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domingo, 9 de abril de 2017
MP diz que policiais do Bope presos pediam desculpas a traficantes
MP diz que policiais do Bope presos pediam desculpas a traficantes
Eles foram detidos após investigações da Corregedoria e do MP mostrando avisos a bandidos sobre as operações
O Dia
Rio
- Rodrigo Meleipe Vermelho Reis, que está foragido, integrava o
Grupamento de Proteção às Autoridades do Bope.Desde maio, ele foi
destacado para atuar na escolta do chefe de gabinete do secretário José
Mariano Beltrame, Marcelo Montanha Sousa. Segundo a Secretaria de
Segurança, no entanto, ele fazia a escolta entre o gabinete e a
residência de Sousa, sem ter acesso ao gabinete. Durante as
investigações foi constatado ainda que, quando o grupo não conseguia
passar as informações corretas aos traficantes, os policiais pediam
desculpas aos bandidos. “O líder, André Felizardo, trabalhou muito anos
no Bope e orientava os colegas a como lidar com os traficantes. Eles
deviam cumprimentar todos os dias e dar satisfações”, diz Angélica
Glioche, promotora de justiça do Gaeco.
Na manhã desta
sexta-feira, o Bope fez operação no Morro da Covanca, em Jacarepaguá. O
coordenador de inteligência da PM, Fábio Galvão, explicou que a ação
buscou um dos traficantes que seria um contato dos policiais. Ele não
foi encontrado, mas três fuzis foram apreendidos. O grupo atuava nas
comunidades Faz quem Quer, Covanca, Jordão, Barão, Antares, Vila Ideal,
Lixão, Complexo do Lins e Chapadão.
O corregedor-geral
da PM, coronel Victor Yunes, afirmou que as investigações continuam.
“Outros serão presos. Outros serão expulsos da corporação. Não pensem
que o crime compensa. O crime não compensa”, afirmou o coronel na
entrevista coletiva.
O corregedor-geral da PM, coronel Yunes, avisa que as investigações continuam, e outros serão presos
Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
'Não os exoneramos de imediato para que pudéssemos recolher provas', diz comandante
Durante
os últimos cinco meses, as operações contra o tráfico de drogas feitas
pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) tiveram seus resultados
comprometidos por agentes da própria corporação. Cinco policiais
militares foram presos suspeitos de receber propina de traficantes em
troca de informações sobre as operações em pelo menos dez comunidades.
Um sexto acusados está foragido. A operação “Black Evil”, feita
em parceria pela Polícia Militar e pelo Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, também
resultou na apreensão de aparelhos eletrônicos, armas, munições,
granadas, agenda com telefones de traficantes e quase R$ 80 mil em
espécie. Logo pela manhã, foram detidos o cabo Maicon Ricardo
Alves da Costa e o soldado Raphael Canthé dos Santos, ambos lotados no
Bope. Um terceiro policial do batalhão, cuja identidade não foi revelada
até o fechamento desta edição, foi preso à noite. Foram detidos também o
terceiro-sargento André Silva de Oliveira, atualmente na Diretoria
Geral de Pessoal (DGP), e o cabo Silvestre André da Silva Felizardo, do
15ºBPM (Duque de Caxias), apontado como o líder do grupo. Ambos são
ex-membros do Bope. O policial Rodrigo Meleipe Vermelho Reis, que
está nos Estados Unidos, é o único foragido. Segundo as investigações,
Meleipe era responsável por receber a propina de lideranças do tráfico
em comunidades dominadas pelo Comando Vermelho. Os valores recebidos
variavam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por semana, em cada comunidade. Ele
teria avisado que se entregaria assim que voltar para o Brasil. De
acordo com o comandante do Bope, o tenente-coronel Carlos Sarmento, a
falha em algumas ações do batalhão fez com que ele desconfiasse do
vazamento de informações. “Achamos muito estranho, marcamos uma operação
à meia-noite no Faz-Quem-Quer e, quando entramos na favela, não
encontramos nenhum cachorro na rua, nenhum foguete. Estavam brincando
com a nossa inteligência e percebemos que algo estava errado.” Sarmento
explicou que, desde a operação frustrada em Rocha Miranda, em maio,
começou a investigar o caso, e “neutralizou” a atividade dos acusados.
“Não os exoneramos de imediato para que pudéssemos recolher provas.
Enquanto isso, separamos as equipes e vazamos informações falsas”,
esclareceu o comandante, que elogiou o Serviço de Inteligência do Gaeco.
11 de dez de 2015 - Policiais do Bope vazavam operações e vendiam armas para traficantes ... Traficante preso em prédio na Barra seria elo entre a maior.
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APENAS UMA PERGUNTA ----- COMO ELES ADENTRARAM NA PM???? COMO QUE ELES
CHEGARAM A OCUPAR UMA VAGA EM UMA DAS MELHORES POLICIAS DO MUNDO??? SE
NAO FOR A MELHOR..... EUROPEUS AMERICANOS E OUTROS QUE O DIGA
Olha
o respeito, existem muitos bons policiais então respeite estes e sim
existem bandidos como esses mas em todass as profissões existem fdp. Tem
pastor roubando, padre pedófilo, médico estrupa paciennte, advogado
marginal etc...
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