Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

domingo, 13 de fevereiro de 2022

FREIXO PERDEU O IRMÃO ASSASSINADO POR MILICIANOS

FREIXO PERDEU O IRMÃO ASSASSINADO POR MILICIANOS - #FreixoNoFlow

5 de out. de 2021

PMs planejaram morte de irmão de Freixo por causa de demissão

Eles foram desligados da segurança de condomínio onde vítima era responsável

Por 

Hipólito Pereira/Agência O GLOBO

Renato Freixo foi morto quando chegava em casa, num condomínio em Piratininga, em 2006: polícia afirma que assassinato foi encomendado por PMs insatisfeitos com demissão

Pouco mais de 14 anos depois, a Polícia Civil do Rio concluiu, nesta quinta-feira (13), o  inquérito sobre a morte de Renato Ribeiro Freixo, irmão do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), que foi assassinado em junho de 2006, quando chegava em casa, em Piratininga, na Região Oceânica da Niterói.

A investigação da 10ª Delegacia de Acervo Cartorário (DEAC), já encaminhada ao Ministério Público do Rio, aponta um ex-policial militar como executor do homicídio e da tentativa de homicídio contra a mulher de Renato, e dois PMs como mandantes do crime.

Os investigadores afirmam que os dois policiais militares, que trabalhavam no condomínio onde o irmão de Freixo havia acabado de se eleger síndico, resolveram matá-lo após terem sido demitidos por ele do posto de segurança do local. À época, Renato Freixo teria justificado as demissões pelo fato de a dupla não ser legalizada para exercer a função.

Durante as investigações, a Polícia Civil ouviu dezenas de testemunhas, realizou mandados de busca e apreensão, além de quebras de sigilo que ajudaram a chegar aos autores do assassinato. Também foram identificados, de acordo com os inspetores, que os álibis deles eram frágeis e que os mandantes tinham motivação

O crime

Renato foi alvejado quando descia de seu carro para abrir o portão da garagem de casa. Ele voltava de uma festa com sua mulher, Valéria Motta Ramos, que foi baleada no ombro e no peito, mas sobreviveu . Então pesquisador da ONG Justiça Global, Marcelo Freixo nunca fez alarde do caso do irmão na imprensa, respeitando um pedido da sua família. Limitava-se a cobrar o andamento do inquérito em visitas à delegacia.

"Vou ficar calado. Quero apenas ouvir a resposta da polícia . Só posso falar que meu irmão era um homem pacato, honesto e digno", disse Marcelo, logo após o crime.

Dois anos depois do crime, após eleito deputado estadual, Marcelo Freixo assumiu a presidência da CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). De acordo com a sua página na Internet, o trabalho "foi um marco na luta contra o crime organizado e sua articulação com o poder público".

https://ultimosegundo.ig.com.br/policia/2020-08-13/pms-planejaram-morte-de-irmao-de-freixo-por-causa-de-demissao.html

Polícia aponta pré-candidato e PM como mandante da morte de irmão de Freixo...


O deputado Marcelo Freixo, que teve irmão assassinado em 2006; inquérito só foi terminado 14 anos depoisImagem: Ricardo Borges/UOL

arcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio

14/08/2020 19h25


O ex-PM Fábio Soares Montibelo, presidente da escola de samba Porto da Pedra e pré-candidato a vereador na Câmara Municipal de São Gonçalo, é apontado pela Polícia Civil do Rio como um dos mandantes do homicídio de Renato Freixo, irmão do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL). O crime ocorreu em 2006 e somente nesta semana o inquérito foi concluído pela 10ª Delegacia de Acervo Cartorário da Polícia Civil.

De acordo com a TV Globo, os outros autores do crime são o policial militar Marcelo dos Reis Freitas —apontado também como mandante— e Alexandre Ramos, que é acusado de ter atirado contra Freixo e a mulher dele.

Segundo as investigações, a motivação do crime seria vingança. Marcelo dos Reis e Alexandre Ramos faziam a segurança do condomínio de Freixo, no bairro de Piratininga, em Niterói, e foram demitidos pelo então síndico do prédio, Renato Freixo, que alegou que a dupla desempenhava a função de forma irregular.

Em junho de 2006, Freixo e a mulher foram atingidos por tiros quando pararam o carro para entrar na garagem do prédio onde moravam. Valéria Motta foi atingida no ombro e no peito e conseguiu sobreviver.

O inquérito foi concluído apenas nesta semana, 14 anos após a morte de Renato, na ocasião com 34 anos.

"Durante as investigações, foram ouvidas dezenas de testemunhas, realizadas inúmeras buscas e apreensões, além de quebras de sigilo que ajudaram a chegar aos autores do assassinato. Também foram identificados que os álibis deles eram frágeis e que os mandantes tinham motivação. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público", informou a Polícia Civil por meio de nota.

UOL procurou Fábio Soares Montibelo por meio de suas redes sociais, mas ainda não obteve retorno. A reportagem não localizou os outros dois suspeitos de envolvimento no crime.

Marcelo Freixo: "Tempo demasiado mexe com a gente"

Em uma live com o vereador do Rio Tarcísio Motta (PSOL), na noite de ontem, o deputado federal Marcelo Freixo comentou, emocionado, a conclusão do inquérito e destacou a demora na conclusão das investigações.

"Eu não consigo definir o sentimento que eu estou porque é muito difícil, foi uma coisa devastadora na nossa vida (...). Renato foi uma pessoa que só fez o bem, pessoa correta (...). A gente sabe que foi vingança de gente corrupta da área de segurança, por uma coisa certa que ele fez no condomínio onde morava, e 14 anos depois a polícia concluiu o inquérito. É um tempo muito demasiado que mexe com o sentimento da gente."

O deputado comentou também a relação dos acusados com a política e a PM. "Essas três pessoas que a polícia aponta são todas da polícia, não faço disso discurso de ódio contra a polícia, temos certeza que nem todos são assim. A polícia não é lugar para criminoso, não deve ser. Criminoso não tem que se esconder na polícia. Um deles parece que é candidato. São essas coisas do Rio: crime, polícia, política, destroçando a vida de tanta gente boa e jogando esse Rio de Janeiro em um buraco cada vez maior", disse.

O parlamentar contou ainda que o pai dele nunca aceitou a morte do irmão, adoeceu e morreu 12 anos depois de o filho ser morto sem saber o que tinha acontecido com ele.

Além de síndico do prédio onde vivia em Piratininga em Niterói, Renato Freixo era assessor na Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia da Prefeitura. Na ocasião, Marcelo Freixo era pesquisador da ONG Justiça Global.

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/08/14/assassinato-irmao-freixo.htm

Inquérito sobre o Assassinato do irmão de Freixo é concluído após 14 anos

 Um ex-policial foi indiciado pelo crime e dois PMs apontados como mandantes do assassinato, que ocorreu em junho de 2006

  • RIO DE JANEIRO Isabela Afonso, do R7*

Inquérito foi concluído e três policiais indiciados

REPRODUÇÃO TV

A Deac (Delegacia de Acervo Cartorário) concluiu, nesta quinta-feira (13) o inquérito que apurava a morte do irmão do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), após 14 anos. Um ex-policial foi indiciado pelo crime e dois PMs por serem os mandantes.

Renato Ribeiro Freixo foi morto em junho de 2006 e a companheira dele sofreu uma tentaiva de homicídio em Piratininga, Niterói, região metropolitana do Rio.

As investigações apontam que os mandantes eram seguranças do condomínio o qual Renato era síndico. A motivação do crime seria a demissão de PMs do posto de segurança da área residencial, por eles não serem legalizados para exercer a profissão.Durante as diligências, dezenas de testemunhas foram ouvidas, diversas buscas e apreensões foram realizadas, além de quebras de sigilo que ajudaram na conclusão do caso. O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Thiago Calil

https://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/inquerito-sobre-morte-do-irmao-de-freixo-e-concluido-apos-14-anos-13082020