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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Oito PRFs são presos em operação na região Oeste

Policiais chegaram a transportar o contrabando nas próprias viaturas da PRF...
  • Neo Gonçalves
  • CGN c/ Assessoria

31 Maio 2012 | 07h51min



A Polícia Federal, com apoio da Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal, realiza hoje (31) no Paraná e em São Paulo a Operação Carro Forte. O objetivo é o combate à corrupção e à facilitação ao contrabando e descaminho, praticados por particulares e policiais rodoviários federais lotados na região de Foz do Iguaçu.
Os oito policiais alvos da operação foram presos. Eles trabalhavam nos postos de Céu Azul e Santa Terezinha de Itaipu. Seis foram presos trabalhando, um estava de folga e o outro afastado do serviço. Os nomes dos presos nao foram divulgados.
No total estão sendo cumpridos 14 mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e 28 de busca e apreensão. Também foi decretada a quebra de sigilo fiscal e o bloqueio de contas bancárias dos investigados e pessoas próximas. A ação mobilizou 146 policiais federais e dez policiais da Corregedoria da PRF.
O esquema
A investigação, executada pela Polícia Federal, acompanhou durante cerca de dois anos uma organização criminosa que atuava na BR-277, entre Foz do Iguaçu e Cascavel, facilitando a entrada no Brasil de mercadorias contrabandeadas de grande valor. Estima-se que o valor mensal dos produtos seja na casa dos milhões de reais. 
Os funcionários públicos envolvidos investiam o dinheiro conseguido com os crimes na compra de imóveis, carros de luxo e empresas e tinham padrão de vida elevado, incompatível com sua renda.  
Últimas informações
Durante a coletiva realizada na manhã de hoje (31) na Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu, representantes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal falaram sobre a operação: Gilson Luiz Cortiano, Superintendente da PRF/PR e José Alberto Iegas, Superintendente Regional da PF. Segundo eles, o envolvimento dos policiais era tanto que em alguns casos chegaram a transportar o contrabando nas próprias viaturas da PRF. Ainda não sabem há quanto tempo os crimes eram praticados.
Os policiais são acusados dos crimes de corrupção, formação de quadrilha e facilitação ao contrabando. Será aberto um processo administrativo contra os policiais que poderão ser expulsos da corporação. Também será feita a quebra do sigilo bancário dos envolvidos para levantar o valor movimentado pela quadrilha.

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