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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Mais 6 policiais militares são excluídos


Da PMMT....



Mais 6 policiais militares foram excluídos da Polícia Militar.
As portarias estão no Diário Oficial do Estado que circula nesta segunda-feira.
Os crimes vão acusados de roubo até homicídio.Entre os policiais excluídos está o soldado Valdei Lopes do Nascimento, acusado de envolvimento no homicídio de Elenilson Figueiredo Batare, ocorrido no dia 17 de março de 2007, no período noturno, em frente à residência da vítima, na região do Distrito de Jarudore, no Município de Poxoréu (251 km ao sul de Cuiabá).
Conforme as investigações, um veículo (supostamente um Fiat Palio de cor escura) chegou a cerca de 100 metros da residência e um dos ocupantes, cuja suspeita recai sobre o Ildefonso Dias Rodrigues, chamou a vítima e pediu água para colocar no radiador. Chovia e estava escuro. Ao retornar com a água, uma outra pessoa que estaria no interior do veículo e disparou 3 tiros contra a vítima, que veio a falecer no local. O autor dos disparos seria o policial.
Os irmão da vítima, Edmilson Figueiredo Batare, viu o crime e reconheceu Ildefonso, o soldado Nascimento e também o veículo pálio de cor escura. Os 2 acusados se envolveram em um acidente de trânsito pouco tempo depois do crime.

Os soldados da Polícia Militar de Cuiabá, Fernando Carlos Barbosa e Sérgio Cunha Cabral, também estão na nova lista dos excluídos. De acordo com a Portaria publicada no Diário Oficial do Estado que circula hoje, no dia 3 de agosto de 2009, por volta das 20h, na avenida Barão de Melgaço, os 2 foram filmados por uma câmera do sistema de monitoramento do Ciosp abordando um veículo de marca Golf/VW, com atitudes suspeitas de terem recebido valores para não autuar o veículo que encontrava-se com a documentação atrasada e ainda não informaram a ocorrência ao Oficial de Dia.
Diante de tal fato, foi instaurado Inquérito Policial Militar, detectando-se indícios de crime e transgressão disciplinar em desfavor dos militares.
Consta nos autos do Conselho de Disciplina que não há elementos contundentes que comprovem que os soldados teriam recebido qualquer valor para liberar o veículo. “Todavia, o processo está robusto de provas quanto à conduta irregular perpetradas pelos militares referentes à omissão de proceder às medidas legais de trânsito, bem como, deixaram de informar ao Oficial de Dia da ocorrência, vindo contrariar suas orientações”, diz trecho da portaria.
O soldado Fernando Carlos Barbosa foi incluído na corporação em 3 de julho de 1998. Neste período, possui 8 punições, sendo 4 prisões, a primeira por estar frequentado local incompatível com classe (local baixo meretriz) munido de arma de fogo, a segunda por ter sido flagrado pelo Oficial de Dia, quando de serviço dormindo no degrau da Escola Liceu Cuiabano em visível estado de embriaguez, terceira por ter envolvido em vias fatos, efetuando disparo de arma de fogo, a quarta por haver faltado o serviço.
O soldado Sérgio Cunha Cabral foi incluído na corporação em 25 de março de 2003 e foi detido uma vez por realizar festa dentro da Cadeia Pública de Vila Bela Santíssima Trindade, fornecendo churrasco e bebida alcoólica aos detentos e também foi preso por haver cometido o crime de deserção. Foi excluído da Polícia Militar em 2008 por ter sido autuado em flagrante delito por fraudes e estelionato, quando conduzia veículo Gol marca VW em companhia de outro militar, pela estrada que dá acesso a Bolívia, ao serem abordados pela Guarnição do Gefron, empreenderam em fuga. Todavia, foi reintegrado na corporação pelo Tribunal de Justiça.
Após a análise da vida funcional dos policiais, a Corregedoria afirma que “ficou evidente que ao longo de suas carreiras revelaram condutas irregulares e contrárias às normas castrenses, mesmo sendo sancionados por inúmeras infrações praticadas não surtiram efeito algum, pois, continuaram cometendo condutas incompatíveis de um policial militar, repercutindo assim negativamente na sociedade, e consequente trazendo o descrédito para Instituição Policial Militar”.


O soldado da Polícia Militar Jean Carlos Ferreira Batista é acusado de vender uma arma da Corporação. O revólver foi apreendido durante uma ação de prendeu uma quadrilha suspeita de vários roubos. Na ocasião, foram presos Alexsandro Ferreira de Souza e outros 3 indivíduos, sendo apreendidos com eles 4 pistolas, diversas munições e 1 revólver calibre 38, armamento este com numeração RF 656265, registrado como material da Fazenda Pública Estadual, pertencente à PM.
Alexsandro afirmou ter adquirido a arma do soldado Batista e pagou R$ 800. A negociação, sendo o preso, aconteceu na praça do contorno da caixa d’água no Bairro CPA-IV. Nas investigações foi possível descobrir através do livro de cautela do 3º BPM que o revólver em questão estava cautelado ao soldado Batista, que foi reconhecido por Alexsandro.
As investigações mostraram que no dia 13 de janeiro de 2009, o soldado estava na escala e cautelou o revólver calibre 38, com 7 munições. A arma não foi devolvida à reserva de armamento após término do serviço.
O policial ainda é investigado por furto de placa balística (centro frontal e dorsal) de dentro de uma viatura e por vender uma pistola 380 mm, roubada de uma empresa de mineração na cidade de Alto Paraguai.

Outro policial militar excluído da Corporação é o soldado Thiago Bonna dos Santos, preso em flagrante em novembro de 2009 por porte ilegal de arma de fogo, consumo de entorpecentes e tentativa de homicídio contra Reginaldo de Oliveira Silva, no bairro Pedregal, em Cuiabá.
Após a prisão, foi instaurado o Conselho de Disciplina, que culminou com a exclusão.
Consta na decisão que o soldado é usuário de drogas e ainda réu confesso dos crimes.


O sexto policial militar excluído da Corporação, com portaria publicada no Diário Oficial do Estado que circula hoje, é o soldado Mário Jorge Procópio Júnior. Ele foi preso no dia 16 de setembro de 2009, em flagrante, acusado de extorsão qualificada, cometido contra a vítima Josemar Bach. A prisão aconteceu próximo ao Atacadão do bairro Tijucal, em Cuiabá.
Josemar procurou a Polícia Civil informando que no dia 15 de setembro de 2009, estava em seu estabelecimento comercial quando foi abordado por 3 pessoas armadas, entre elas o soldado Mário Jorge, os quais estavam em um veículo Gol, de cor branca, onde determinaram que o mesmo entrasse no veículo sendo amarrado e encapuzado e depois de aproximadamente 40 minutos, chegaram a um local aparentando ser um “cativeiro”. Após a retirada do capuz e a algema da vítima, chegaram ao local Charles Luiz Santos e Nelson Connick, os quais passaram a atemorizar Josemar, dizendo que se não pagasse a dívida correspondente a R$ 130 mil, iriam matá-lo.
Consta ainda que a vítima, depois de entregar determinada quantia em dinheiro e um relógio ao soldado, o qual portava uma arma de fogo do tipo pistola, foi ordenado por este que ajoelhasse e que todos saíssem do quarto, pois iria matar a vítima. Implorando para não ser morto, mediante a promessa de que entregaria o dinheiro, decidiram que a vítima entregasse os valores no dia seguinte, 16/09, ao meio dia, sendo depois levado para casa em um veículo Fiat Uno, local onde pegaram o veículo da empresa em que a vítima trabalhava.
No dia 16 de setembro, às 12h, o soldado entrou em contato com a vítima para marcar o local onde o dinheiro seria entregue, ficando combinado o mercado Atacadão. Ocorre que a vítima compareceu ao local juntamente com policiais civis, os quais permaneceram em “campana” até o momento oportuno da abordagem e da prisão em flagrante do soldado, juntamente com Nelson Connick.
 


sgt carlos policial do povo Weblog

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