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Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
"Caso Kathlen mostra fracasso da política de segurança pública do Rio", diz diretora do Fogo Cruzado
"Caso Kathlen
34.330 visualizações • 9 de jun. de 2021 • Em entrevista ao UOL News, a diretora do Instituto Fogo Cruzado, Cecília Olliveira, defende que não se trata de um caso isolado a morte de Kathlen Romeu - jovem negra e grávida vítima de tiroteio de ação policial no Rio de Janeiro. Ela cita dados que apontam 15 grávidas baleadas nos últimos cinco anos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro - sendo que oito, incluindo Kathlen, morreram. "A pergunta que fica é: por que a gente naturalizou isso?", questiona ela, que critica a política de segurança pública: "Política pública de segurança em vigor no Rio é um fracasso. Não nos protege. Não protegeu Kathlen e o filho dela. Não serve. Precisamos de outra solução", destaca
"Caso Kathlen mostra fracasso da política de segurança pública do Rio", diz diretora do Fogo Cruzado
PM matou grávida no Rio em junho, conclui investigação
MP denuncia quatro policiais por adulterar cena do crime e mentir em depoimentos, além de um oficial, por se omitir diante da ação dos subordinados
Roberta Jansen
13 dez202122h52
| atualizado em 14/12/2021 às 10h16
Uma investigação da Polícia Civil fluminense concluiu nesta segunda-feira, 13, que o tiro de fuzil que matou a designer de interiores Kathlen Oliveira Romeu, de 24 anos, em 8 de junho último, partiu da arma de um policial militar, não identificado. Nesta tarde, o Ministério Público pediu a prisão de cinco PMs por alterarem a cena da morte da jovem para simular um confronto entre policiais e traficantes que não ocorreu. O objetivo seria ocultar responsabilidades dos agentes no homicídio.
A informação sobre a conclusão da investigação policial foi divulgada pelo viúvo de Kathlen, o tatuador Marcelo Ramos, via redes sociais. Não se sabe ainda quem seria o autor do disparo. Em seus depoimentos, dois PMs admitiram ter disparado tiros no momento do crime.
"Para esse laudo (da Polícia Civil) sair foi muita luta", escreveu Ramos. "Mas a luta segue, só descansaremos até os responsáveis estarem presos."
Em entrevista à TV Globo, a mãe de Kathlen, Jaqueline Romeu, também falou sobre a conclusão da investigação policial.
"Estou começando a ter um pouco de esperança, porque a verdade está sendo revelada; a verdade da minha mãe, a verdade das testemunhas", declarou. "E a verdade é uma só: o Estado assassinou a minha filha."
O crime aconteceu no Complexo do Lins, comunidade na zona norte, de onde a jovem havia se mudado pouco tempo antes porque queria se afastar da violência. Kathlen estava grávida de quatro meses. Naquele dia, ela foi à favela visitar a avó, que caminhava a seu lado quando um tiro de fuzil acertou o tórax da neta. Tanto a avó de Kathlen quanto várias outras testemunhas afirmaram, desde o dia do crime, que o tiro partiu da PM.
Vídeos mostraram PMs recolhendo cápsulas e 'plantando' provas
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o capitão da PM Jeanderson Correa Sodré, o terceiro sargento Rafael Chaves de Oliveira e os cabos Rodrigo Correia de Frias, Claudio da Silva Scanfela e Marcos da Silva Salviano. Segundo a denúncia, os cinco retiraram cartuchos deflagrados pela polícia da cena do crime antes da chegada da perícia ao local. Ainda segundo o MP, os agentes colocaram no lugar doze cartuchos calibre 9 milímetros deflagrados e um carregador de fuzil 556 com dez munições intactas.
Esse material, que seria "prova" do confronto inexistente com criminosos, foi apresentado posteriormente na 26ª Delegacia de Polícia, em Todos os Santos, na zona norte, como autêntico. Mas um vídeo feito por moradores mostra o momento em que policiais adulteraram a cena do crime, para induzir os investigadores a erro e se eximir de culpa.
Ainda de acordo com o MP, por ser capitão e superior hierárquico dos demais, Sodré omitiu-se "quando tinha por lei o dever de vigilância sobre as ações de seus comandados" e deveria ter garantido a correta preservação da cena do crime.
"Enquanto deveriam preservar o local do homicídio, aguardando a chegada da equipe de peritos da Polícia Civil, os denunciados Frias, Salviano, Scanfela e Chaves o alteraram fraudulentamente, realizando as condutas acima descritas, com a intenção de criar vestígios de suposto confronto com criminosos", sustenta um trecho da denúncia.
Os PMs Scanfela, Salviano, Oliveira e Frias foram denunciados por duas fraudes processuais (por alterarem a cena do crime e apresentarem material falso à polícia) e dois crimes de falso testemunho (nos depoimentos à Polícia Civil e à Polícia Judiciária Militar). Já Sodré foi denunciado por omissão.
Polícia diz que IPM foi enviado a MP da Auditoria Militar
A Polícia Militar afirmou, por nota divulgada por sua assessoria de imprensa, que "o Inquérito Policial Militar (IPM) relativo ao caso foi remetido para o Ministério Público de Auditoria Militar". A Polícia Civil, por sua vez, não respondeu. Não foi possível localizar os acusados ou seus advogados.
Por conta de dívida, agente penitenciário mata professora na UFMA
Segundo a polícia, Márcio Jorge Lago Marques tinha uma dívida de R$2.500 mil com a professora Rosiane Costa.
Por G1 MA — São Luís
Preso homem suspeito de matar professora em São Luís
O agente penitenciário Márcio Jorge Lago Marques confessou a polícia que uma dívida de R$2.500 mil foi a motivação do assassinato da professora Rosiane Costa, de 45 anos, em São Luís. Ele foi preso na noite de terça-feira (21) e apresentado na Sede da Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (22).
De acordo com a delegada, Viviane Fontenele, ele confessou o crime afirmando que matou a professora minutos antes da vítima entrar no veículo para ir embora. Márcio Jorge a estrangulou, jogou o corpo no carro e resolveu se desfazer do corpo na Universidade Federal do Maranhão (Ufma).
Em depoimento, o autor do crime explicou que se desfez do corpo na Ufma porque estava no caminho indo buscar a esposa na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da área Itaqui-Bacanga.
Homem suspeito de ter assassinado a professora Rosiane Costa, de 45 anos, foi apresentado na manhã desta quarta-feira (22) na Sede da Polícia Civil. — Foto: Reprodução/TV Mirante
De acordo com a polícia, além da confissão, os elementos utilizados na investigação comprovam que ele foi o culpado pela morte da professora. Segundo a delegada, as imagens de segurança da Ufma foram fundamentais para identificação.
“As imagens da Ufma foram fundamentais porque a partir delas nós conseguimos identificar o veículo que estava envolvido no crime. Verificamos também que o mesmo carro entrou no estacionamento do supermercado alguns minutos depois do crime para fazer compras utilizando o cartão de débito da vítima e aproveitou também para realizar um saque no Terminal de Auto Atendimento utilizando outro cartão da vítima”, explicou.
Ainda de acordo com a delegada, Márcio Jorge tinha um caso com Rosiane Costa há dois anos, mas tinha uma dívida que não tinha conseguido pagar. Segundo a polícia, Márcio Jorge Lago Marques será indiciado por feminicídio e motivo torpe.
“Eles mantinham contato por causa da dívida, onde ela fazia cobranças. No final de semana, ela fez uma cobrança mais contundente, dizendo que não iria mais esperar. Depois disso, ele resolveu insistir para que ela fosse até a residência dele para que conversassem, lá ele a seduziu para terem uma relação amorosa. A intenção dele era fazê-la desistir de cobrar essa dívida e como não conseguiu através desse meio, ele resolveu matá-la para se livrar da dívida”, afirmou a delegada.
Corpo encontrado na UFMA era de Rosiane Costa. Segundo a Polícia Civil, ela tinha 45 anos e era professora em um povoado em Alcântara — Foto: Reprodução/TV Mirante
Entenda o caso
Rosiane Costa tinha 45 anos e era professora municipal em um povoado chamado Itamatatiua, em Alcântara, na região metropolitana, mas morava em São Luís, no bairro São Cristóvão. Ela também não era casada e não tinha filhos
Corpo de mulher é encontrado na UFMA em São Luís — Foto: Domingos Ribeiro/Mirante AM
No dia 13 de maio, Rosiane foi encontrada morta ao lado da TV Universitária, que fica dentro do Campus do Bacanga da UFMA, em São Luís. No local do crime, os peritos encontraram Rosiane com o vestido rasgado e com marcas de agressão nos olhos e na boca. Segundo os investigadores, há fortes indícios de que ela foi espancada até a morte
"Ela foi bastante agredida na boca, no olho, mas há indícios de que ela possa ter sido esganada e essa poderia ser a causa da morte", contou o delegado Arthur Benazzi.
Os indícios também apontam que Rosiane entrou no campus ainda viva no carro do assassino e não havia indícios de que houve estupro.
"O corpo estava semi despido, com os seios de fora e tudo indica que ela estava acompanhada de uma pessoa dentro de um carro. Pode ser que tenha havido alguma discussão e ele tenha a arrancado de dentro do veículo... possivelmente já morta", declarou a delegada da Mulher, Viviane Azambuja.
Concursado da PM e ex-agente penitenciário é preso acusado de estelionato em Santa Inês
Um ex-agente penitenciário, identificado como Charles William, conhecido como “Príncipe”, foi preso em flagrante, na manhã dessa quarta-feira (24), quando tentava fazer compras com identidade falsa em uma loja na cidade Santa Inês, a 246 km de São Luís.
25 abril, 2019
Agindo como estelionatário, ele foi flagrado com vários documentos falsos e cartões bancários. No momento da prisão, ele estaria tentando comprar uma TV. Em uma das lojas, ele teria aplicado um golpe de 7 mil reais.
“Príncipe”, que reside em São Luís, teria deixado de ser agente penitenciário temporário há seis meses e estava prestes a ser nomeado para a Polícia Militar do Maranhão.
Pelas informações em grupos de whatsapp, há poucos dias, “Príncipe” havia participado do protesto realizado por concursados da PM, em frente ao Palácio dos Leões, em São Luís.
Nas redes sociais, “Príncipe” sempre aparece em situação de ostentação, ao lado de um veículo Veloster branco e usando cordões, anéis e relógios dourados.
Ele foi preso e levado para a Delegacia Regional de Santa Inês para ser autuado em flagrante por crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal.
Mais detalhes da prisão do ex-agente penitenciário devem ser divulgados pela polícia na manhã desta quinta-feira (25).
Art. 171 – Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis. (Com informações do Gilberto Lima)
Atuou na Paraíba.Agente de polícia do DF é preso por fraude interestadual de concursos
16/01/2018
Uma ação comandada pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP/PI) promoveu a prisão preventiva de um agente de polícia do Distrito Federal, nesta segunda-feira (15/1). A Operação Sem Barreiras, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e da Diretoria de Inteligência da SSP, visa a desarticulação de um grupo interestadual especializado em fraude de concursos públicos.
O agente brasiliense é acusado de fraude em 11 certames aplicados no Rio Grande do Norte, na Paraíba e no Piauí. Entre os crimes da quadrilha, está a manipulação do concurso público de Agente Penitenciário Estadual do Piauí, aplicado em 18 de setembro de 2016. Em decorrência do esquema, a prova desse concurso foi anulada.
As forças de segurança cumpriram mandados de busca e apreensão e prisões preventivas em Brasília, João Pessoa, Teresina e nas cidades pernambucanas de Petrolina, Jaboatão dos Guararapes e Olinda.
Redação com CB
PROCURA-SE: PC divulga fotos de foragidos da Operação Gabarito
Um funcionário do Detran e um agente da Polícia Rodoviária Federal estão sendo procurados pela Polícia Civil da Paraíba por envolvimento com a quadrilha que fraudou pelo menos 70 concursos em vários estados brasileiros e já movimentou aproximadamente R$ 21 milhões.
As informações foram passadas em uma entrevista coletiva realizada na manhã de ontem, segunda-feira (15), na Central de Polícia, em João Pessoa. Estiveram presentes na entrevista, os delegados Marcos Paulo, Vanderleia Gadi e Lucas Sá.
Erideywyd Henrique Omena Ferreira da Silva é funcionário do Detran e responde por tráfico e homicídios em Alagoas. Tem uma construtora usada pra lavar dinheiro. A polícia quer identificar imóveis em nome dele, sequestrar e leiloá-los.
Já Marcos Vinícius Pimentel dos Santos, é agente da PRF e também é um dos líderes da quadrilha. Segundo a polícia, ele lucrava 25% dos valores arrecadados. Além de fazer parte do bando, ele conseguiu aprovar a filha, Mayara Rafaelle, no vestibular de medicina. A jovem foi ouvida e informou que recebeu o ponto eletrônico do pai.
A Polícia pede que quem tiver informações sobre o paradeiro da dupla ligue para o disque denúncia, que pode ser de forma anônima, com a preservação da identidade do denunciante.
Segundo as investigações, mais de 600 "clientes" conseguiram ingressar no serviço público graças ao esquema. Em pelos menos seis certames todos os aprovados dentro das vagas pertenciam a quadrilha.
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