Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

terça-feira, 21 de maio de 2013

Delegado suspeito de atirar em namorada


Se envolveu em confusão antes de se entregarO policial Geraldo do Amaral Toledo Neto, de 40 anos, ameaçou uma vendedora no shopping Oiapoque. Polícia Civil disse que informações sobre o caso serão esclarecidas na noite desta terça-feira

Rangel Faula - TV Alterosa
Publicação: 16/04/2013 15:37 Atualização: 16/04/2013 17:46
Geraldo Toledo é suspeito de tentar matar a namorada de 17 anos com tiro na cabeça (Reprodução Facebook)
Geraldo Toledo é suspeito de tentar matar a namorada de 17 anos com tiro na cabeça

O delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, de 40 anos, principal suspeito de tentar matar a namorada, A. L. S de 17 anos, se envolveu em uma briga com comerciantes do shopping popular Oiapoque na manhã dessa segunda-feira, poucas horas antes de se entregar à polícia. A denúncia foi feita por uma vendedora que trabalha em uma loja de capacetes. Ela informou que o homem chegou a sacar uma arma para ameaçar seguranças do centro de compras. Câmeras de segurança mostram o momento que ele entra no local.

De acordo com a vendedora Elizete Antunes, o delegado chegou no shopping na manhã de segunda-feira e foi direto no box onde ela trabalha. Ele pediu um desconto grande em um dos capacetes, o que foi negado pela mulher. "Eu disse que era uma mercadoria nacional e que eu tinha pago nota fiscal e não poderia fazer o preço menor", contou Antunes. Insatisfeito com a resposta, Geraldo começou a agredir verbalmente a funcionária. "Ele falou que eu era piranha e vagabunda e que teria de fazer o capacete por R$ 300", disse. 
Depois da briga, o delegado, segundo a vendedora, deu umas voltas pelo shopping e depois voltou para frente do estande. Neste momento, seguranças tentaram contê-lo no local. Porém, o policial sacou uma arma e colocou no peito do funcionário. Em seguida, se aproximou novamente da mulher e voltou a fazer ameaças. "O homem começou a falar que tinha dinheiro por ser delegado e da polícia. E também que eu não sabia com quem estava mexendo", contou Elizete. 
Câmeras de segurança mostram o delegado no shopping popular (Reprodução câmeras de segurança)
Câmeras de segurança mostram o delegado no shopping popular
Após a confusão, o delegado deixou o local. Nas imagens das câmeras de segurança do shopping, o policial aparece andando próximo ao box de capacetes com uma mochila nas costas. O vídeo não mostra o momento em que ele saca a arma e ameaça os seguranças. 

No início da noite o delegado se apresentou na Corregedoria-Geral, em Belo Horizonte. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, as informações sobre o caso só serão repassadas pelo corregedor na noite desta terça-feira. 

Fim do relacionamento 
O delegado Geraldo de Toledo da Divisão de Polícia Especializada da Mulher, Idoso e Deficiente Físico de Belo Horizonte, tinha um relacionamento de pelo menos dois anos com a adolescente. Segundo a Polícia Militar, no domingo o delegado foi buscar a jovem em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas. Por volta das 19h50, a PM recebeu a denúncia da briga de um casal na estrada entre Ouro Preto e o distrito de Lavras Novas. Vinte minutos depois, a corporação recebeu novo chamado, de que A. deu entrada numa unidade de pronto atendimento (UPA) com um tiro na cabeça. 

Funcionários da unidade de saúde informaram a PM que um homem deixou a adolescente no hospital e informou que ela teria tentado suicídio. Porém, não quis se identificar e saiu sem deixar telefones de contato em um Peugeot preto. Imagens das câmeras de segurança de um posto de gasolina, conseguiram flagrar o delegado Geraldo Toledo na companhia da adolescente antes do crime. 

A. segue internada em estado grave no Hospital João XXIII. Nessa segunda-feira, ela passou por cirurgia. 

Antecedente criminal Em 2011, o delegado Geraldo Toledo, ficou detido uma semana  na Corregedoria de Polícia Civil, em Belo Horizonte. Toledo já foi delegado de trânsito em Betim e foi preso por suspeitas de envolvimento em uma quadrilha nacional de roubo de caminhões e falsificação de documentos. Ele foi libertado, mas continuou respondendo em liberdade pelo crime. A quadrilha teria movimentado cerca de R$ 2 bilhões no país em esquemas ilegais nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Em relação a esse caso, a Corregedoria informou que ele poderá ser expulso da corporação,
como prevê a lei.




Nenhum comentário:

Postar um comentário