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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Prisões de coronéis que teriam alertado colegas de farda foram desnecessárias

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Por Suelen Alencar/ Única News

Segunda-feira, 26 de Junho de 2017, 10h:13

As prisões do Corregedor Geral da PM, o coronel Alexandre Correa Mendes  e o Diretor de Inteligência da PM, o tenente coronel da corporação Victor Paulo Fortes Pereira repercutiu negativamente dentro da corporação da PM. O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso (Assof-MT), o tenente coronel da PM Wanderson Nunes Siqueira, disse á imprensa que a atitude de Mendes e Pereirra não se encaixa  nos requisitos que determina a prisão administrativa. 

“Os requisitos que justificam uma prisão provisória, uma prisão administrativa, seria coação de testemunha, obstrução à Justiça, o que não aconteceu. As prisões que foram determinadas pelo Tribunal de Justiça foram todas elas cumpridas. Então entendemos que houve perda do objeto e não há necessidade da manutenção deles presos”, explicou Wanderson em entrevista ao TVCA no último sábado. 

Na última sexta-feira (23), a Justiça determinou as prisões preventivas do secretário-chefe da Casa Militar, Evandro Alexandre Ferraz Lesco e seu adjunto, o tenente coronel Ronelson Jorge Barros. Também foram decretadas as prisões do tenente-coronel Januário Batista e um sargento identificado como Euclides Luiz Torezan. Todos são suspeitos de atuarem no esquema de grampos ilegais operados por policiais militares em Mato Grosso. O mandado atendeu a um pedido assinado pelo desembargador Orlando Perri em ação que apura suspeitas dos grampos ilegais.

No entanto na manhã de sexta-feira,  houve um suposto vazamento da informação quanto a essas prisões.  O governador Pedro Taques (PSDB) enviou um ofício ao presidente do TJ Rui Ramos, no qual solicitou informações quanto a presença do Corregedor-Geral da Polícia Militar, Sr Ce. Alexandre Corrêa Mendes, e o diretor de Inteligência da Polícia Militar, Ten Cel Victor Payulo Fortes Preirira estevirema no Palacio Paiaguás na manhã dessa sexta-feira (23), e teriam 'avisado' aos secretário de Estado Evandro Lesco e Airton Benedito para "se prepararem" para possiveis buscas e apreenções - tanto na Casa Militar quanto nos seus endereços particulares. 

Quanto a presença dos oficiais na Casa Militar, o presidente Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso (Assof-MT) disse que  ambos foram até o palácio para tratar de assuntos instuticionais da Polícia Militar e que hou apenas uma conversa informal.

“O coronel Mendes e o tenente coronel Fortes foram se reunir com o Chefe da Casa Militar para tratar de assunto institucional da PM. Chegando lá adentraram à sala o Chefe da Casa Civil e o Secretário de Justiça e Direitos Humanos. Uma conversa informal que eles garantem que não houve vazamento nenhum de informação. Terminada a reunião eles retornaram para suas atividades e foram surpreendidos com o nome deles sendo aventados como vazamento de informações sigilosas em relação a cumprimentos de mandados de busca e apreensão”, explicou Wanderson.


Troca de comando 

O governador Pedro Taques (PSDB) e o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, anunciaram nesta sexta-feira (23) a substituição do comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso. O coronel Marcos Vieira da Cunha vai assumir o Comando Geral da PM no lugar do coronel Jorge Luiz de Magalhães. A troca será oficializada na segunda-feira (26), em solenidade no Comando Geral da Polícia Militar,mas abre espaço para as especulações  nos bastidores da política de que a mudança seria por conta de vazamentos de informações quanto a prisões na investigação dos grampos ilegais. 

Casa Militar

Após as prisões da última sexta-feira (23),  Taques emitiu uma nota, na qual anunciou a nomeação do Cel PM Wesley de Castro Sodré, atual Comandante Regional do CR 7 (Tangará da Serra e região) para responder interinamente pela Chefia da Casa Militar.

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