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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Homem foi morto após tentar, segundo a polícia, escapar de uma abordagem policial. Policiais teriam confundido celular com arma

Agência Estado  - Atualizada às
Agência Estado
Foto: Futura Press
Carro de publicitário morto por policiais militares em São Paulo
O publicitário Ricardo Prudente, de 39 anos, foi morto a tiros por policiais militares na noite de quarta-feira (18), na Avenida das Corujas, perto da Praça do Pôr-do-sol, no Alto de Pinheiros, zona oeste da capital. De acordo com nota oficial divulgada pela PM, o motorista fugiu de uma tentativa de abordagem, por volta das 23h. Perseguido, bateu em outra viatura que tentou interceptá-lo e foi baleado depois que os policiais "visualizaram Ricardo com um objeto na mão, pensando se tratar de uma arma". O objeto seria um celular.
Socorrido ao Hospital das Clínicas, o publicitário não resistiu ao ferimentos. Os PMs, dois soldados e um cabo, estão presos no Presídio Romão Gomes, na zona norte, onde aguardaram o resultado do inquérito policial. O caso foi registrado no 14º DP (Pinheiros), como homicídio doloso - com intenção de matar.
O publicitário portava uma pequena quantidade de maconha, mas não foram encontradas armas em seu veículo, um Ford Fiesta.
No comunicado, a Polícia Militar informou que "lamenta a ocorrência" e que apura se, de fato, os policiais confundiram o celular do publicitário com uma arma. A corporação afirma que "dá indícios de falhas de procedimento inaceitáveis" e conclui o comunicado se desculpando pelo ocorrido. "A Polícia Militar pede desculpas à família, à sociedade e esclarece que, após as apurações, os envolvidos pagarão pelos seus erros na medida de suas atitudes."

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