DE RONDÔNIA; SEGUNDO ELE, OFICIAIS MANTÉM UMA “LISTA NEGRA” COM NOME DE SUBALTERNOS
O deputado estadual Wilber da Astir denunciou, na tribuna da Assembléia Legislativa de Rondônia, durante sessão na tarde desta terça-feira, a prática de racismo na Polícia Militar por parte de oficiais
O deputado estadual Wilber da Astir denunciou, na tribuna da Assembléia Legislativa de Rondônia, durante sessão na tarde desta terça-feira, a prática de racismo na Polícia Militar por parte de oficiais contra soldados.
Wilber da Astir acusou o primeiro tenente André Roberto Azevedo , do 1º Batalhão da Polícia Militar, de perseguir e discriminar o soldado Alan Kardek, chamando-o de “negrinho”.
Wilber da Astir acusou o primeiro tenente André Roberto Azevedo , do 1º Batalhão da Polícia Militar, de perseguir e discriminar o soldado Alan Kardek, chamando-o de “negrinho”.
De acordo com o parlamentar, o tenente Azevedo, “de forma astuta”, chegou a seguir o soldado Kardek pelas ruas de Porto Velho, durante a madrugada. Kardek teria avançado dois sinais vermelhos. Wilber da Astir tentou justificar essas infrações alegando que é perigoso até para a polícia parar em sinais nas ruas da capital em determinadas horas.
De qualquer forma, segundo o parlamentar, nada poderia justificar o comportamento do oficial diante do subordinado.
Na tribuna da Assembléia, Wilber narrou o que teria dito o tenente ao soldado: “Ó, seu neguinho, estou te ordenando que se desloque até o Batalhão e me aguarde lá”.
Na tribuna da Assembléia, Wilber narrou o que teria dito o tenente ao soldado: “Ó, seu neguinho, estou te ordenando que se desloque até o Batalhão e me aguarde lá”.
Wilber disse que este não é um fato isolado na PM envolvendo oficiais e praças.
O deputado chegou a denunciar a existência de uma “lista negra”, expressão racista para designar aqueles subalternos de cor negra que, por qualquer motivo, são punidos pelos oficiais. “É um crime abjeto, asqueroso, nojento”, acrescentou o parlamentar.
A Assembléia Legislativa vai solicitar explicações ao Comando Geral da PM. “Quero que essa lista negra seja encaminhada para o parlamento”, concluiu. O deputado chegou a denunciar a existência de uma “lista negra”, expressão racista para designar aqueles subalternos de cor negra que, por qualquer motivo, são punidos pelos oficiais. “É um crime abjeto, asqueroso, nojento”, acrescentou o parlamentar.
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