"A família quer uma explicação", diz primo de jovem morto por engano durante abordagem da PM
Adolescente de 16 anos foi baleado na cabeça, na noite de domingo, em Taboão da Serra
- SÃO PAULO
Do R7, com Balanço Geral
João Vitor (foto) foi baleado na cabeça
Reprodução/Rede Record
A família de João Vitor Ferreira Macedo, de 16 anos, quer que a PM justifique a abordagem que resultou na morte do adolescente, na noite de domingo (25), em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. O primo da vítima, Vanderson Simões Dias, disse que não consegue entender a motivação do disparo que atingiu o garoto.
— A família quer uma explicação, porque o policial faz uma abordagem, está fazendo o trabalho dele, mas sem mais nem menos dá um tiro na cabeça. Então tem que ter uma justificativa concreta para ter tido essa atitude.
O adolescente estava na garupa de uma moto, acompanhado de outro rapaz, no bairro Pirajussara. Policiais militares da Rocam procuravam por uma dupla suspeita de roubo, que também estaria em outra moto.
A motocicleta dos rapazes foi parada e durante a abordagem João Vitor foi baleado na cabeça. Depois, a polícia entendeu que não se tratavam dos suspeitos que estavam sendo procurados.
A Polícia Civil entendeu que houve erro no momento da abordagem e o policial que atirou foi preso em flagrante e encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes. Após a morte do rapaz, moradores do bairro fizeram um protesto e um ônibus foi incendiado.
Em nota, a Polícia Militar informou que apura os fatos e que um procedimento foi aberto na Corregedoria para acompanhar o caso.
Assista ao vídeo:
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