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quarta-feira, 22 de março de 2017

Militares em risco? Corrupção na polícia CARIOCA, inclusive BOPE, pode colocar em risco MILITARES das Forças Armadas envolvidos em operações. Esquema de membros do BOPE com tráfico é revelado. Read more http://www.sociedademilitar.com.br/wp/2015/07/militares-em-risco-corrupcao-na-policia-carioca-inclusive-bope-pode-colocar-em-risco-militares-das-forcas-armadas-envolvidos-em-operacoes-esquema-de-membros-do-bope-com-trafico-e-revelado.html

julho 6, 2015 - 13:42
Revista Sociedade Militar – RJ
Um dos policiais ensinou até táticas de patrulha pra traficantes ligados à quadrilha de Nem, chefe do tráfico na Rocinha.
    É comum que Militares de operações especiais das Forças Armadas realizem treinamentos, competições, palestras e outros tipos de interação com militares do Batalhão de Operações Especiais das polícia militares. Eles atuam juntos também na prática, em operações como as que ocorreram na pacificação de complexos de favelas no Rio.
  O fato de ser revelado um esquema de corrupção e fornecimento de informações para os traficantes do Rio deixa não só a população e policiais assustados, mas também militares das Forças Armadas, na medida em que podem ter vazado informações importantes, que em mãos erradas, colocam a vida dos militares em risco.
   Reportagem de VEJA (Aqui) revelou nesse final de semana que Gravações telefônicas feitas com autorização revelaram um grande esquema realizado entre o terceiro comando e membros do BOPE. Isso fazia com que informações privilegiadas chegassem com antecedência até os criminosos, colocando policiais  do próprio BOPE e até membros das Forças Armadas, como dissemos acima, em sério risco.
  Segundo a VEJA,  Arlen Silva, terceiro-sargento proporcionou ao grupo de criminosos um canal privilegiado para obter informações e para adquirir armas e munição, bem como uniformes militares de combate.
  Segundo a VEJA, as conversas gravadas revelam que há outros policiais no esquema.
Nas conversas, fica evidente que o sargento tem comparsas dentro da corporação a que serve, o Batalhão de Operações Especiais da PM carioca, o Bope. Numa conversa telefônica, o traficante Ronaldinho fala do repasse de propinas ao sargento Arlen e ao “amigo dele“.
  “Fala com ele que eu vou dar o negócio ($$) e do amigo dele (policial de outra equipe do Bat. Oper. Especiais) na mão dele”, diz Ronaldinho na conversa.
  As investigações indicam que pelo menos cinco favelas do TCP faziam parte do esquema, que rendia até 12.500 reais por plantão: Maré, Morro do Dendê (Ilha do Governador), Favela de Acari, Morro da Serrinha (Madureira) e Vila Aliança (Bangu).
  Semanas após a negociação de dois fuzis, o intermediário Leitão descobriu que suas conversas telefônicas estavam sendo monitoradas pela Polícia Civil. Preocupado, ele teria tentado avisar ao sargento do Bope.
Revista Sociedade Militar

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