Penas dos réus, que estão soltos, variam entre 12 e 14 anos de prisão.
Denúncia do MP apontam que eles fizeram refém a esposa de um traficante.
Do G1
Campinas e Região
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De acordo com o processo, a denúncia foi feita pelo MP em junho de 2012, quando câmeras do circuito de segurança da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) flagraram a ação dos policiais no momento em que extorquiam o traficante com a ameaça de não liberar a esposa. Um investigador, um carcereiro, um agente policial e o delegado foram condenados a penas que variam de 12 anos e 8 meses a 14 anos e 4 meses, além de um período de três meses emregime semiaberto e multa de 30 salários mínimo para todos.
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Segundo o processo, os réus confessaram parcialmente os crimes e as provas apresentadas levaram o juiz a decidir pela condenação. O texto diz: “Admitiram que exigiram dinheiro do traficante José Agripino para que ele não fosse 'incomodado' pela polícia. Para tanto fizeram uma 'fumaça', ou seja, simularam que ele seria alvo de uma investigação por tráfico de drogas (..) mas negaram que o dinheiro tivesse alguma relação com a libertação de Rozana. Alegaram que Rozana foi conduzida à delegacia apenas na condição de averiguada, a fim de que seus antecedentes fossem pesquisados”.
A decisão é em primeira instância e cabe recurso para os quatro réus. Os quatro permanecem em liberdade até que se esgote a possibilidade dos recursos. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) afirmou que o inquérito foi relatado à Justiça e que os acusados respondem um processo administrativo.
Defesa
Os advogados do carcereiro Fábio Nunes Campos e do delegado Paulo Henrique Correia Alves afirmaram que ainda não foram notificados da decisão, mas adiantaram que vão recorrer. Já as defesas do investigador Hélio Pavan Filho e do agente policial Sérgio Carrara não foram encontradas até a publicação.
Os advogados do carcereiro Fábio Nunes Campos e do delegado Paulo Henrique Correia Alves afirmaram que ainda não foram notificados da decisão, mas adiantaram que vão recorrer. Já as defesas do investigador Hélio Pavan Filho e do agente policial Sérgio Carrara não foram encontradas até a publicação.
O caso
Em junho de 2012, o Fantástico teve acesso a várias gravações que mostravam, em detalhes, o esquema de pagamento de propina para não prender um homem suspeito de tráfico de drogas. O Ministério Público e a corregedoria da Polícia Civil consideram as imagens das câmeras de segurança da DIG de Campinas do crime. Em uma ação, policiais são acusados de sequestrar uma mulher e só libertá-la mediante pagamento de resgate de R$ 100 mil.
Em junho de 2012, o Fantástico teve acesso a várias gravações que mostravam, em detalhes, o esquema de pagamento de propina para não prender um homem suspeito de tráfico de drogas. O Ministério Público e a corregedoria da Polícia Civil consideram as imagens das câmeras de segurança da DIG de Campinas do crime. Em uma ação, policiais são acusados de sequestrar uma mulher e só libertá-la mediante pagamento de resgate de R$ 100 mil.
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