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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Testemunhas do caso Amarildo estão oficialmente

tualizado: 03/10/2013 17:36 | Por Agência Brasil, Agência Brasil

No programa de proteção do governo federal..


Akemi Nitahara

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O adolescente de 16 anos e a mãe dele, testemunhas no 
inquérito que investiga o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo 
de Souza, foram oficialmente incluídos no Programa de Proteção à Criança 
e ao Adolescente Ameaçado de Morte, do governo federal.
A informação foi confirmada hoje (3) pela Secretaria de Direitos Humanos da 
Presidência da República, que coordena o programa. Os dois deixaram o Rio 
de Janeiro no dia 21 de setembro e foram levados para 'um local seguro'. 
Ao depor na polícia, o adolescente disse que Amarildo fora morto por um 
traficante da Rocinha, mas depois declarou que foi coagido por policiais 
militares para dar o depoimento.
Ontem (2), o titular da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil fluminense, 
delegado Rivaldo Barbosa, disse que indiciou dez policiais militares (PMs) 
pelo desaparecimento de Amarildo. Eles vão responder pelos crimes de 
tortura seguida de morte e ocultação de cadáver.
O inquérito tem 2 mil páginas e foi entregue ao Ministério Público do Rio de 
Janeiro na terça-feira (1º). O ajudante de pedreiro sumiu no dia 14 de julho,
 depois de ser levado por PMs para a sede da UPP na comunidade. 
O ex-comandante da unidade sustentou que Amarildo foi ouvido e liberado,
 mas nunca apareceram provas que mostrassem o pedreiro saindo da UPP,
 pois as câmeras de vigilância que poderiam registrar a saída dele não 
estavam funcionando.
Edição: Aécio Amado
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