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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Condenado e preso policial acusado de estupro

Minas
Soldado teria acobertado crime 
 
14 de dezembro de 2012 | 13h 28 - Autor(a) Redação
 
Foram condenados durante sessão de julgamento da Primeira Auditoria da Justiça Militar e presos em seguida, soldado e cabo da Polícia Militar de Minas Gerais acusados de praticar vários crimes na noite do dia 22 de maio, contra seis vítimas. O cabo foi condenado a 6 anos, 11 meses e 7 dias de reclusão  e o soldado foi condenado a 4 anos, 3 meses e 18 dias. Os dois são lotados no 39º Batalhão da PM de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
 
O cabo  foi condenado por ter estuprado uma jovem de 18 anos e o soldado por ter acobertado o estupro. Ambos foram condenados também por constrangimento ilegal e por terem ameaçado as vítimas, caso os denunciasse. O promotor de Justiça Carlos Alberto da Silveira Isoldi Filho, que ofereceu a denúncia, irá recorrer da decisão, proferido no último dia 12.
 
Nesta sexta-feira, dia 14, às 13h30, o juiz titular da 1ª Auditoria Marcelo Adriano Menacho dos Anjos, que proferiu a decisão, irá realizar a audiência de leitura da sentença da Justiça Militar.
 
A defesa requereu o direito de os condenados recorrerem em liberdade, mas o juiz  argumentou na decisão que "a segurança das vítimas ficará comprometida com a liberdade dos sentenciados".
 
Histórico..
 
No dia 22 de maio, após as 22h, os dois militares, fardados e em serviço, procurando drogas, invadiram uma casa no Bairro Santa Cruz Industrial, e, mediante uso de arma de fogo, praticaram uma série de crimes.
 
A jovem estava com o namorado e com amigos no local. Ela e o namorado foram levados para um quarto, onde foram obrigados a tirar a roupa para serem revistados. Depois, ela se vestiu e foi para outro quarto, mas, em seguida, o cabo a seguiu e a estuprou. Como o namorado dela tentou impedir o estupro, o soldado o atacou no pescoço, dando choques e desferindo golpes com um pedaço de madeira, acobertando o crime praticado pelo cabo.
 
Outra jovem foi atacada com choques, golpes de cabo de vassoura, chutes e enforcamento e o namorado dela foi obrigado a assistir à sessão de tortura.
 
Além disso, dois dos homens foram colocadas dentro da viatura, algemados e ameaçados. Segundo o cabo, todos na casa deveriam ficar "de bico fechado", pois, "se abrissem o bico, sobraria para todo mundo lá no barraco". Em seguida, os militares desembarcaram as vítimas em locais diferentes.
 
Durante a fase processual, os militares foram presos preventivamente duas vezes, mas recorreram e conseguiram reverter a decisão. Agora, com a decisão do último dia 12, eles deverão responder ao processo presos.
 
 
Jornal Tudo BH
 

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