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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Soldados do Exército são presos por tentativa de assalto à padaria no PR
Depois da fuga, os soldados voltaram para o quartel. Um deles, ainda registrou um BO contra o roubo da moto usada no assalto.
25/10/2013 13h54 - Atualizado em 25/10/2013 13h57
Por Priscila Luparelli
Cascavel, PR
Dois soldados do Exército foram presos após tentar assaltar uma padaria em Cascavel, no Paraná. Um deles ainda tentou dar queixa na polícia sobre um suposto roubo da moto que foi usada no assalto.
Imagens de uma câmera de segurança mostram Giovane Alves e Lucas Perozzo, de 19 anos, descendo da moto e se preparando para o assalto. Dentro da padaria, eles apontaram a arma para o homem que estava no caixa. O pai da vítima reagiu e brigou com os assaltantes, que saíram correndo e subiram na moto para fugir.
Um motorista que passava pelo local, percebeu o roubo e jogou o carro em cima deles. Os bandidos saíram correndo. Em seguida, os assaltantes passaram no quartel, que fica a menos de um quilômetro da padaria, para trocar a roupa usada no assalto pela farda.
De acordo com a polícia, um deles foi para casa e o outro foi para a delegacia. Ele reclamou que a moto tinha sido roubada e queria registrar um boletim de ocorrência.
O delegado Edgar Santana já tinha sido avisado do crime e identificado um dos rapazes, a mentira não durou muito. “Como já tínhamos conhecimento que era ele, ele foi autuado em flagrante por tentativa de latrocínio”, relata.
Os jovens entraram para o Exército há sete meses e agora estão presos. Eles vão responder a um processo administrativo e podem ser expulsos do Exército. A polícia também encontrou armas e maconha com eles.
Por pouco, o assalto não terminou em tragédia. No momento que o dono da padaria reagiu, um dos assaltantes atirou e quase atingiu um cliente, que estava ao lado do caixa. A bala passou de raspão na cabeça, furou o boné dele e parou no teto.
Volmir Piano, o dono da padaria, é o homem que reagiu. Ele sabe que fez a coisa errada. "Na hora eu não sabia que eu tinha essa reação. Foi instinto. Você vê um filho teu assaltado, chamado de vagabundo. Aí é muita covardia. Aí eu reagi, nem eu sabia que tinha essa reação”, relata.
O comerciante ficou indignado porque os soldados eram fregueses da padaria. “Cliente nosso, ele conhece o ambiente, por isso vieram assaltar. Eu fiquei decepcionado, porque a gente confia. O quartel é para ser um exemplo”, afirma.


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