Segundo polícia, vítima foi baleada durante troca de tiros com bandidos.
Menina foi enterrada no sábado (18), no cemitério Quinta dos Lázaros.
Moradores do bairro de São Caetano, em Salvador, onde uma menina de seis anos morreu após ser baleada na noite de sexta-feira (17), contestaram a versão do caso divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), e questionaram a ação da Polícia Militar após o crime.
De acordo com duas moradores que preferiam não se identificar, os policiais que estiveram no local já chegaram ao bairro realizando disparos. “Eles só chegam atirando, não pergunta se tem gente na rua, não pergunta nada. Os policiais ainda tiveram coragem de dizer que ainda foi troca de tiros”, disse uma das moradoras, na manhã deste sábado (18).
De acordo com a SSP, a vítima foi morta durante uma troca de tiros entre policiais militares e bandidos. Os policiais estavam no bairro porque seguiam o sinal de GPS para rastreamento de um celular furtado na tarde de sexta-feira e, quando chegaram ao local indicado, foram recebidos a tiros por bandidos.
De acordo com duas moradores que preferiam não se identificar, os policiais que estiveram no local já chegaram ao bairro realizando disparos. “Eles só chegam atirando, não pergunta se tem gente na rua, não pergunta nada. Os policiais ainda tiveram coragem de dizer que ainda foi troca de tiros”, disse uma das moradoras, na manhã deste sábado (18).
De acordo com a SSP, a vítima foi morta durante uma troca de tiros entre policiais militares e bandidos. Os policiais estavam no bairro porque seguiam o sinal de GPS para rastreamento de um celular furtado na tarde de sexta-feira e, quando chegaram ao local indicado, foram recebidos a tiros por bandidos.
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Uma outra moradora contou que viu quando a menina foi baleada, e disse que a rua estava vazia no momento do crime.
"Eu vi ele chegando agachado, quatro policiais, e o dono do celular. Ele estava no meio, dois policiais atrás e dois na frente. Só que quando eles chegaram aqui não tinha um pé de gente na rua. Não tinha ninguém porque estava chovendo. Eu saí para olhar meu filho, quando eu cheguei só vi os pipocos (sic), eles atirando. Quando eu vi a população correr, eu corri também, e vi a criatura gritando. Pensei que foi o susto, mas a filha dela já tinha tomado o pipoco (sic)", disse.
De acordo com a polícia, a vítima chegou a ser socorrida para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da San Martin, mas não resistiu aos ferimentos. A garota foi enterrada na tarde deste sábado, no cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas, em Salvador. Familiares e moradores do bairro pediram por justiça no local.
Depois do enterro um grupo de moradores realizou um protesto em frente a Base Comunitária de Segurança de São Caetano, bairro onde o crime aconteceu. No final do protesto o grupo bateu palmas para homenagear a vítimas.
Outro protesto aconteceu na manhã de sábado. Moradores do bairro de São Caetano se reuniram na BR-324, na altura da Jaqueira do Carneiro, contra a morte da criança. A manifestação começou às 8h e foi encerrada por volta das 9h40.
De acordo com a polícia, a vítima chegou a ser socorrida para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da San Martin, mas não resistiu aos ferimentos. A garota foi enterrada na tarde deste sábado, no cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas, em Salvador. Familiares e moradores do bairro pediram por justiça no local.
Depois do enterro um grupo de moradores realizou um protesto em frente a Base Comunitária de Segurança de São Caetano, bairro onde o crime aconteceu. No final do protesto o grupo bateu palmas para homenagear a vítimas.
Outro protesto aconteceu na manhã de sábado. Moradores do bairro de São Caetano se reuniram na BR-324, na altura da Jaqueira do Carneiro, contra a morte da criança. A manifestação começou às 8h e foi encerrada por volta das 9h40.
Investigação
Segundo a polícia, o proprietário do celular que teria sido furtado, e que acionou a guarnição da PM, testemunhou toda a ação e será ouvido. As armas dos policiais que participaram da ação foram recolhidas. A SSP infomou que diligências tentam identificar o grupo responsável pelo ataque aos PMs.
A SSP informou que apenas o resultado dos laudos poderão revelar de que arma partiu o disparo que matou a criança. O confronto entre PMs e bandidos é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar. Já a morte da menina de 6 anos teve inquérito aberto no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a polícia, o proprietário do celular que teria sido furtado, e que acionou a guarnição da PM, testemunhou toda a ação e será ouvido. As armas dos policiais que participaram da ação foram recolhidas. A SSP infomou que diligências tentam identificar o grupo responsável pelo ataque aos PMs.
A SSP informou que apenas o resultado dos laudos poderão revelar de que arma partiu o disparo que matou a criança. O confronto entre PMs e bandidos é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar. Já a morte da menina de 6 anos teve inquérito aberto no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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