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domingo, 9 de julho de 2023

Dino diz que adotará “providências cabíveis” sobre morte de reitor

 Tribunal de Contas da União identificou supostas irregularidades em denuncia que embasou operação da PF na qual educador foi preso

 atualizado 

Flávio Dino - Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse neste sábado (8/7) que irá adotar “as providências cabíveis” para apurar possíveis abusos e irregularidades no caso de Luiz Carlos Cancellier, ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em 2017, o educador foi preso na Operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal (PF), em 2017. Pouco depois, enquanto respondia em liberdade, foi encontrado morto em shopping catarinense. 

“Com base na decisão do TCU sobre as alegações contra o saudoso reitor Luiz Carlos Cancellier, da UFSC, na próxima semana irei adotar as providências cabíveis em face de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais”, escreveu Dino no Twitter.

 

Na quinta-feira (6/7), o Tribunal de Contas da União (TCU) julgou improcedente a acusação de superfaturamento na USFC, um dos pilares da operação Ouvidos Moucos. “Com base na decisão do TCU sobre as alegações contra o saudoso reitor Luiz Carlos Cancellier, da UFSC, na próxima semana irei adotar as providências cabíveis em face de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais”, teclou Dino.

A operação Ouvidos Moucos investigou um suposto esquema de repasses que totalizam cerca de R$ 80 milhões, em verbas para o Ensino a Distância (EaD). Segundo a PF, foi identificado que docentes da UFSC, empresários e funcionários de instituições e fundações parceiras teriam atuado para o desvio de bolsas e verbas de custeio por meio de concessão de benefícios a pessoas sem qualquer vínculo com a Universidade.

Veja o post do ministro:

Post - Metrópoles

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O reitor foi preso, em 14 de setembro de 2017, na Operação Ouvidos Moucos, acusado de tentar obstruir investigações internas na universidade. Segundo conhecidos, Cancellier passou a depender de tratamento psicológico à base de remédios após a prisão. A principal suspeita é de que ele tenha se jogado das escadas do sétimo andar do shopping e caído no pátio do prédio. O educador era reitor da UFSC desde março de 2016.

Em 2018, a PF indiciou 23 pessoas no âmbito da Operação Ouvidos Moucos. De acordo com a Polícia Federal, a investigação concluiu que professores e funcionários da instituição agiam no esquema. O grupo foi indiciado pelos crimes de concussão, peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, além de outras tipificações.

Busque ajuda

Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. Isso porque é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Depressão, esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias.

Arte/Metrópoles

O Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu também é responsável por atender demandas relacionadas a transtornos psicológicos. O Núcleo atua tanto de forma presencial, atendendo em ambulância, como a distância, por telefone, na Central de Regulação Médica 192.

Disque 188

A cada mês, em média, mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em Brasília em que se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem 24 horas por dia a quem precisa.

https://www.metropoles.com/brasil/dino-diz-que-adotara-providencias-cabiveis-sobre-morte-de-reitor

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