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domingo, 16 de janeiro de 2011

Ministério Público vai investigar ação da polícia

Confronto

No Jacarezinho; criança morta é enterrada no Caju

Publicada em 12/01/2008 às 14h14m
O GloboCBNTV Globo Enterro do menino de 3 anos Wesley Damião da Silva, baleado durante confronto entre PMs e traficantes, no cemitério do Caju - Debora Damião ( mãe do menino ) chorando com a mão na cabeça (Guilherme Pinto - EXTRA) RIO - O subprocurador de Direitos Humanos do Ministério Público do Rio de Janeiro, Leonardo Chaves, afirmou que vai investigar denúncias de abusos que teriam sido cometidos por policiais no morro do Pinto, na Gamboa, e na favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. Em dois dias, nove pessoas morreram durante três operações da PM nas favelas do Jacarezinho, Vila Cruzeiro, na Penha, e Dona Marta, em Botafogo. Entre os mortos estava o menino Wesley Damião da Silva, de três anos, enterrado na manhã deste sábado no Cemitério do Caju, na zona norte do Rio. Durante as operações, três pessoas foram detidas e uma mulher foi atingida de raspão. ( veja fotos ).
A pedido da associação de moradores da comunidade vizinha ao morro do Pinto, Chavez visitou a região na sexta-feira. Com cadernos e certificados de cursos feitos pelo filho de 16 anos, morto com tiro de fuzil na cabeça na última sexta-feira, Telma Neves de Souza, de 43 anos, foi ao encontro do subprocurador para pedir ajuda. Ela acusa a PM de ter executado o filho. A polícia alega que o adolescente estava armado, mas a mãe garante que o filho estava em um bar tomando um refrigerante com um amigo de 14 anos. Dois policiais teriam ordenado que os rapazes saíssem do local e deram dois tiros, atingindo o filho de Telma na cabeça e o estômago de seu amigo de 14 anos.
Policiais do 3º BPM (Méier), com apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), estiveram na quinta-feira no Jacarezinho para tentar destruir barricadas do tráfico, atendendo a uma reivindicação do comércio local. Segundo os comerciantes, os obstáculos montados nos principais acessos estariam atrapalhando a entrada de caminhões de entrega, causando grande prejuízo.
O menino Wesley Damião Saturnino Barreto, de três anos, que estava com a mãe na favela, foi atingido por três tiros. A criança foi levada para o Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Para evitar protestos de moradores da comunidade, a polícia ainda ocupa os principais acessos da favela.
Na operação de sexta-feira, além do menino, outras cinco pessoas morreram. De acordo com a polícia, eles eram traficantes. Seis pessoas ficaram feridas durante a ação, entre eles o soldado do Bope Gabriel de Souza, de 32 anos, que foi atingido na perna. Todos foram socorridos por bombeiros e estão internados no Hospital Salgado Filho. O soldado do Bope será transferido para o hospital da corporação. Ao longo do dia foram apreendidas armas, drogas, 53 motos e CDs de funk com músicas que fazem apologia ao tráfico. Segundo o Bope, policiais continuam fazendo o policiamento nos arredores da favela.
Operação na Vila CruzeiroNa manhã de sexta-feira, cerca de 40 policiais do 16º BPM (Bangu) realizaram uma operação contra o tráfico de drogas na Vila Cruzeiro, na Penha. A ação, que tinha o objetivo de capturar o traficante conhecido como Choque, terminou com três mortos.
De acordo com a polícia, Choque não foi encontrado, mas houve um intenso confronto entre policiais e traficantes. Dois bandidos morreram na favela e um terceiro foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu. Um fuzil AR-15 e uma pistola 45 foram apreendidos.
Polícia tenta prender acusado de morte de catequistaNo morro Dona Marta, cerca de 40 policiais do 2º BPM (Botafogo) fizeram na manhã de sexta-feira uma operação para combater a venda de drogas e prender o chefe do tráfico local, Alexandre da Silva Inocente, o "Merenda", que estaria envolvido na morte da catequista Vitória Lúcia Marques, de 55 anos , ocorrida em dezembro passado.
Os policiais foram atacados a tiros pelos traficantes, mas ninguém ficou ferido. Depois de três horas no morro, os PMs prenderam três homens suspeitos de integrar a quadrilha de Merenda. Foram recolhidas pequenas quantidades de drogas.
Para o delegado Eduardo Batista, da 10º DP (Botafogo), os dois presos fazem parte do grupo que atacou o carro onde estava a catequista . O policial disse que, além de "Merenda", falta prender o chefe do tráfico da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, Francisco Dias da Silva, o "Mexicano", também apontado como responsável pelo crime.

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