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domingo, 13 de dezembro de 2020

PM que aparece em vídeo agredindo jovens de Paraisópolis é afastado das ruas

 Inquérito Policial Militar de abuso de autoridade é instaurado pela corporação para investigar conduta


SÃO PAULO

O policial militar que aparece agredindo jovens com uma barra em Paraisópolis foi afastado do policiamento de rua nesta terça-feira (3), segundo o setor de comunicação social da corporação. Um Inquérito Policial Militar, de abuso de autoridade, foi instaurado para investigar a conduta do agente. A defesa do PM não havia sido encontrada até a publicação desta reportagem.

A PM, no entanto, afirma que as imagens são de 19 de outubro e não da madrugada do último domingo (1), quando nove jovens acabaram mortos, por suspeita de terem sido pisoteados, quando a PM tentou dispersar um baile funk com 5.000 pessoas em Paraisópolis –a Polícia Militar confirma, entretanto, que os registros são realmente da favela da zona sul paulistana. 


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Uma adolescente que participou do baile funk de domingo e que viu as gravações feitas por celular,  porém, rebateu a PM e afirmou ao Agora que as imagens são do pancadão do fim de semana passado.    

Da esq. para dir. em cima: Denys Henrique Quirino da Silva, 16; Gustavo Cruz Xavier, 14; Gabriel Rogério de Moraes, 20; Mateus dos Santos Costa, 23; Da esq. para dir. em baixo: Bruno Gabriel dos Santos, 22; Dennys Guilherme, 16; Marcos Paulo, 16; Luara Victoria de Oliveira, 18 e Eduardo Silva, 21; Jovens mortos na madrugada de domingo(1), durante uma ação da PM em um baile funk na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo. - Arquivo pessoal e Reprodução

O tenente-coronel Emerson Massera, porta-voz da PM, disse que o policial que agride os jovens, segundo as imagens, já foi identificado e afastado do policiamento. “Verificamos que as imagens foram gravadas em Paraisópolis, no dia 19/10, não guardando, portanto, nenhuma relação com o ocorrido no último fim de semana”, afirmou o porta-voz da corporação. 

Seis policiais militares estão afastados dos serviços operacionais enquanto a morte dos nove jovens é investigada pela Polícia Civil e pela Corregedoria da PM. O caso foi encaminhado do 89º DP (Portal do Morumbi) para o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), também nesta terça-feira (3). 

A PM confirmou o afastamento dos seis policiais nesta segunda-feira (2), porém, usando o termo “preservados” aos policiais que ficarão fora das ruas. “Os PMs não serão afastados, mas sim preservados [dentro do batalhão] neste momento. Não há, até agora, nenhuma evidência de erro por parte dos policiais”, afirmou na ocasião o tenente-coronel Emerson Massera.

O escritório Capano, Passafaro Advogados Associados assumiu a defesa dos seis policiais afastados. Por telefone, a empresa afirmou que o advogado Fernando Capano aguarda ter acesso integral ao inquérito policial, além de conversar com os PMs, para posteriormente se manifestar sobre a defesa. 6

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comentários

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RUBENS XAVIER MARTINS

4.dez.2019 às 8h50

Este é o resultado da política do João Dória e seu Chefe Bolsonaro. Ataque aos pobres tirando os direitos e a vida! Pense em quem votar nas próximas eleições...

HAILTON ALVES DA NOBREGA

3.dez.2019 às 19h03

A Policia de SP não tem coragem de assumir os erros e fica enrolando ..... falta de vergonha ter alguns bandidos na corporação e mante-los.....deveria ir a cadeia todos inclusive o Comandante que nao tem voz.

CRISTINA JESUS

3.dez.2019 às 18h28

Esse sujeito tinha é que ser mandado em bora,seu direito de ser policial caçado! Mania que a polícia tem de afastar o cara ,colocar para realizar serviços administrativos! Um ser desses nem pra limpar o chão da delegacia serve!

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