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sexta-feira, 21 de agosto de 2015



Polícia faz reconstituição de morte de agente penitenciário em bar

12/06/2015 12h53
Da Redação
Reprodução simulada acontece na tarde desta sexta-feira (Crédito: Victor Farias/TNH1)
Reprodução simulada acontece na tarde desta sexta-feira (Crédito: Victor Farias/TNH1)

Atualizada às 15h10
A reprodução simulada do crime que vitimou o agente penitenciário Joab Nascimento de Araújo Júnior, 30 anos, no dia 13 de maio, está sendo realizada nesta sexta-feira, 12, em um bar localizado Rua Fernandes de Barros, no Centro de Maceió.
Cinco viaturas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) e a Força Nacional estão no local. Familiares de Joab Nascimento também acompanham a operação no local, bem como a família da soldado PM Izabelle, morta após ser baleada dentro de uma viatura em agosto de 2014. Os familiares de Izabelle estão dando apoio aos parentes do agente.
Cerca de oito pessoas participam da reprodução, que foi solicitada pela delegada que preside o inquérito. O outro agente penitenciário que estava com Joab no momento do crime informou, através de seu advogado, que não se sentia bem em participar da reprodução.
De acordo com o advogado Leonardo Moraes, responsável pela defesa dos três militares do Bope envolvidos no caso, em contato com o TNH1, disse que a reconstituição visa o esclarecimento total do crime, que se encaminha, segundo ele, para ser classificado como legítima defesa.
Moraes explicou ainda que a reconstituição será realizada pela equipe da Força Nacional, a pedido da própria Polícia Civil, que investiga o caso. “A polícia achou que a reconstituição é indispensável para apurar como o fato ocorreu. Ela vem confirmar a verdade: que o disparo foi realizado porque a vítima levantou abruptamente com a arma da mão, após receber vários comandos para levantar, mas não obedeceu”, opina.
Os três militares participam do trabalho desta tarde, que deve contar também com algumas testemunhas do crime.
O advogado afirma, levando em consideração a versão dos policiais, que um militar disparou um único tiro contra o agente penitenciário, que caiu no chão. O policial teria se dirigido até o corpo e retirado a arma de fogo. Em seguida, pediu socorro.
“A lei é bem clara quando afirma que se existe uma agressão iminente, é possível a reação através da legítima defesa”, disse Moraes.
‘Atirou para matar’, diz prima de Joab
A família de Joab Nascimento se mostrou inconformada com a possibilidade da morte do agente ser classificada como decorrente de uma ação em legítima defesa. “Esse policial não está preparado para defender a sociedade. Ele agiu como bandido. Não precisava ter atirado para matar”, afirmou uma prima de Joab. “Meu filho era um homem de bem. Nenhum pai quer ver o filho assassinado”, completou o pai do agente, Joab Nascimento.
As forças de segurança que participam da reconstituição ainda não se pronunciaram.
O caso
O agente penitenciário Joab Nascimento de Araújo Júnior, 30 anos, que foi baleado após se envolver em uma confusão em um bar no centro de Maceió, no dia 13 de maio, morreu na manhã do dia seguinte. Ele não resistiu aos ferimentos após passar por cirurgia, no Hospital Geral do Estado (HGE).
De acordo com informações do serviço social do HGE, o disparo atingiu vários órgãos e, mesmo com o trabalho da equipe médica, o agente não resistiu aos ferimentos e faleceu.
A confusão teria começado após Joab e seu colega de trabalho, Josiel Dias da Silva, de 39 anos, ficarem embriagados e causarem uma confusão em um bar próximo ao Colégio de São José, no Centro. Ao perceber que os agentes estavam armados, um dos funcionários acionou a polícia, que enviou uma guarnição do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) até o local.
Familiares acompanham reconstituição (Crédito: Victor Farias/TNH1)

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