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sexta-feira, 21 de agosto de 2015


Polícia faz reconstituição da ação do Bope que matou agente penitenciário
Joab Nascimento foi baleado durante ação da PM em bar no Centro. Ele foi socorrido, mas não resistiu e morreu no HGE.
12/06/2015 14h58 - Atualizado em 12/06/2015 16h28
Do G1 AL
Reconstituição é feita no bar onde agente foi baleado (Foto: Lucas Leite/G1)Reconstituição é feita no bar onde agente foi
baleado (Foto: Lucas Leite/G1)
A polícia faz na tarde desta sexta-feira (12) a reconstituição da abordagem de militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) que resultou na morte do agente penitenciário Joab Nascimento de Araújo, 30, dentro de um bar em Maceió, no último dia 13 de maio.
Nascimento foi baleado na região no abdômen e chegou a ser socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital no dia seguinte.
A versão apresentada pela equipe do Bope é de que ele reagiu à ação policial. Segundo militares, a ocorrência começou quando duas mulheres acionaram a guarnição do Bope informando que dois homens estavam tentando aliciá-las dentro de um bar.

Ainda de acordo com o Bope, a guarnição entrou e revistou todo mundo, mas o agente se negou a passar por revista. A polícia disse ainda que ele chegou a sacar uma arma e, por isso, foi baleado.

Apesar da afirmação dos militares, testemunhas rebatem, afirmando que Nascimento e o amigo estava apenas bebendo quando o Bope chegou.

Segundo a polícia, a reconstituição, que está acontecendo dentro do bar onde houve o caso, pretende esclarecer alguns pontos levantados durante a investigação. Além da Polícia Civil, da Força Nacional e de peritos, militares do Bope também estão no estabelecimento.
Familiares da vítima acompanham o procedimento no local. “Esperamos que a verdade seja esclarecida, e que o secretário de Defesa Social e o governador do Estado, Renan Filho, respondam por esse homicídio”, relata a mãe, Edla Rodrigues de Araújo.

O pai da vítima, Joab Nascimento, disse que a ação do Bope foi truculenta. “Trabalhei 30 anos na Polícia Militar e sei como são as coisas. Continuo acreditando no despreparo das pessoas que mataram o meu filho”, disse.

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