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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Cruz Vermelha vai participar


Morte no exílio15/05/2013 | 20h31Atualizada em 15/05/2013 | 20h33

Da exumação do ex-presidente João Goulart

Em reunião em Brasília, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, acertou parceria

Cruz Vermelha vai participar da exumação do ex-presidente João Goulart Guilherme Mazui/Agencia RBS
Cruz Vermelha atuou nas exumações de Salvador Allende e Pablo NerudaFoto: Guilherme Mazui / Agencia RBS
Tentativa de eliminar a suspeita de envenenamento do ex-presidente João Goulart, a exumação do corpo do gaúcho será acompanhada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
O procedimento, no cemitério de São Borja, ainda não teve a data marcada.
No próximo dia 29, em Porto Alegre, a família de Jango terá o primeiro contato com a CICV durante reunião, que também terá a participação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e do Ministério Público Federal (MPF).
O apoio do comitê foi confirmado na quarta-feira, em Brasília, pelo diretor de operações da instituição, o suíço Pierre Krähenbühl, após encontro com a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. A Cruz Vermelha é acostumada a atuar como observadora internacional na identificação de restos mortais, tendo trabalhado, inclusive, nas exumações do ex-presidente chileno Salvador Allende e do poeta Pablo Neruda.
— Temos experiência técnica e científica, além de uma rede de especialistas pelo mundo, para ajudar neste tipo de investigação — destacou Pierre.
O CICV só vai definir como auxiliará na exumação de Jango após o contato com os familiares, dia 29. Na oportunidade, as especificidades do caso serão discutidas por peritos, a fim de agilizar a definição de quais exames seriam capazes de identificar o suposto veneno que teria matado o gaúcho em 1976, na Argentina, quando já estava no exílio imposto pelos militares.
— O pedido de apoio de peritos internacionais partiu da própria família do ex-presidente e fizemos questão de atender. O comitê da Cruz Vermelha é essencial para a isenção dos trabalhos que serão realizados — avaliou a ministra Maria do Rosário.
A presença do CICV não exclui a participação da Polícia Federal na exumação, assim como de peritos argentinos e de outros países. A decisão agradou o neto de Jango e advogado do Instituto João Goulart no caso, Christopher Goulart. Ele também defende o envio das análises dos retos mortais do avô para laboratórios estrangeiros.
— O ideal seria três laboratórios diferentes. Aumentaria a transparência da exumação, sendo que um laudo poderia complementar o outro — alega.
BRASÍLIA


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