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domingo, 21 de agosto de 2022

Comunidade diz que PM matou adolescente porque confundiu celular com arma

 Na versão da PM, houve confronto com criminosos e o adolescente teria sacado uma arma para atirar contra os policiais

20/08/2022 15:33 




Comunidade denuncia violência policial e racismo(foto: Arquivo pessoal/Reprodução)
Moradores da Vila Embaúbas, no Bairro Nova Gameleira, em Belo Horizonte, onde um adolescente de 15 anos foi morto por policiais militares na na noite dessa sexta-feira (19/8), acusam os agentes de terem atirado à queima-roupa. A PM alega que o menino estava armado, porém, a comunidade afirma que os policiais confundiram um celular com uma arma.

Segundo moradores da região, Pedro Henrique Costa foi morto com nove tiros, informação que ainda não foi confirmada pela polícia. "Eu não estava presente, mas um outro adolescente que estava com ele disse que o Pedro foi pegar o celular na cintura e, nessa hora, a polícia efetuou os disparos", relata um líder comunitário, que preferiu não se identificar.
 pela Justiça
Para a comunidade, esse é mais um caso de violência policial contra negros. "Não importa o quão correto você se esforce para ser, sua cor até mesmo em situações que não são suspeitas será levada em conta", escreveu um parente de Pedro nas redes sociais.

Vizinhos e familiares negam envolvimento do adolescente com criminosos. "Nós estamos no Gameleira. Aqui já é uma área discriminada", aponta o líder comunitário. A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital do Pronto Socorro João XXIII, mas acabou morrendo.

Na versão da PM, houve confronto com criminosos e o adolescente teria sacado uma arma para atirar contra os policiais. De acordo com o Boletim de Ocorrências (BO), o suspeito de camisa branca apontou a arma para os agentes, que, ameaçados, atiraram. O caso ocorreu por volta das 21h de sexta-feira (19/8).

A comunidade também questiona onde está a arma supostamente usada pelo adolescente. "Até o momento ninguém da polícia veio falar com a gente. Fizemos protestos ontem e hoje, com queima de pneus, e nada", afirma o líder comunitário.

Os militares envolvidos na ocorrência foram detidos, na sede do 5º Batalhão da Polícia Militar, após o encerramento da ocorrência na noite de ontem e liberados na manhã deste sábado.

A Corregedoria da Polícia Militar acompanha o caso desde que foi confirmada a morte do menor. A Polícia Militar informou que vai se manifestar por meio de nota. Esta reportagem será atualizada assim que a corporação divulgar o posicionamento.

Vila Barraginha


Há pouco menos de um mês, outro caso de violência policial chamou atenção no Estado. Na ocorrência, um policial militar atirou em um homem de 29 anos, que supostamente seria chefe do tráfico de drogas, na Vila Barraginha, em Contagem.

O homem baleado foi identificado como Marcos Vinícius Vieira Couto. Em coletiva de imprensa, a PM afirmou que Marcos teria reagido a uma abordagem, tentando pegar a arma do policial. Entretanto, a família tem uma outra versão dos fatos, dizendo que ele colaborou durante a abordagem.


Ele chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal de Contagem ainda com vida, mas morreu na unidade de saúde. O policial foi liberado.

A PM também afirmou que os disparos foram feitos com o objetivo de resguardar a vida dos militares e de populares. Marcos tinha três passagens por porte ilegal de arma, seis por tráfico de drogas e uma por comércio de arma de fogo. 

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2022/08/20/interna_gerais,1387874/comunidade-diz-que-pm-matou-adolescente-porque-confundiu-celular-com-arma.shtml?utm_source=hardnews&utm_medium=&utm_campaign=score&utm_term=undefined

                                                                          

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terça-feira, 2 de agosto de 2022

VÍDEO DE PM DANDO CHOQUE EM CRIANÇA DE COLO GERA REVOLTA NAS REDES SOCIAIS


 Um vídeo em que um policial militar aparece dando choque em uma criança de colo, na tentativa de prender o pai dela, tem ganhado repercussão nas redes sociais e gerado revolta.

O caso aconteceu no último domingo (22), em Pomerode (SC).

De acordo com o Blog da Cidadania, responsável por compartilhar o vídeo, o ato de violência teria acontecido após o pai da criança se recusar a entrega-la aos policiais durante a abordagem. De acordo com nota divulgada pela PM de Santa Catarina, a equipe havia sido chamada para atender a ocorrência da mãe do menino, que teria denunciado o ex-marido por violência doméstica e retirado o filho à força da casa dela. Contudo, na casa de onde supostamente teria vindo a denúncia, não havia ninguém.

No vídeo, uma discussão é iniciada entre o pai da criança e os policiais militares. Enquanto a polícia exige que o pai deixe o filho, o homem resiste e tenta acalmar a criança que não para de chorar, explicando que não deixará a criança, pois não fez nada. Quando se senta, entretanto, dois policiais se aproximam e disparam o choque com o taser.

Nas imagens, os policiais dão voz de prisão ao homem após alegarem que ele estaria embriagado. No entanto, de acordo com a publicação, após levado para a delegacia, o homem teria sido submetido ao teste do bafômetro, onde ficou comprovado que estava sóbrio e, em seguida, liberado.

O vídeo tem causado revolta nas redes sociais pela postura enérgica e desmedida da equipe policial. Em defesa, a PM de Santa Catarina publicou uma nota dizendo que haviam constatado sinais de embriaguez, mas que foram ‘pacientes, claros e legítimos em suas determinações, inclusive quanto à ordem para soltar a criança’.

Como houve resistência, os policiais disseram precisar fazer o uso do taser e que o choque não teria atingido a criança. Mas sim, o pai que, segundo a nota, teria usado a criança como escudo.

Leia a nota da PM na íntegra:

“Circula um vídeo pelas redes sociais que mostra apenas PARTE de toda a ação. Ocorre que, segundo relato dos policiais que atenderam a ocorrência, na tarde de 22 de janeiro de 2017 a guarnição policial militar foi acionada pela Central Regional de Emergência para atender uma ocorrência de violência doméstica e dano, sendo que o ex-marido teria arrombado a porta da residência, com o objetivo de tirar o filho à força da casa da mãe.

No momento em que a guarnição policial chega no local e tenta contato com a solicitante (tocando a campainha onde ninguém atendeu), o ex-marido chega dirigindo o veículo dizendo que queria devolver a criança que tinha pego anteriormente.

O ex-marido se mostrou bastante irritado querendo saber o que a polícia fazia no local e quem que havia chamado, querendo sair com seu veículo a todo instante, oportunidade que logo se constatou o odor etílico sendo exalado pelo ex-marido, além de outros sinais de embriaguez.

Observa-se que os policiais foram PACIENTES, CLAROS e LEGÍTIMOS em suas DETERMINAÇÕES, inclusive quanto à ordem para soltar a criança.

Houve desobediência e resistência por parte do autor (em vários momentos da ocorrência), que infelizmente se utilizava de uma criança (seu próprio filho) como ESCUDO para não acatar as determinações dos policiais e para se livrar das responsabilidades dos atos que até então cometeu.

A preocupação pela segurança e integridade física da criança era constante e o pai continuava a utilizá-la como escudo para não se submeter às ordens legais. Em alguns momentos onde o policial tentava conter o autor e fazer cumprir a LEI, o autor fazia movimentos bruscos e continuava a resistir, apresentando clara conduta de confronto.

Em determinado momento em que a posição do autor favoreceu uma ação policial, os policiais agiram para fazer cumprir a LEI e resguardar a INTEGRIDADE FÍSICA de todos os envolvidos, antes que a situação evoluísse ainda mais. Observa-se que a integridade física da criança foi priorizada, vez que foi imediatamente acudida e colocada em local seguro. A força física notória do rapaz, que usava seu próprio filho como escudo, trouxe, ainda mais, complexidade para a ocorrência, exigindo concentração e proporcionalidade na ação dos policiais.

A Polícia Militar é uma instituição séria, confiável, técnica e legalista. Em que pese a princípio não se vislumbrar ilegalidade por parte dos policiais segundo os relatos e imagens, será solicitada a instauração de procedimento investigativo para apuração dos fatos e das responsabilidades, inclusive dos eventuais comentários ofensivos e indecorosos que foram proferidos nas redes sociais de forma injusta e sem conhecimento de causa.”

Uma tia do menino se posicionou nas redes sociais confrontando a nota da PM:

“Basta ter olhos e ver. Em primeiro lugar, quando usam um taser em uma pessoa, se ela estiver abraçada com alguém, a segunda pessoa também receberá um choque. Eletrocutaram a criança e ainda dizem que “resguardaram” sua integridade física?!!”, questionou a parente.

Foto: reprodução/ YouTube