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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Acusado de agredir segurança de bar com tenente da PM é preso

IOLÊNCIA

Acusado de agredir segurança de bar com tenente da PM é preso

Caso ocorreu no dia 13 de dezembro e foi filmado pelas câmeras de segurança do estabelecimento, localizado no bairro do Derby
 / Foto: Divulgação/ Polícia Militar

Foto: Divulgação/ Polícia Militar

Do JC Online

Pouco mais de um mês depois de agredir o segurança de um bar localizado no bairro do Derby, área central do Recife, com o tenente da Polícia Militar Joaci Justino da Silva, o promotor de eventos Gleidnaldo Silva dos Santos foi preso. Acusada de tentativa de homicídio, a dupla teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco na última segunda-feira (26), mas o PM ainda não foi localizado. Nesta quarta-feira (28), a delegada responsável pelo caso, Andréa Bush, divulgará mais informações relativas à conclusão do inquérito.
O tenente Joaci Justino e Gleidnaldo dos Santos agrediram o funcionário do bar porque não aceitavam que o estabelecimento estivesse fechando, por volta das 5h do dia 13 de dezembro do ano passado. A confusão foi toda gravada pelas câmeras de segurança do estabelecimento e mostram o momento em que o tenente foi buscar uma cerveja por conta própria, a discussão com o segurança Lucas Silva dos Santos ainda dentro do bar e, na sequência, já do lado de fora, as imagens mostram os agressores batendo violentamente em no homem de 29 anos. O policial chegou a sacar a arma que portava e dar duas coronhadas na cabeça da vítima. Gleidnaldo, por sua vez, bateu várias vezes na cabeça do segurança com uma pedra que estava solto na calçada.
O juiz substituto Abérides Nicéas de Albuquerque Filho, da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, já aceitou a denúncia do Ministério Público contra o tenente Joaci Justino e Gleidnaldo Silva dos Santos, transformando ambos em réus na ação penal. Detido hoje, Gleidnaldo dos Santos foi levado ao Instituto Médico Legal e em seguida, ao Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.
Com risco de ser expulso da Polícia Militar, Joaci foi afastado de suas atividades na corporação por 120 dias. A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) instaurou um Conselho de Justificação para apurar a conduta do oficial no episódio.

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