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sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
Afastada, policial quebra silêncio e explica motivo para entrar no conteúdo adulto
A agente foi afastada após superiores encontrarem vídeos explícitos gravados com o uniforme policial
Peritos encontraram os perfis ativos de Nicole em plataformas digitais, revelando conduta que viola o regulamento disciplinar da força de segurançacrédito: Tupi
A policial argentina Nicole Gabriela, de 21 anos, foi imediatamente suspensa de suas funções na Polícia da Cidade de Buenos Aires após ser flagrada produzindo vídeos de conteúdo adulto vestindo o uniforme da corporação. O material explícito, distribuído em plataformas digitais, foi descoberto por superiores durante um processo administrativo de rotina. As informações são do jornal La Nacion.
A descoberta ocorreu quando a Junta Médica da instituição realizava a avaliação da policial para renovação de uma licença psiquiátrica. Durante a checagem, os peritos encontraram os perfis ativos de Nicole em plataformas digitais, revelando conduta que viola o regulamento disciplinar da força de segurança.
O conteúdo postado pela agente exibia cenas de cunho sexual e erótico com uso ostensivo dos símbolos da instituição. Entre as gravações identificadas no inquérito, há cenas em que a policial aparece jogando bilhar uniformizada e utilizando algemas de forma sugestiva.
Que tipo de conteúdo a policial produzia nas plataformas digitais?
Além do TikTok, onde as regras de nudez são mais rígidas, a policial mantinha perfil na plataforma de conteúdo adulto OnlyFans. Nessa plataforma, o material era explícito e comercializado, com a agente realizando atuações com terceiros vestindo o uniforme operacional completo.





As gravações incluíam o uso de equipamentos e símbolos da corporação policial. A conduta identificada pelos superiores contraria diretamente o código de ética e o regulamento disciplinar da força de segurança argentina.
Por que a policial produziu o conteúdo?
Após o caso vir a público, Nicole alegou que a produção dos vídeos foi motivada por necessidade financeira. Afastada por licença psiquiátrica, ela afirmou receber apenas 50% do salário e, sendo mãe solteira, viu na exposição online uma forma de complementar a renda.'
"Estava em licença médica em junho. Com esse tipo de licença da Polícia Municipal, recebemos menos da metade do salário. Sou mãe de uma menina pequena, sustento minha família e quase fui obrigada a procurar outro emprego. Honestamente, essa foi a primeira coisa que me veio à mente em um momento de desespero", disse Nicole no programa Tarde o Temprano, da emissora El Trece TV.
O caso ultrapassou a esfera administrativa. A Justiça Federal abriu investigação paralela para apurar se a policial é vítima de uma rede de tráfico de pessoas, informou o La Nacion.
Qual a suspeita das autoridades federais sobre o caso?
A suspeita das autoridades é que os perfis da agente possam estar sendo geridos por terceiros para alavancar contas de outras mulheres. Nicole, no entanto, nega a existência de um "cafetão" ou qualquer tipo de coerção para a produção do conteúdo.
A investigação federal busca esclarecer se há exploração ou aliciamento envolvido na situação. Enquanto isso, o processo administrativo na Polícia de Buenos Aires segue seu curso para apurar as infrações disciplinares.
Afastada, policial quebra silêncio e explica motivo para entrar no conteúdo adulto
Policial penal, mulher e filha são encontrados mortos em Januária
Investigação da Policia Civil aponta que o homem cometeu feminicídio contra a mulher, matou a filha e depois tirou a própria vida
14/11/2025 17:38-
O corpo de Larissa Luz foi encontrado em residência de Januária, juntamente com os corpos do marido dela, um policial penal, e da filha do casalcrédito: Album de família/divulgaçao
Um policial penal, a mulher dele e filha do casal, de 8 anos, foram encontrados mortos, com os corpos com marcas de tiros, na casa da família, no Bairro Franklin, em Januária, no Norte de Minas, na manhã desta sexta-feira (14/11). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que aponta que a suspeita é que o homem matou a mulher e a filha e depois tirou a própria vida. A tragédia familiar abalou a cidade, de mais de 68 mil habitantes.
O policial penal foi identificado como Tiago da Luz, de 40 anos. Ele era lotado no Presídio de Januária e estava de férias. Também foram identificadas a mulher, Larissa Guedes Luz, de 36; e a filha do casal, Ana Maria Guedes Luz.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que que o policial penal “teria cometido o homicídio contra a esposa e sua filha e, na sequência, o autoextermínio”. A pasta informou também que acompanha os desdobramentos das investigações por parte da Polícia Civil.
O fato causou surpresa em Januária, onde a motivação do crime, seguido pelo suposto suicídio, ainda é desconhedida, sendo considerada um mistério. Vizinhos disseram que nunca perceberam desavenças entre o casal. O policial penal também era tido como uma pessoa tranquila.
As mortes teriam ocorrido na madrugada desta sexta-feira. Porém, o caso so foi descoberto por volta da 8 da manhã. Larissa era supervisora numa escola no Bairro CAIC, em Januária e não apareceu para trabalhar.
Os outros funcionários do educandário estranham a ausência da mulher e ligaram para um irmão dela. Ele foi até a residência da família, onde teve que arrombar o portão.
Os corpos de mãe e filha foram encontrados em um quarto, no andar térreo da residência, com marcas de tiros. O corpo do policial penal foi encontrado no primeiro andar da moradia, com uma marca de tiro na cabeça.
O caso é investigado pela delegada Natália Moura Chagas, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Januária. Em entrevista à TV Norte, de Januária, ela disse que o caso é investigado pela Policia Civil, que trabalha com a sequência de o policial penal ter “cometido feminicídio” contra sua mulher. Logo depois, matou a filha e tirou sua própria vida.
“(Foi um caso) bem impactante. Impactante para todos nós e, principalmente para quem é da segurança pública, para quem é um agente da força de segurança perder um colega dessa forma”, lamentou a delegada.
Após a perícia na residência, os corpos do casal e da criança foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Januária.
Policial penal, mulher e filha são encontrados mortos em Januária
quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
PF prende dois sargentos da PMERJ por suspeitas de vazamento de operações contra o crime organizado
A ação contou com o apoio do BOPE e da Corregedoria da PMERJ
Publicado em 08/12/2025 10h46
Rio de Janeiro/RJ. Nesta segunda-feira, 8/12, a Polícia Federal deflagrou a Operação Tredo com o objetivo de desarticular um núcleo de agentes de segurança pública integrantes de uma das maiores facções criminosas do estado do Rio de Janeiro, responsável pelo vazamento de informações sobre operações policiais nas comunidades fluminenses.
Na deflagração de hoje, policiais federais cumprem 11 mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Rio de Janeiro.
Até o momento, dois sargentos da PMERJ foram presos. Um dos 11 alvos já havia sido preso na Operação Contenção, deflagrada no último mês. Foram apreendidos três veículos e aparelhos celulares dos investigados.
As investigações foram iniciadas a partir do compartilhamento de informações relacionadas à atuação de um militar da Marinha do Brasil no fornecimento de drones e no treinamento de integrantes da facção criminosa para utilização desse equipamento. A troca de informações foi autorizada judicialmente no âmbito da Operação Buzz Bomb, deflagrada pela PF em setembro de 2024.
Com as informações obtidas, foi realizada nova investigação que culminou na identificação de Policiais Militares que repassavam informações a lideranças da organização criminosa em questão, acerca de operações policiais planejadas para comunidades sob domínio do grupo, com o objetivo de frustrar a atuação dos órgãos de segurança nessas áreas. Tal conduta permitia que os criminosos se organizassem previamente contra ações legítimas das forças policiais.
Entre os investigados está o sargento do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) responsável pela escalação das equipes que participam das operações. O cumprimento dos mandados visa o aprofundamento das investigações, buscando identificar outros integrantes da facção criminosa que estejam infiltrados na estrutura estatal.
Essa ação integra a Missão Redentor 2, um esforço permanente da Polícia Federal para desarticular organizações criminosas que atuam no Rio de Janeiro, em estrita conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635.
O termo que dá nome à operação, “tredo”, significa traidor, aquele que rompe a confiança de outrem agindo com falsidade e deslealdade.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
scs.srrj@pf.gov.br



