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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Dois quilos de droga somem de delegacia

Publicado por Ministério Público do Estado do Paraná(extraído pelo JusBrasil) - 6 anos atrás
Ninguém sabe, ninguém viu, mas dois quilos de crack e um de cocaína desapareceram do cofre da delegacia; Conselho de Segurança e OAB se dizem espantados
Um quilo de cocaína e dois de crack sumiram do cofre da 8ª Subdivisão de Polícia Civil de Paranavaí (a 70 quilômetros de Maringá). A denúncia chegou ao Ministério Público (MP) e, em 2 de abril, quatro promotores criminais e do patrimônio público da Comarca fizeram uma visita à delegacia e constataram a falta dos produtos. As drogas apreendidas por policiais ficam sob custódia da delegacia, armazenadas em um cofre.
Segundo o promotor Sílvio Aparecido dos Santos, foi instaurado um procedimento investigatório, presidido pelo MP e do qual participa a Corregedoria da Polícia Civil. "A Corregedoria tem de identificar o autor do sumiço e quem deixou de guardar, com zelo, a droga que estava no cofre."
O juiz Luiz Eduardo Asperti Nardi, da 1ª Vara Criminal de Paranavaí, adiantou que há um pedido do MP para que seja feito um levantamento de todos os autos de apreensão de drogas dos processos da 1ª Vara Criminal. "O pedido é para efeito de conferência, já que foram encontradas diferenças na quantidade de entorpecentes que estavam no cofre e a que consta dos processos."
A promotora Andréa Fabiana Pussi Baradel, que participou da diligência à delegacia, confirmou que parte das drogas apreendidas pela polícia não estava no cofre. "Isso está sendo apurado agora", diz a promotora, que evita falar em suspeitos. "Informamos à Corregedoria da Polícia Civil que eles deveriam tomar providências na área administrativa."
"Desestímulo" A notícia do sumiço das drogas, na opinião de Jesus Carlos Pereira da Penha, presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de Paranavaí, é preocupante para a segurança pública do município.
"Um acontecimento desses acaba desestimulando a comunidade a denunciar o tráfico de drogas", acredita. Penha disse que pretende se reunir com o delegado-chefe, Marcolino Aparecido da Costa, para cobrar providências.
"A comunidade deposita credibilidade na polícia e no disque-denúncia, mas aí acontece outro episódio negativo envolvendo a polícia", questiona o presidente do Conseg, referindo-se ao afastamento do comando do 8º Batalhão de Polícia Militar de Paranavaí, no fim do mês passado (ver matéria abaixo).
O delegado-chefe não quis se pronunciar. Fonte: O Diário do Norte do Paraná

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