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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

PM que teria sido morta pelo filho denunciou colegas, diz ex-chefe

07/08/2013 18h16 - Atualizado em 07/08/2013 22h48

Coronel Wagner Dimas deu as declarações à Rádio Bandeirantes.

Delegado responsável disse que vai chamar coronel para depor.

Do G1 São Paulo
00:00/03:03
O comandante do 18º Batalhão da PM, coronel Wagner Dimas, disse nesta quarta-feira (7), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que a policial militar Andréia Pesseghini colaborou com informações para uma investigação contra colegas que participavam de roubo de caixas eletrônicos. Dimas disse ainda ter dúvidas sobre o envolvimento do filho de Andréia, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, na chacina.
Procurada pelo G1, a Polícia Militar divulgou nota para afirmar que não há registro oficial da denúncia ou da investigação. "O Comando da Policia Militar reafirma que não houve qualquer denúncia registrada na Corregedoria da PM, ou no Batalhão, por meio da Cabo Andréia Pesseghini contra policiais militares.
Foram consultados arquivos da Corregedoria, do Centro de Inteligência e do próprio Batalhão e nada foi identificado, portanto, será instaurado um procedimento para apurar as declarações do Coronel Wagner Dimas Alves Pereira, Comandante do 18º Batalhão, não alterando em nada o rumo das investigações", afirma o texto.
Crime em família de PMs - versão 07/08 (Foto: Arte/G1)
Nesta tarde, o delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que vai analisar as declarações de Dimas e que vai pedir o depoimento do coronel no inquérito sobre o caso.
Coronel Wagner Dimas citou a investigação durante a entrevista, mas não deu detalhes sobre quando ela ocorreu. "Ela (Andréia) não fez precisamente assim: esse, esse e esse estão com problemas. Mas, ao contexto que nós estávamos levantando, ela confirmou alguns detalhes", disse o coronel durante a entrevista nesta manhã.

Ainda segundo ele, nenhum dos policiais chegou a ser punido, porque as investigações não chegaram a uma conclusão. "O problema do investigar é a conclusão, né? Nós não chegamos a uma conclusão. Desses aí, houve transferência, nós tiramos aqui do quadro, do que seria do 'grupo' do batalhão", afirmou.
O coronel disse ainda que Andréia nunca relatou ter sido ameaçada e não estava sob qualquer tipo de medida de proteção. Perguntado se ele descartava "totalmente" a relação entre a participação nas denúncias e a execução, o comandante disse que não. "(...) descartar é complicado, vamos acompanhar com carinho, vamos ver se dentro do que a gente tem no raciocínio, nesse quebra-cabeça todo, possa ter", disse.
O crime
De acordo com laudo preliminar da perícia, os policiais militares Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, e Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, foram os primeiros a serem assassinados na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo.
A Polícia Civil aponta que o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é suspeito de cometer os crimes e depois se matar nesta segunda-feira (5).

Os exames apontam a sequência de mortes na residência na Rua Dom Sebastião. Primeiro morreu o pai do jovem, que trabalhava na Rota, depois a mãe e, em seguida, a avó dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.

As duas últimas vítimas moravam em outra casa no mesmo terreno. A avó e a tia-avó do garoto tomavam remédios fortes para dormir, por isso não devem ter percebido a aproximação do adolescente. Os medicamentos foram encontrados pela polícia ao lado da cama das vítimas.
A perícia da Polícia Técnico-Científica também mostrou que todos os tiros saíram da mesma arma, uma pistola .40 que pertencia a Andréia. Ele utilizou a mesma pistola para se matar, segundo os peritos. A arma estava na mão do garoto, que estava com o dedo no gatilho.
Segundo a investigação, as pegadas do adolescente na casa mostram que, depois que volta da escola, ele vai até a mãe já morta, passa a mão no cabelo dela e depois se mata. Foram encontrados fios de cabelo que seriam da policial militar entre os dedos do filho.
Carro
A perícia encontrou um par de luvas no banco de trás do veículo. As peças foram mandadas para análise, que vai mostrar se havia vestígios de pólvora. O carro, segundo a a polícia, foi usado por Marcelo após o crime para ir até a escola, que fica a cerca de 5 km da casa da família
As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (7) pelo delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O exame nas luvas será mais uma ferramenta para indicar a autoria do crime, já que o exame residuográfico feito na mão de Marcelo deu negativo para vestígios de pólvora.
Segundo Franco, na segunda perícia feita na casa na noite desta terça-feira (6) foram recolhidas novas armas. "Foram encontradas duas armas que pertenciam ao policial e que estavam guardadas na casa".  Além dessas duas novas armas, já haviam sido apreendidas a pistola .40, que pertencia à Andréia e teria sido usada no crime, e uma outra arma que era de um avó de Marcelo.
Na terça-feira, Franco havia dito que um amigo de escola, cujo nome não foi revelado, contou em depoimento à polícia que o garoto Marcelo já tinha manifestado o desejo de matar os pais e que queria ser "matador de aluguel".
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COMENTÁRIOS
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  • Rodrigo França
    HÁ 5 ANOS
    Gente, ta claro que foi o garoto, esse menino cresce ouvindo um monte de besteiras dos pais, como as coisas do dia a dia dos policiais são absoluitamentes normais, como matar e tudo mais pertinente ao modos operandi do dia dos mesmos, sem contar a mimação que esse garoto tinha dos pais, sofreu durante um bom tempo uma transformação entre a linha da vida de um garoto normal com um mmonte de informações de tragedias e histórias do trabalho dos pais, pronto uma bomba relógio que tinha data e hora pra explodir, hoje qualquer garoto de 13 ou 14 anos ainda mais sendo filho de pm pode atirar com .40
    • Luciana Pires
      HÁ 5 ANOS
      kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      • Pixinguinha
        HÁ 5 ANOS
        Marcio Mayco, crianças matam, mas não matam pessoas altamente treinadas para se defender, com experiência operacional desenvolvida num tempo superior à existência da criança que falamos. Como é difícil ser racional!
      • Roberto Junior
        HÁ 5 ANOS
        Queima de arquivo, com apoio de superiores. muito bem montada para imprensa e poder público. Coronel Wagner, não desista.
        • Jaylton Silva
          HÁ 5 ANOS
          não deixa de ser uma possibilidade!
          • Airam
            HÁ 5 ANOS
            queria ver se fosse uma criança de 4 anos por exemplo
          • Laudicéia Pietsch
            HÁ 5 ANOS
            o vídeo em que mostra o menino indo prá escola pode ser de um outro dia qualquer, a polícia tem poder de fazer qualquer coisa, até trocar os vídeos. Além de policiais esse delegado Franco está metido até o pescoço no caso.
            • Carla
              HÁ 5 ANOS
              e todos os dias ele aparecia de madrugada na porta da escola?
              • Andreia
                HÁ 5 ANOS
                E video não se edita, ahh tá!!! Ta na hora da PF e Ministério Público entrarem em cena.

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