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sábado, 15 de dezembro de 2012

Cabo da PM é preso suspeito


  De estupro e extorsão em Contagem..


  O policial, Antônio Mendes Moura, é investigado pela Corregedoria da corporação por tentar arrancar dinheiro de uma jovem de 22 anos e da família dela. Ele está detido no 39º Batalhão aguardando decisões da Justiça Militar

Luana Cruz
Publicação: 12/09/2012 08:24 Atualização:
 
Está preso na sede do 39º Batalhão da Polícia Militar (PM) um cabo suspeito de extorsão e estupro em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O policial, Antônio Mendes Moura, estava sendo investigado pela Corregedoria da corporação por tentar arrancar dinheiro de uma jovem de 22 anos e da família dela. De acordo com o chefe da sala de imprensa da PM, major Gilmar Luciano dos Santos, o cabo prestou depoimento na tarde de terça-feira e fica afastado das atividades militares até o fim das apurações.

A jovem procurou a PM denunciando a perseguição do cabo Moura, que estaria ligando para a casa dela e cobrando dinheiro. Ela disse que foi abordada pelo PM no último domingo, quando estava com outras duas colegas em um bar, no Bairro Maracanã, onde mora. O PM, junto com dois amigos, teria obrigado a jovem a seguir com ele de carro para comprar papelotes de cocaína.

Ela obedeceu o militar e conseguiu a droga, mas ainda assim ele a manteve sob seu poder por algumas horas dentro do carro. Nesse intervalo, a jovem disse que foi molestada pelo policial, mas essa informação ainda está sendo apurada pela Corregedoria. Ela foi obrigada a depositar dinheiro na conta do PM, que depois de libertá-la continuou uma perseguição por telefone em busca de mais dinheiro. A mulher relatou para a polícia que também foi ameaçada de morte.

 
Na segunda-feira, a vítima - sob orientação da Corregedoria - marcou um encontro com o cabo Moura para entregar o dinheiro exigido, mas ele foi preso na emboscada. Segundo o major Gilmar, as investigações contra o cabo começaram porque o suposto crime de extorsão aconteceu quando ele estava fardado.

No flagrante de segunda-feira, o cabo Moura estava à paisana, mesmo assim o crime militar está configurado. O cabo teria dito em sua defesa que estava cobrando uma dívida antiga da jovem. Ele agora vai aguardar decisões da Justiça Militar. O em.com tentou falar com o advogado do militar, Hudson Geraldo dos Santos, mas não conseguiu contato. 







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