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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Julgamento de militares acusados de matar comerciante é retomado na Grande BH

15/7/2014 às 09h46

Sessão recomeçou por volta de 9h, com o depoimento de um policial envolvido nas ações

Do R7
Depois de um longo dia destinado ao depoimento de testemunhas, recomeçou na manhã desta terça-feira (15) o julgamento dos seis policiais militares acusados de matar uma comerciante por engano durante uma operação na MG-010. A sessão, que estava marcada para 8h45, abriu os trabalhos com aproximadamente 15 minutos de atraso no Tribunal do Júri de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. 
Um policial que participou da ação na rodovia será a primeira testemunha a ser ouvida hoje. Devido ao grande número de oitivas, a previsão é que o julgamento termine somente nesta quarta-feira (16). O júri teve início na manhã desta segunda-feira (14) e foi encerrado por volta de 21h20. Os policiais são acusados ainda por tentativa de homicídio contra um motorista e um assaltante envolvidos na confusão. Trinta e duas pessoas já foram dispensadas.
Um dos réus responderia também por lesão corporal de outra vítima. No entanto, a promotora Marina Kattah apresentou uma questão de ordem no início do julgamento afirmando que o crime de lesão corporal praticado por José Luiz da Silva seria de ordem militar e, por isso mesmo, não poderia ser julgado pela Justiça comum. Neste caso, o juiz Fábio Gameiro Vivancos acolheu a questão da promotoria e apenas os crimes de homicídio e tentativa de homicídio serão julgados pelo tribunal do júri.  
Além de José Luiz da Silva, estão sentados no banco dos réus Marcílio Ramos Correa Vieira Júnior, Edson Simonal Martins, Robson Balbino Leonardi, Claudinei Cassemiro e Renato Loscha. Eles serão julgados por um conselho de sentença formado por três homens e quatro mulheres.   
Entenda o caso
Em fevereiro de 2004, policiais militares pararam dois carros na MG-010 para usá-los como bloqueio a três suspeitos de roubo em fuga. Os motoristas foram orientados a se esconder em um matagal próximo. Durante a abordagem, os assaltantes correram para o mesmo lugar e os policiais abriram fogo. Ana Paula Nápoles da Silva morreu na hora. Outro motorista, M.S.A., e um dos suspeitos, J.N.S., foram baleados e sobreviveram. Como os suspeitos estavam desarmados, a Justiça considerou que os tiros partiram dos militares.

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