Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Soldado suspeito de matar estudante em festa de 'paredão' é expulso da PM

Vítima foi morta a tiros em um posto de combustível na Zona Leste de Teresina.

Decisão foi divulgada no Boletim Geral da Polícia Militar do Piauí.

Ellyo TeixeiraDo G1 PI

tópicos:
O soldado da Polícia Militar Igor Gabriel de Oliveira Araújo, 21 anos, suspeito de matar a tiros um estudante no dia 20 de fevereiro em um posto de combustíveis na Zona Leste de Teresina, foi expulso da corporação. A decisão foi divulgada no Boletim Geral da Polícia Militar esta semana.
Igor Gabriel já respondia a um processo administrativo instaurado pela Corregedoria após ser preso pelo crime. Além do homicídio, o ex-policial também era investigado pelo Ministério Público por abuso de autoridade e tortura na cidade de Parnaguá.
Vítima morreu com cinco tiros em posto de combustível (Foto: Reprodução/Facebook)Vítima morreu a tiros em posto deccombustível
(Foto: Reprodução/Facebook)
Alan Lopes Rodrigues da Silva, 26 anos, era filho de um oficial de justiça e foi assassinado a tiros por volta das 4h do dia 20 de fevereiro, dentro de um posto de combustíveis na Avenida João XXIII, na Zona Leste de Teresina.
Na época, o delegado Francisco Barêtta, titular da Delegacia de Homicídios, disse que o principal suspeito seria um policial militar, que se apresentou à Corregedoria da PM e assumiu autoria do crime.

Um trecho do documento diz que “A vítima estava em desvantagem numérica (o acusado estava na companhia de mais dois amigos no momento do fato, enquanto a vítima estava sozinha), desarmada e prostrada ao chão, travando luta corporal com um dos amigos do processado. Neste momento, Alan Lopes Rodrigues da Silva foi atingido (..) com efeito, o acusado além de levar a óbito a vítima, ainda colocou em risco a vida de seu amigo, o qual foi surpreendido pelos disparos de arma de fogo nas costas".

O documento relata ainda que “o acusado ter agido de forma distinta, alinhando seu treinamento policial militar, com o ordenamento jurídico pátrio. Entretanto, preferiu agir acometido pelo ato de suas emoções, utilizando-se de força desmedida e letal para resolver o conflito que estava inserido naquela situação”, diz.

Na decisão da PM, ficou determinado ainda que o comando do 7 º BPM, onde o ex-policial era lotado, providencie o imediato recolhimento dos uniformes e insígnias de uso privativo da corporação, dos documentos de identidade militar, do porte de arma de fogo e outros bens e objetos pertencentes à instituição que estiverem o acusado preso no presídio Militar. Também foi determinada a exclusão de Igor da folha de pagamento da corporação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário