Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Rapaz da olê na policia do rio de janeiro...
Essa reportagem repercutiu durante toda a semana nas editorias de polícia dos jornais brasileiros. Durante uma operação no Rio de Janeiro, policiais detém um suspeito e resolvem conduzi-lo à delegacia para verificar se existia algo contra o abordado. Como ele não ofereceu resistência, nem ameaçou a integridade física dos PMs, os policiais seguiram o que o STF recomenda, ou seja, optaram por não algemá-lo e levá-lo no banco de trás do carro, confiando apenas na trava de segurança do veículo (que impede que a porta seja aberta por dentro).
O erro: confiaram no suspeito. Apesar dele não oferecer resistência, ainda é suspeito e como tal devemos ter sempre “um pé atrás”. Para ser mais exato, nesse caso deveria haver pelo menos um policial no banco de trás (de preferência atrás do motorista). É improvável que o indivíduo tentasse alguma fuga com alguém ao lado o vigiando. Isso não substitui o uso das algemas, mas pelo menos inibiria alguma investida. Até porque o policial perceberia a tempo o sujeito abaixando o vidro do carro.
O acerto: algumas pessoas acreditam que a polícia deveria ter atirado no homem porque ele estava fugindo da polícia. Mas sabemos que o uso da força letal só é justificado em caso de legítima defesa sua ou de terceiros, além disso o risco de atingir inocentes no local era grande.
Prudência: dois policiais perseguirem o jovem favela adentro (ainda mais no RJ) parece uma missão suicida. O que justifica a apatia dos PM após o ocorrido, afinal uma busca desenfreada no momento seria extremamente arriscada.
Fica o alerta aos policias. Vamos aprender também com os erros dos outros. Sempre que julgar necessário algeme o suspeito. Caso decida por não utilizar as “pulseiras”, redobre a atenção. Afinal, sua vida também está em jogo.
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