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domingo, 2 de dezembro de 2018

Policial é afastado após atirar várias vezes contra carro de família; cadeirinha de bebê foi atingida








Matinhos Publicado em 
Uma família está aterrorizada depois de sofrer um atentado a tiros no último domingo (7), em Matinhos, Litoral do Paraná. Um casal, junto com o filho de apenas três anos, teve o carro atingido por quatro tiros, que teriam sido disparados por um investigador da Polícia Civil de Curitiba. Uma das balas atingiu a cadeirinha do filho mais novo do casal que, por sorte, não estava no veículo.
A família seguia de carro pela Avenida Beira Mar quando, ao virar em outra rua, passou pelo veículo do investigador Getúlio Vieira Lisboa, que estava parado. Neste momento, pelo menos quatro tiros foram disparados. “Quando a gente passou, simplesmente ele já desceu atirando. Nosso carro estava em movimento, nosso carro não estava nem parado. (...) A gente pensou que fosse algum assalto, alguma confusão com algum outro carro e não tinha relação nenhuma”, disse o motorista do veículo, que não quis ser identificado.
Um dos tiros chegou a atingir a cadeirinha do filho mais novo no casal, que não estava no carro no momento do atentado. “Por Deus, o meu piazinho menor não estava, pois poderia ter sido pior. A gente não tem explicação para um motivo desse, dele fazer isso. A gente não devia nada, a gente não deve, a gente não é... a gente é pessoa de bem”, desabafou. A família, mesmo aterrorizada, seguiu em frente e tentou fugir até a Delegacia Cidadã, com o intuito de pedir ajuda. O investigador, porém, foi atrás e continuou com as ameaças. “A gente pulou o muro e, simplesmente, ali a gente pediu ajuda na rua de trás. Quando a gente pediu ajuda na rua de trás ali, ele passou de novo com o carro dele", disse. 
O homem, que de acordo com a família apresentava sinais de embriaguez, chegou a render um dos investigadores da Delegacia, sendo desarmado somente quando a família conseguiu pular o muro. “Na cabeça dele a gente estava seguindo, mas a gente não estava seguindo ele. Nunca tinha visto ele, até então, a gente nem sabia de nada do que estava acontecendo”. O investigador chegou a ser preso em flagrante, mas foi liberado em seguida.
Agora, a vítima pede para que o homem reflita e isso que não aconteça com mais ninguém. “A gente não quer ficar correndo de nada, a gente só quer poder andar novamente tranquilo na rua e que nada de mal aconteça com a gente de novo, igual aconteceu agora. Poderia ter sido pior”, encerrou.
Em nota, a Polícia Civil informou que o fato foi comunicado à Corregedoria da Polícia Civil, que deve instaurar um processo disciplinar administrativo para averiguar o caso. “Caso fique comprovada a prática do crime, o policial estará sujeito a pena de demissão do cargo. A direção da Polícia Civil enfatiza que qualquer ato em desconformidade com as regras de conduta contidas nas leis e no estatuto da Polícia Civil será rigorosamente apurado”, completa a nota. O investigador foi afastado das atividades.
 Colaboração Ana Flavia/Rede Massa

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