Você removeu resultados desta pesquisa. Ocultar Carregando... Testemunha acusa policiais civis de atirar no carro do juiz em JacarepaguáNão estamos numa guerra ainda, dar meia volta numa blitz da polícia não é crime punível com a morte, sequer existe pena de morte no país. Os policiais tem rádios, telefones celulares, poderiam dar um aviso que um carro vermelho fugiu do cerco e pedir auxilio a outras guarnições.Mesmo que fosse um carro com bandidos poderia haver alguém sequestrado dentro, a conduta dos policiais foi péssima, o azar deles é que foi um juiz a vítima. É preciso que se defina claramente para a sociedade se um policial pode fuzilar um carro que não obedeceu ordem para parar, do jeito que está eu não sei qual é a orientação que a polícia tem. Fonte: Jornal O Globo RIO – O relato do vendedor de automóveis Jader Abdala, de 49 anos, joga por terra a versão apresentada por policiais civis da 41ª DP (Tanque) para o tiroteio que deixou um juiz federal, seu filho e sua enteada gravemente feridos durante uma blitz na descida da Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá , na noite de sábado. Abdala, que teve o carro atingido por dois tiros no mesmo episódio, conseguiu escapar ileso do que classificou como um “ataque terrorista” feito pelos policiais. Em depoimento na delegacia, os agentes responsáveis pela blitz dizem que só deram um tiro de advertência para alto e que os outros disparos partiram de um Honda Civic de cor escura, que fugiu do bloqueio em alta velocidade. Veja o relato da testemunha A testemunha contou que os policiais, de roupas escuras e bem armados, atiraram assim que os motoristas que estavam na sua frente começaram a dar a volta e a seguir na contramão. A seu lado, estava o carro do juiz, um Cerato vermelho. Na versão de Abdala, eram cinco ou seis policiais e estavam no meio da rua. Na opinião dele, os motoristas teriam confundido os policiais com bandidos. - Achei que era um arrastão e me apavorei. Mas, mais à frente, a uns cem metros, vi que tinha um Sandero da polícia com giroscópio ligado – disse o vendedor, poucas horas após o ataque, ainda muito nervoso. Avó: ‘não havia carro com bandidos’ Os tiros atingiram, além do Fiat Punto do vendedor, o carro em que estava a família do juiz trabalhista Marcelo Alexandrino da Costa Santos, de 39 anos. Marcelo, sua enteada Nathália Lucas Cuker, de 8 anos e seu filho Diego Lopes, de 11, foram baleados. Fiquei apavorado e voltei na contramão também. Quando estava fugindo, atiraram contra mim e acertaram meu para-brisas duas vezes. Os tiros passaram a centímetros da minha cabeça. Eu nasci de novo – disse Abdala: O vendedor contou que alguns amigos passaram no mesmo trecho minutos depois e viram homens de roupas pretas perto do carro da polícia, que estava com as portas abertas. - Eles disseram para mim, depois de eu ter contado o que aconteceu, que também acharam muito estranha a postura daqueles homens. Por que eles não estavam identificados como policiais? Como é que um cidadão vai saber se são bandidos ou policiais, se eles te abordam do mesmo jeito? A avó das crianças, Arlete Casto Aragão, de 53 anos, que estava no carro do juiz na hora do ataque, teria negado, no Hospital Cardoso Fontes, que houvesse um carro com bandidos na blitz. Comentários recentes |
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