Polícia Militar de Minas Gerais Mata Duas Pessoas em BH à Queima Roupa
Três soldados e um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais foram presos após prestarem depoimentos à corregedoria da instituição a respeito de dois assassinatos na Vila Marçola, no Aglomerado da Serra, favela na região centro-sul de Belo Horizonte. Entre os militares presos, um atua há 17 anos no Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas - ROTAM.Relatos de moradores apontam a ROTAM como uma polícia violenta e corrupta bastante conhecida na capital mineira. Há depoimentos de populares de que policiais corruptos lotados na ROTAM recebem propina para permitir e facilitar o tráfico de drogas na localidade. A versão oficial procura desmentir que os policiais criminosos são milicianos e nega que existe milícias em Belo Horizonte.
Os Crimes por Trás do Duplo Assassinato em Minas Gerais - Diário de Pernambuco
"Execução em favela mineira abre espaço para denúncias de extorsão e ligação de policiais com bandidos. Um esquema de milícia tão bem articulado como os de morros violentos do Rio de Janeiro. Denúncias dão conta de que, por trás do assassinato de Jeferson Coelho da Silva, 17, e de Renilson Veriano da Silva, 29, na madrugada do sábado, há um megaesquema de policiais militares para cobrar propinas de traficantes em troca da livre atuação nos pontos de venda de drogas, no maior conjunto de favelas de Belo Horizonte, o Aglomerado da Serra. Extraoficialmente, nomes de dois policiais que não participaram da execução foram confirmados como suspeitos de envolvimento no esquema.No dia seguinte ao fim de semana de conflito com a PM no aglomerado, moradores ´cansados dos abusos` detalharam ao Estado de Minas/Diario o suposto esquema envolvendo policiais do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) e do 22º Batalhão de Polícia Militar em matanças, agressões - inclusive com a possível existência de um grupo de extermínio - e tráfico e consumo de drogas. Eles teriam executado sumariamente Jeferson e Renilson ao confundi-los com traficantes. ´Os quatro policiais do Rotam foram ao local cobrar a 'caixinha' da semana. A cada semana, depois do pagamento de R$ 1 mil, os traficantes das 17 ou 18 bocas ficam livres para traficar. Tudo sob a proteção de PMs. Na sexta, a propina não foi paga, o que gerou revolta entre os militares`, relata o líder comunitário Paulo (nome fictício), que, com medo de retaliação, prefere não denunciar o esquema, instalado há um ano e meio. ´É falar e morrer`, diz.
Em entrevista ao EM/Diario, a primeira testemunha ocular a ser ouvida pela Polícia Civil no Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) confirmou que a história é bem diferente da relatada pelos militares. ´Depois do primeiro tiro, Jeferson estava vivo. Gemendo no chão, gritou: 'Mãe'`, relata Fabiana (nome fictício), que presenciou os fatos por 10 minutos da fresta da janela de casa. ´Um dos PMs lhe disse: 'Você quer sua mãe? Toma'. E disparou mais uma vez nele`, recorda. Ela foi ameaçada pelos PMs. Minutos depois, equipes da PM teriam chegado ao local para acobertar o caso. Um cabo do 22º Batalhão, identificado pelo apelido de ´Cabeça de Repolho`, reconheceu o erro cometido pela guarnição da Rotam e, segundo o líder comunitário Paulo, disse: ´Vocês fizeram a maior m# da vida. Desce com os corpos`, orientou.
Antes, segundo o denunciante, ´eles tiraram duas fardas de uma mochila na viatura e as usaram para incriminar as vítimas`. O tenente Clayton Santana, do Rotam, relatou à imprensa a versão que entre 15 e 20 homens, armados e fardados como PMs, teriam atirado nos militares e eles só revidado. O subcomandante do 22º Batalhão, major Luis Francisco Filho, responsável pela operação no Aglomerado, disse que o Rotam não estaria envolvido. Mas os militares teriam subido o morro pela parte de trás e ameaçaram: ´Quem abrir a boca vai morrer. Nós vamos matar mesmo`, diz Paulo.
A Corregedoria da Polícia Militar abriu inquérito para investigar o caso. O Ministério Público diz que é cedo para se pronunciar. O chefe do Comando de Policiamento Especializado, tenente-coronel Antônio Carvalho, confirmou o afastamento dos quatro militares da Rotam acusados da execução de Jeferson e Renilson, enquanto as denúncias são investigadas. ´A PM não quer encobrir nada e é preciso de se mostre isso à comunidade`, disse. O secretário de Estado da Defesa Social, Lafayette Andrada, confirmou o afastamento, mas manteve a versão dos policiais. Ele desacreditou a possibilidade de os PMs cobrarem propina. O governador Antonio Anastasia determinou apuração rigorosa do caso. (Do Estado de Minas)"
Repercusão dos Crimes Policiais na Imprensa Nacional
Após morte em favela, policiais são presos em Minas Gerais - Último Segundo Testemunha nega versão da PM sobre crime em Minas - Estadão Homens mortos na Serra levaram tiros no peito, diz polícia - G1IML: tiros que mataram 2 em favela de MG foram a curta distância - Terra PM afasta quatro policiais após mortes em favela de Belo Horizonte - R7 Corregedor anuncia prisão de militares envolvidos em operação no bairro Serra - Coletivo de Imprensa Após morte em favela, deputados de Minas querem fim de batalhão - Último SegundoCorrupção Policial no Brasil
Visão da Realidade Sobre Crimes e Corrupção de Estado e de Governo no Brasil
A mídia tem mostrado a extensa relação das denúncias de corrupção e crimes policiais que chocaram o Brasil nos últimos tempos, principalmente, nas esferas dos governos Federal, estaduais e até municipais, (guardas municipais). Em muitos estados as verbas orçamentárias destinadas a manutenção dos serviços públicos passaram a ser sistematicamente desviadas para projetos, em geral, de obras destinados a render propinas e comissões. Com isso a administração pública, representada pelos serviços de segurança pública apresentam baixíssima produtividade e deixam de atender largas faixas da população. Essa falta de assistência e amparo aos cidadãos é uma consequência imediata dos desvios de conduta dos governantes e policiais que resultam em funestas consequências, visto que, os índices de criminalidade são altíssimos e epidemias estão fora do controle, sem lembrar o mau atendimento nas delegacias de polícia, e a segurança pública, que apesar de deficiente, nem atende a toda a demanda, além de não investigar com rigor e tolerar crimes e corrupção policial. É na área do governo federal, entretanto, que se exige da sociedade o mais vigoroso obstáculo ao incremento desse terrível cancro pelos malefícios que acarreta para o desenvolvimento econômico e social do país, minando a construção da nova sociedade que se deseja, de forma a equipará-la às potências mais desenvolvidas.COMBATE AO CRIME - Fim de corrupção policial é primeiro passo, diz diretor da Justiça Global
A Segurança Pública é a questão mais urgente a ser resolvida no Brasil, na avaliação do diretor da ONG Justiça Global e professor da Universidade de Harvard, James Cavallaro.CRIME POLICIAL
Imagens registraram o assassinato do coordenador do grupo AfroReggae, Evandro João Silva. Policiais militares omitiram socorro e se apossaram dos bens da vítima. 1 - 2 - 3Crime Organizado, Drogas, Corrupção Pública
Observações comparativas sobre Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, México e Venezuela
1 - Polícia e corrupção: elementos para a construção de...
2 - Redes de idéias e práticas em Segurança...
3 - Desembargadora é acusada por crimes de corrupção...
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Presa primeira oficial na história da PM acusada de corrupção
Elisabete Soliman é a primeira oficial detida na história da PM, acusada de receber R$ 30 mil por mês de propina. A Polícia Militar de São Paulo suspeita que a tenente-coronel tenha praticado crime de corrupção em esquema de facilitação de caça-níqueis e também extorsão de perueiros ilegais na Grande São Paulo. Os políticos recebem altos salários e mesmo assim são corruptos. Avalie se "Baixo salário facilita corrupção policial" e como se explica então a corrupção generalizada entre os políticos?http://www.portaldapampulha.com/CRIMES_POLICIAIS.htm
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