A movimentação foi intensa nos bastidores do legislativo paranaense. Reconduzido ao cargo por decisão do ministro Kássio Nunes, o deputado estadual Delegado Fernando Francischini, classificou como injusto o afastamento dele desde outubro de 2021. Cassado por usar as redes sociais para divulgar fake news sobre as urnas eletrônicas, o parlamentar argumenta que a condenação aconteceu sem base legal e tem motivação politica, tendo como alvo a candidatura do atual presidente, Jair Bolsonaro.
Com Francischini, também recuperaram os mandatos os três deputados do mesmo partido eleitos em 2018, graças ao cálculo do coeficente eleitoral. Apesar de terem sido beneficiados com a decisão do STF, Emerson Bacil, Do Carmo e Cassiano Caron seguem na mesma indefinição em que se encontra Francischini, que aguarda novo julgamento dos ministros para permanecerem ou não na casa.
O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano, optou por cumprir a lei, apesar da instabilidade jurídica do caso.
A sessão extraordinária foi convocada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, e será realizada por meio de plenário virtual com início marcado para à zero hora desta terça-feira (7) até às 23h59.
Fux convocou a sessão atendendo o pedido da ministra Cármen Lúcia, relatora do mandado de segurança impetrado pelo deputado estadual Pedro Paulo Bazana, que ficou na vaga de Francischini depois da cassação.
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