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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Júri de militares acusados de matar comerciante deve acabar nesta quarta-feira

14/7/2014 às 20h18

Motivo é o grande número de testemunhas e réus que serão ouvidos

Do R7 com Record Minas
O julgamento dos seis policiais militares acusados de matar uma comerciante em fevereiro de 2004, na MG-010, próximo à Pedro Leopoldo, na Grande BH, deve durar até a próxima quarta-feira (16). O motivo é o grande número de réus e testemunhas que devem ser ouvidos durante as sessões. Até o momento, a maioria das pessoas ouvidas declarou não saber se o tiro que atingiu a vítima partiu da arma de policiais.
O júri teve início na manhãm desta segunda-feira (14), no Tribunal do Júri de Vespasiano, também na região metropolitana. Os policiais são acusados ainda por tentativa de homicídio contra um motorista e um assaltante envolvidos na confusão. Trinta e duas pessoas já foram dispensadas.
Um dos réus responderia também por lesão corporal de outra vítima. No entanto, a promotora Marina Kattah apresentou uma questão de ordem no início do julgamento afirmando que o crime de lesão corporal praticado por José Luiz da Silva seria de ordem militar e, por isso mesmo, não poderia ser julgado pela Justiça comum. Neste caso, o juiz Fábio Gameiro Vivancos acolheu a questão da promotoria e apenas os crimes de homicídio e tentativa de homicídio serão julgados pelo tribunal do júri.  
Além de José Luiz da Silva, estão sentados no banco dos réus Marcílio Ramos Correa Vieira Júnior, Edson Simonal Martins, Robson Balbino Leonardi, Claudinei Cassemiro e Renato Loscha. Eles serão julgados por um conselho de sentença formado por três homens e quatro mulheres.   
Entenda o caso
Em fevereiro de 2004, policiais militares pararam dois carros na MG-010 para usá-los como bloqueio a três suspeitos de roubo em fuga. Os motoristas foram orientados a se esconder em um matagal próximo. Durante a abordagem, os assaltantes correram para o mesmo lugar e os policiais abriram fogo. Ana Paula Nápoles da Silva morreu na hora. Outro motorista, M.S.A., e um dos suspeitos, J.N.S., foram baleados e sobreviveram. Como os suspeitos estavam desarmados, a Justiça considerou que os tiros partiram dos militares.

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