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segunda-feira, 5 de abril de 2021

Justiça decreta prisão de policiais de Sergipe suspeitos de matar advogado em suposta operação na PB

 São dois policiais civis e um policial militar. Crime aconteceu na Paraíba e eles alegam que apenas reagiram à atitude suspeita. Polícia da Paraíba, contudo, fala em execução.


 

Gefferson Moura, de 32 anos, foi deixado em hospital já morto — Foto: TV Paraíba/Reprodução

Gefferson Moura, de 32 anos, foi deixado em hospital já morto — Foto: TV Paraíba/Reprodução


Foram presos nesta terça-feira (23) três policiais de Sergipe suspeitos de matar o advogado e comerciante Gefferson de Moura, de 32 anos, num crime registrado na noite da última terça-feira (16), no município de Santa Luzia, Sertão da Paraíba. A prisão foi realizada em Aracaju após uma decisão do Poder Judiciário paraibano, que decretou a prisão temporária. Os presos são um delegado e um agente de investigação da Polícia Civil e um policial militar de Sergipe.



Segundo os policiais presos, eles estavam em território paraibano investigando um grupo que atua no roubo de cargas em Sergipe e que estava escondido na Paraíba. Eles alegam que tinham mandados de prisão expedidos contra esse bando e que por isso fizeram várias diligências no estado. Em certo momento, alegam ter se deparado com um veículo em atitude suspeita e com o condutor armado com uma pistola. Teria havido reação e os policiais atingiram o motorista, Gefferson, que ainda teria sido socorrido, mas morrido em seguida.


Os delegados Sylvio Rabello e Glauber Fontes, contudo, responsáveis pelas investigações em território paraibano, atestam que a versão repassada não foi confirmada pelas investigações.


O caso está sendo acompanhado pela Delegacia de Homicídios de Patos, Sertão da Paraíba, e os dois delegados estão suspeitando de fraude processual e execução da vítima.

Após morte de advogado na Paraíba, Secretaria de Segurança de Sergipe toma novas medidas
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“Os policiais apresentaram uma arma de fogo, afirmando que ela pertencia à vítima, mas rastreamos a origem e descobrimos que ela pertence a um policial militar de Sergipe e que não havia nenhuma queixa de roubo ou furto. O exame realizado no corpo da vítima mostrou que ela sofreu sete disparos de arma de fogo. E foi socorrida já sem vida ao hospital”, afirmou Sylvio Rabello. Ele fala em “condutas muito graves praticadas pelos servidores públicos de Sergipe” e defende que as prisões vão “garantir a tranquilidade necessária para a conclusão das investigações”.

Os três policiais presos ficarão custodiados na sede da Polícia Civil em Aracaju. Uma equipe de policiais civis da Paraíba vai até o local para realizar interrogatórios e demais diligências necessárias. “As investigações ainda não foram concluídas. Os trabalhos estão em continuidade. A Polícia Civil da Paraíba está trabalhando de maneira técnica e imparcial”, destacou o delegado

Advogado paraibano morto em operação policial não tinha antecedentes criminais
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Reação da Família


O pai do advogado e comerciante, nega a versão dada pela polícia. "Sete disparos, o que é isso? Os protocolos da polícia são de abordagem moderada, de negociação, de conversar para tentar resolver o problema da melhor forma possível", disse.

Gefferson estava indo para Cajazeiras buscar o pai, que está infectado com Covid-19, para levar para João Pessoa, quando foi surpreendido por um delegado sergipano.

Família pede a Polícia explicações sobre advogado que teria sido morto por engano
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Tempos antes de ser morto, Gefferson mandou um áudio para os irmãos. “Eu vou dormir aí, que mainha mandou eu dormir aí. Eu estou em Soledade. Vou chegar aí 00h, 00h30, no máximo”, disse.


Gabriela de Moura, irmã da vítima, em entrevista à TV Paraíba, informou que Gefferson estava indo dar suporte à família por causa da infecção do pai pela Covid-19.


Gleriston de Moura, também irmão de Gefferson, disse esperar que a polícia solucione o crime. “A gente espera que eles resolvam esse crime para nos dar ao menos um conforto, pois trazê-lo de volta não vão”.



Por volta das 22h da terça, a Polícia Militar foi informada que havia dado entrada no hospital local um homem aparentemente sem vida, levado por homens que se identificaram como policiais civis do estado de Sergipe. A PM solicitou a identificação do policial, que apresentou a identidade funcional de delegado da Polícia Civil.


De acordo com informações de pessoas do hospital, a vítima foi deixada pelos policiais no chão do hospital. Ele já estava morto.

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O "kit flagrante" que costumam usar em Sergipe não funcionou na Paraíba. O protecionismo às más condutas de maus policiais em Sergipe é tão explícita,  que os mesmos não possuem nomes.  Aqui alegam a existência de uma lei que não podem divulgar nomes e fotos de pessoas que cometem crimes,  mesmo hediondos, como este desta matéria.  Em outros estados da federação já vi exporem fotos em tela cheia,  inclusive nas afiliados da própria Globo. Aqui em Sergipe as coisas são diferenciadas. Que o judiciário paraibano haja exemplarmente e faça o que a família da vítima e conterrâneos almejam. Justiça!
O povo da Paraíba agradece o seu apoio. Decim, como ele era chamado, sempre foi um cara super do bem, casado, pai de uma menininha de 4 anos, sujeito tranquilo e que nunca se envolveu em nada de errado, nem em briga de condomínio. O sentimento em nosso estado é de total indignação. Os detalhes estão sendo divulgados aos poucos, mas já se sabe, por relatos de testemunhas, que ele foi executado fora do carro e ainda pediu para não matarem ele. "não me mate, tenho filhos", ele teria dito. A família está devastada. É surreal, o que está acontecendo...
Todos os indícios levam à execução. Já se sabe que os policiais "plantaram" uma arma no carro do rapaz, que modificaram a cena do crime e que estavam em busca de um bandido com características semelhantes à de Gefferson. No carro não havia nenhuma marca de tiro, o que nos leva a crer que ele foi morto FORA DO VEÍCULO, quando já estava rendido. Ele tinha marcas de tiro nas mãos e braços (lesões de defesa) e perfurações no rosto. Foi confundido e executado, simples assim. Ação desastrosa que não pode ficar empune. Que a justiça seja feita.
Se agentes públicos com quase 1 ano de treinamento e famosos testes psicológicos fazem cacacas matam forjam provas imagina o que o bolso naro que foi assaltado quer fazer , liberação geral de armas kkkkkkkkkkkkbrezil lê lê tupiniquin


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