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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Músico e namorada são torturados pela polícia

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O músico e artista plástico Marcelo dos Santos Pereira, 22 anos, e a namorada Márcia Rosa da Costa, 45 anos, acusam um policial da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam) e um policial civil da 35 Delegacia de Polícia (Sobradinho II), no  Distrito Federal de torturar o casal. A agressão ocorreu na noite desta quinta-feira (4/7), próximo à delegacia e na porta da unidade. A Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, Seção DF acompanha a violência. O caso também será encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e às corregedorias das corporações.
A mulher está com o rosto totalmente deformado pelas agressões, enquanto o namorado teve um dente quebrado, levou oito pontos no lábio inferior e sofreu hematomas no corpo. O delegado-chefe, Rogério Henrique, instaurou inquérito, mas vai encaminhá-lo para investigação nas corregedorias das polícias.
Segundo depoimento de Marcelo, o casal voltava para casa depois deencontrar amigos roqueiros, na Praça da Igreja, na quadra 5, em Sobradinho II. De repente, surgiram dois homens em um carro. O motorista tentou atropelar o casal. Parou o veículo, houve discussão e agressões.  Moradores da quadra chamaram a polícia.
Policiais da Rondas OstensivasTáticas Metropolitana (Rotam) foram ao local. Evitaram a confusão, mas teriam jogado sprey de pimenta nos olhos e agredido Marcelo e a namorada. Como a confusão ocorreu próximo à delegacia, o casal foi para a unidade registrar ocorrência. Quando chegaram os PMs estavam na unidade, mas não falaram da violência.
Um agente da Polícia Civil teria se recusado a fazer o registro contra os colegas da Rotam. Questionado, o policial teria se irritado, agrediu o casal e fechou a porta da delegacia. As vítimas foram socorridas por populares ao Hospital Regional de Sobradinho. O músico ainda precisou ser transferido para o Hospital de Base.  “Foi uma atitude oportunista e rude dos policiais”, lamenta Marcelo.

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A ocorrência só foi registrada ontem (5/7) à tarde. O casal procurou a 13ª DP, em Sobradinho I, mas um delegado mandou eles voltarem para a 35ª DP, onde aconteceram as agressões e telefonou para o colega Rogério, relatando a violência. O advogado Paulo Henrique Abreu de Oliveira, da Comissão dos Direitos Humanos da OAB-DF, ouviu a denúncia e interferiu. “É um absurdo. O casal foi torturados duas vezes. Uma pela PM e outra pela Polícia Civil. Nosso dever é levar o caso ao Ministério Público e para as corregedorias. Este tipo de violência não pode mais ocorrer”, afirma
De acordo o delegado Rogério Henrique, é evidente que a violência precisa ser investigada para que fique claro como ocorreu, quem agrediu e as circunstâncias dos espancamentos. Ele disse também que as vítimas são pessoas de bem,  não tem passagem pela polícia e estão em busca de seus direitos.

Por Luis Augusto Gomes

2 comentários:

  1. a rotam nao pode deixar que maus policiais manchem a imagem dessa corporaçao que tanto admiramos ! isso e lamentavel ! intolerancia dentro da policia? gente esse policial se e que podemos chama lo de policial, agio pior que os bandidos?? se o cidadao nao pode contar com a policia , porque acaba sendo vitima da mesma, vai contar com quem?

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  2. a rotam nao pode deixar que maus policiais manchem a imagem dessa corporaçao que tanto admiramos ! isso e lamentavel ! intolerancia dentro da policia? gente esse policial se e que podemos chama lo de policial, agio pior que os bandidos?? se o cidadao nao pode contar com a policia , porque acaba sendo vitima da mesma, vai contar com quem?

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