madeirada mesmo. Ele bateu na minha boca", disse o homem, que não tem antecedentes criminais. A moto é dele e a habilitação está em dia.
Na delegacia, o caso foi registrado em um termo de compromisso, pois, segundo o delegado, houve apenas uma tentativa de dano – já que não aconteceu nada com o radar.
"Caso configure excesso, esses policiais vão responder por isso", afirmou o capitão Maurício Guerra. A corporação disse que os dois PMs vão ficar afastados do trabalho até a investigação ser concluída.
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