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sexta-feira, 21 de agosto de 2015


JUSTIÇA

Ex-policiais acusados de chacina são novamente presos

2ª Vara do Juri revoga prisão domiciliar dos acusados e determina que eles sejam encarcerados; o nome do presídio não foi revelado, os cinco ficarão em isolamento

06/05/2015 - 12h40 - Atualizado em 06/05/2015 - 18h34 | Do Correio.com
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Foto: Alenita Ramirez
Policiais são colocados em viatura para serem encaminhados a um presídio de segurança máxima
Policiais são colocados em viatura para serem encaminhados a um presídio de segurança máxima
Os cinco policiais militares que são acusados de participar da morte do adolescente Joab Gama das Neves, de 17 anos, em Campinas, durante a chacina que exterminou 12 pessoas em janeiro de 2014, foram novamente presos na manhã desta quarta-feira (6). Expulsos da corporação no ano passado, eles estavam em prisão domiciliar. De acordo com o delegado José Carlos Fernandes, do 1º Distrito Policial, a 2ª Vara do Juri revogou a prisão domiciliar dos acusados e determinou que eles fossem encarcerados. 
Os ex-PMs se apresentaram espontaneamente no 1º DP e foram encaminhados para uma unidade prisional do Estado que não será revelada. Os cinco ficarão isolados dos presos comuns porque correm risco de morte. 
Ex-policiais são novamente presos acusados pela chacina
Os 12 assassinatos em série ocorreram na periferia de Campinas entre a noite do dia 12 e a madrugada do dia 13 de janeiro. A única morte esclarecida até o momento é a de Joab Gama das Neves, de 17 anos, baleado na cabeça. Os policiais respondem por esse crime.

A participação dos PMs na morte de Joab só foi confirmada porque um dos policiais ouvidos durante a investigação teria sido reconhecido por uma testemunha que presenciou a morte de Joab. O militar, então, teria repassado aos investigadores os nomes dos outros policiais que também estavam trabalhando naquela noite. As outras 11 mortes da chacina ainda seguem sem esclarecimento.
Os seis policiais foram denunciados por homicídio duplamente qualificado. Cinco chegaram a cumprir prisão preventiva no Presídio Militar Romão Gomes, exclusivo para policiais que cometem crimes, mas foram libertados em junho. Após a libertação, os policiais voltaram a trabalhar no seu batalhão, mas realizavam tarefas administrativas.
Todos os acusados estavam lotados no 47º BPM (Batalhão da Polícia Militar), que atua na região onde ocorreu os crimes em série. Eles foram presos pela primeira vez em 30 de janeiro de 2014 e foram exonerados no dia 2 de dezembro do mesmo ano

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