Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

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quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Coronel preso por estupro prometia respeito em campanha eleitoral de 2014

 Santinho de Chavarry distribuído em 2014

Santinho de Chavarry distribuído em 2014 Foto: Reprodução
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Acusado de estupro de vulnerável e corrupção ativa, o coronel reformado da Polícia Militar Pedro Chavarry Duarte, de 63 anos, prometia “respeito, segurança e oportunidades” na campanha para deputado federal, em 2014. O oficial da reserva concorreu ao cargo político pelo Partido Social Liberal (PSL).

Chavarry foi preso em flagrante, na madrugada deste domingo, com uma criança de 2 anos nua dentro de seu carro. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Dcav) investiga se o militar fazia parte de uma rede de tráfico de pessoas.

Uma das testemunhas ouvidas pela Polícia Civil sobre o caso foi Izabela Pimenta dos Santos, de 30 anos, irmã de Thuanne Pimenta dos Santos, de 23, que foi presa na segunda-feira por suspeita de envolvimento no crime. De acordo com Izabela, ela e a irmã trabalharam para o coronel durante a campanha eleitora.

— Todas as meninas que fazem faxina para ele participaram. Ele pagou R$ 80 por dia para a gente ficar distribuindo panfletos. Umas 15 pessoas participaram de uma ação na Praça das Nações, em Bonsucesso, durante um mês — lembra Izabela.

Coronel Pedro Chavarry, acusado de estuprar uma menina de 2 anos
Coronel Pedro Chavarry, acusado de estuprar uma menina de 2 anos Foto: Reprodução

Transferida para Bangu

Acusada de entregar a criança a Chavarry, Thuanne foi transferida na manhã desta quarta-feira para a Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Ela foi presa na segunda-feira e até então estava detida na Dcav.

Thuanne saiu da delegacia chorando
Thuanne saiu da delegacia chorando Foto: Fabiano Rocha
























































































Pai e avô 'agenciavam'! Irmãos eram abusados por ex-coronel da PM e mais dez

 Segundo informações, coronel reformado, que já havia sido condenado por estupro em 2016, participava de grupo que abusava de criança e adolescente

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Pedro Chavarry Duarte é coronel reformado da PM


Condenado por estuprar uma menina de 2 anos em 2016, o coronel reformado da PM Pedro Chavarry Duarte é agora acusado de envolvimento com um grupo de pedófilos. Os homens, segundo investigação da Polícia Civil do Rio, usavam uma casa na Zona Norte do Rio para abusar sexualmente de uma criança e um adolescente, que são irmãos.

O inquérito da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) revelou que o pai e o avô paterno das vítimas eram responsáveis por “agenciá-las”. Ao todo, 11 acusados, entre eles o próprio coronel , foram denunciados pelo Ministério Público estadual do Rio por estupro de vulnerável e já são réus em um processo na Justiça.

As  investigações começaram depois que um parente de uma das vítimas procurou a delegacia. A criança reconheceu Chavarry em uma das reportagens veiculadas na imprensa e acabou revelando que já havia sido estuprada pelo militar. A partir daí, a vítima relatou o envolvimento de seu pai e de seu avô, acusados não só de estuprá-la mas também de receber pagamento de homens que mantinham relações sexuais com ela e seu irmão. Os abusos sofridos pelas vítimas duraram ao menos três anos, de 2016 a 2019.

polícia descobriu que as crianças eram levadas para uma casa abandonada na Zona Norte da cidade, onde eram estupradas. A maioria dos acusados dos abusos fazia parte de um grupo de amantes de carros antigos que costumavam participar de encontros. Em depoimento à polícia, testemunhas relataram que as vítimas apanhavam e eram ameaçadas para que não contassem sobre os crimes. O avô, segundo os depoimentos, ainda filmava os estupros.

Exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal constatou que a criança vítima dos estupros já não era mais virgem. Também foi constatado que ela foi agredida. De acordo com as investigações, o coronel Chavarry estuprou a criança uma vez, em 2016, antes de sua primeira prisão. A vítima reconheceu o militar reformado e deu detalhes à polícia sobre os abusos. A polícia concluiu que o próprio pai e o avô ganharam dinheiro com o crime.

A primeira audiência do caso foi marcada para o próximo dia 7, quando as vítimas serão ouvidas. Dos 11 réus, nove estão presos e dois, foragidos. Chavarry é um dos que estão atrás das grades. Ele está no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Niterói

Pai e avô 'agenciavam'! Irmãos eram abusados por ex-coronel da PM e mais dez

De dia, coronel religioso. De noite, suspeito de estuprar crianças

 Coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro é flagrado com criança de dois anos nua no seu carro

Coronel Pedro Chavarry foi preso em flagrante por estupro de vulnerável.

divulgação

O coronel da reserva da PM Pedro Chavarry Duarte, de 62 anos, estava, no sábado, dentro de um carro no estacionamento de uma lanchonete no bairro de Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro (RJ), quando ouviu as sirenes de uma viatura se aproximarem. Tentou fugir, pois no interior do veiculo havia uma menina de dois anos nua, confirmando a denuncia anônima que os agentes tinham recebido. O coronel, que era o presidente da Caixa Beneficente da Polícia Militar do Rio, quis subornar os policiais, mas acabou sendo preso sob suspeita de ter cometido estupro de vulnerável ­– crime que pode ser castigado com até 15 anos de prisão – e corrupção ativa – com pena de até 12 anos. Não era a primeira vez que Chavarry, homem que se declara profundamente religioso, via-se implicado em um caso que envolvesse crianças: em 1993, segundo O Globo, Chavarry foi preso por suspeita de tráfico de bebês, mas não foi condenado.

“Segunda-feira, eu resolvo tudo. Vamos acabar com essa ocorrência, entendeu? Eu resolvo tudo. Segunda-feira vai fazer sol. Está ventando hoje”, disse Chavarry a um dos policiais que o abordaram. Este, enquanto gravava a cena com o celular, responde que não está entendendo e o coronel prossegue: “Segunda-feira, eu resolvo tudo. Quero saber sua escala. Você vai me procurar e eu vou te procurar. Você e o seu parceiro. Tá certo? Fica atento para acabar com essa ocorrência, tá? Dentro das normas”.

A investigação aponta que várias testemunhas declararam que Chavarry costumava andar acompanhado de crianças. Durante a abordagem, uma mulher disse aos policiais que ele cuidava dessa menina de dois anos e de uma outra de 12. Outra mulher informou que ele pagava para sair com elas. Uma outra testemunha, que trabalha perto da lanchonete onde ele foi preso, declarou que já tinha visto o coronel acompanhado de meninas em outras ocasiões. Segundo o jornal O Dia, foi uma funcionária da lanchonete quem se alarmou quando entregou o lanche ao acusado no carro e viu a menina nua. “Ela voltou ao caixa assustada e falou com a gente. Disse que a menina estava nua, de pernas abertas, e que não foi a primeira vez que viu esse homem aqui. No outro dia, era um menino”, contou ao jornal outra funcionária.

A menina foi levada ao coronel por Thuanne Pimenta dos Santos, de 23 anos, que teve a prisão temporária decretada. O irmão dela é casado com uma tia da criança. A jovem, que fazia serviços de faxina para o coronel, não deixou claro o que ela fazia com a criança, enquanto a mãe dela trabalhava, nem por que a deixou nas mãos do militar. “Ela entrou em múltiplas contradições durante o depoimento, mas há indícios de que ela entregou a criança propositalmente ao coronel”, explica a delegada responsável pelo caso, Cristiana Bento. Thuanne também trabalhou para Chavarry distribuindo panfletos quando este resolveu se candidatar, sem sucesso, a deputado federal pelo Partido Social Liberal (PSL) em 2014.

A Polícia Civil investiga agora se há mais pessoas envolvidas e se o coronel pode formar parte de um esquema muito maior de tráfico de crianças. “Pense na quantidade de meninos e meninas que desaparecem todo ano. Temos que investigar a fundo, quem sabe se o caso não tem relação com alguns desses sumiços”, explica Bento.

Chavarry, formado em direito e com mais de quatro décadas na corporação, ocupava a presidência da Caixa Beneficente da PM, que dispõe de uma rede de benefícios de aposentadoria para os associados, há seis anos. Seu currículo contempla passagens pelos gabinetes de quatro comandantes-gerais, cargo como relações públicas da Polícia Militar ou membro da mesa diretora da irmandade de Nossa Senhora das Dores da PM. Nas publicações da instituição exalta-se a figura do seu presidente como gestor e homem estratégico, além de um homem religioso e de família. Num perfil, publicado pelo jornal da Caixa Beneficente pouco depois de ele assumir a presidência, Chavarry conta que deve todo o seu sucesso a Deus e aos companheiros de trabalho e lamenta não passar mais tempo com sua mulher e sua filha: “Após uma carreira de 37 anos, em que não tive Carnaval, Natal e Ano Novo, assumi uma empreitada dessa magnitude. Eu deveria estar aposentado e curtindo mais a minha família. Eles têm, infelizmente, ficado em segundo plano”.

Questionado sobre o que gosta de fazer nas horas vagas, ele responde determinado: “No meu tempo livre, eu tenho dedicação à Igreja Católica Apostólica Romana, onde costumo participar ativamente das atividades religiosas. Em outras ocasiões, costumo tirar alguns dias para viajar com a família e recuperar as forças”. Neste domingo, Chavarry não participou das liturgias que ele dizia frequentar. Está preso no Batalhão Especial Prisional (BEP) da PM, em Niterói.

Estupro de vulnerável RJ: De dia, coronel religioso. De noite, suspeito de estuprar crianças | Brasil | EL PAÍS Brasil


ALGUEM PASSOU PANO PARA ESSE CONSERVADOR...

                                   


       


2 de out. de 2019 — O Tribunal de Justiça do Rio suspendeu, no último dia 19, o processo de expulsão do coronel reformado da PM Pedro Chavarry Duarte, ...

Ainda recebe salario...

                  


                       

3 de out. de 2019 — Coronel reformado da PM Pedro Chavarry Duarte, foi condenado a 11 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável e recebe salário de R$ ...





domingo, 23 de novembro de 2025

STF julga denúncia da PGR contra procuradora federal por ‘consultoria’ a golpistas

 Denúncia da PGR atribuiu à procuradora federal Ana Cristina Velloso Cruz mensagem com orientações a manifestantes golpistas






A Primeira Turma do STF começou a julgar nessa sexta-feira, 21, a denúncia da PGR contra uma procuradora federal acusada de estimular e até prestar “consultoria” a manifestações golpistas entre as eleições de 2022 e o 8 de Janeiro de 2023. A denunciada, em uma ação em segredo de Justiça, é Ana Cristina Velloso Cruz, de 47 anos, procuradora desde 2006. O Portal da Transparência indica que ela é lotada na Procuradoria Regional Federal da 1ª Região, órgão vinculado à Advocacia-Geral da União (AGU).

Ana Cristina foi denunciada pela PGR por crimes de associação criminosa, com penas de um a três anos de prisão, e incitação das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e as instituições, com penas de três a seis meses de detenção ou multa.

Segundo a acusação, a procuradora federal agiu convocando e incitando mais pessoas a atos golpistas. Ana Cristina foi identificada em mensagens apreendidas no celular de um capitão da reserva da Marinha, nas quais, conforme a PGR, ela convocava, incentivava e apoiava os atos antidemocráticos. De acordo com a denúncia, a procuradora também orientou manifestantes sobre como agir diante de ações das forças de segurança.

Algumas das mensagens citadas na acusação foram enviadas em 1º de novembro de 2022, depois da derrota de Jair Bolsonaro para Lula. Na ocasião, conforme a denúncia, Ana Cristina teria estimulado manifestantes bolsonaristas inconformados com o resultado da eleição a se reunirem diante de quarteis por todo o país para exigir uma intervenção das Forças Armadas.

No mesmo dia, segundo a PGR, a procuradora “prestou, como advogada, consultoria jurídica sobre como os manifestantes deveriam agir nos pontos de bloqueios rodoviários”. As orientações, afirmou a denúncia, tratavam de situações práticas em que a polícia ordenasse a desobstrução de estradas a partir de ordens judiciais.  

A mensagem atribuída pela PGR a Ana Cristina trouxe diretrizes como “não discutam, não reajam, não toquem neles ou nas viaturas. Permaneçam em silêncio e imóveis. Assim eles não podem imputar delitos como desacato, resistência, desobediência (o que ainda é muito comum) e, como consequência, ‘legitimar’ uma prisão”.

Um outro trecho da mensagem ressaltou que “não pode camisa com fotos ou o número do Presidente, para que não seja invalidado a nossa manifestação, nosso pedido não pode ser o artigo 142 ou intervenção militar. É para pedir INTERVENÇÃO FEDERAL. Persistir por mais de 72hs. Não podemos falar o nome do Bolsonaro para não prejudicá-lo. A manifestação tem que ficar clara que não é porque o Bolsonaro perdeu e sim porque não queremos um Ladrão no governo, isso para não perdermos o Bolsonaro e não tornar inválida as manifestações”.

Na resposta à denúncia, a defesa da procuradora federal Ana Cristina Velloso Cruz argumentou, como questões preliminares, que o STF não teria competência para julgá-la e que a denúncia não individualizou as condutas atribuídas a ela.

Sobre o mérito das acusações, os advogados sustentaram falta de provas e que os crimes não estariam configurados em razão da “insignificância” dos atos atribuídos a Ana Cristina. A defesa pediu a rejeição da denúncia ou a absolvição sumária da procuradora.

Primeiro a votar sobre a acusação da PGR na Primeira Turma, Alexandre de Moraes se posicionou por rejeitar as questões preliminares alegadas pelos advogados e colocar Ana Cristina no banco dos réus. O julgamento virtual começou nessa sexta-feira, 21, e vai até 1º de dezembro.

Também participarão da análise do caso Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin. O colegiado está com uma cadeira vaga desde a aposentadoria de Luís Roberto Barroso e a mudança de Luiz Fux para a Segunda Turma.

STF julga denúncia da PGR contra procuradora federal por ‘consultoria’ a golpistas

Nikolas reage à prisão de Bolsonaro: 'Por que mesmo

 Para o deputado federal, Bolsonaro é vitima de perseguição, 'não somente pela mídia, mas principalmente pelo sistema'


O deputado federal Nikolas Ferreira e o ex-presidente Jair Bolsonaro juntos em uma manifestaçãocrédito: Douglas Magno/AFP



O deputado federal Nikolas Ferreira (PL), que visitou Jair Bolsonaro (PL) nessa quinta-feira (20/11), em sua residência em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar, disse que a fuga do ex-presidente era “impossível”. Bolsonaro foi preso neste sábado (22/11) pela Polícia Federal (PF).

“O Brasil virou filme agora? Ele ia vestir uma máscara e sair no meio do povo?”, questionou Nikolas, rebatendo argumentos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de que o ex-presidente planejava usar a vigília para fugir.


Segundo o parlamentar, o ato em apoio a Bolsonaro estava marcado para começar às 19h.

Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado (22/11), em sua casa, em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira desde agosto. Ele foi levado para a sede da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, por determinação de Moraes.  

“Quem em sã consciência quer usar uma vigília para poder fugir e tirar a tornozeleira 17 horas antes?”, questionou o deputado em um vídeo postado em suas redes sociais, cuja legenda é "Bolsonaro preso. E por que mesmo?".

Segundo ele, o país assiste “a implantação progressiva de um regime de exceção”. 

Para ele, Bolsonaro é vitima de perseguição judicial. “Não existiu uma outra pessoa que foi tão perseguida, não somente pela mídia, mas principalmente pelo sistema judiciário, que virou um sistema político”, assegura.

De acordo com Moraes, Bolsonaro violou a tornozeleira e estaria planejando fugir durante a vigília na porta de sua casa, convocada na sexta pelo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Defesa

Em nota, a defesa de Jair Bolsonaro afirmou que a determinação da prisão preventiva provocou “profunda perplexidade” por ter sido feita por um “vigília de orações”. Os advogados do ex-presidente ainda afirmaram que vão recorrer da decisão e que a medida cautelar vai na contramão da Constituição Federal, que garante “direito de reunião a todos, em especial para garantir a liberdade religiosa”.

O documento também cita que apesar da decisão apontar “existência de gravíssimos indícios da eventual fuga” o ex-presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais. “Além disso, o estado de saúde de Jair Bolsonaro é delicado e sua prisão por colocar sua vida em risco.

Veja o que disse a defesa de Jair Bolsonaro, na íntegra: 

"A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada na manhã de hoje, causa profunda perplexidade, principalmente porque, conforme demonstra a cronologia dos fatos (representação feita em 21/11), está calcada em uma vigília de orações. A Constituição de 1988, com acerto, garante o direito de reunião a todos, em especial para garantir a liberdade religiosa. Apesar de afirmar a “existência de gravíssimos indícios da eventual fuga”, o fato é que o ex-Presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais.
Além disso, o estado de saúde de Jair Bolsonaro é delicado e sua prisão pode colocar sua vida em risco. A defesa vai apresentar o recurso cabível.