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quarta-feira, 13 de abril de 2016


Oficiais da PM-RJ são presos por esquema de desvio de verba de fundo
Entre os detidos estão membros da alta cúpula da PM e empresários. O rombo causado pelas fraudes chega a mais de R$ 16 milhões.
18/12/2015 12h57 - Atualizado em 18/12/2015 20h05
Do G1 Rio
Vinte e uma pessoas foram presas por desvios do fundo de saúde da Polícia Militar nesta sexta-feira (18). Entre os detidos estão membros da alta cúpula da PM e empresários. O rombo causado pelas fraudes chega a mais de R$ 16 milhões, como mostrou o RJTV.
O Cel. Ricardo Coutinho Pacheco foi preso em casa, na Taquara, na Zona Oeste do Rio. Até o fim do ano passado, ele fazia parte do alto comando da Polícia Militar e ocupava o posto de chefe do Estado Maior Administrativo. As investigações mostraram que ele comandava o esquema ilegal ao lado do Cel. Cléber dos Santos Martins, que era o diretor do Fundo de Saúde da Polícia Militar, o Fuspom. O dinheiro do fundo vem das contribuições descontadas dos salários dos servidores, que é usado para comprar produtos hospitalares.
Ao fazer estas compras, a quadrilha cobrava 10% do valor do contrato de propina dos fornecedores. As investigações apontaram que as negociações relacionadas à corrupção eram realizadas dentro do próprio quartel-general da PM.
O esquema também beneficiava as empresas envolvidas, pois a maioria das compras era realizada sem licitação. O Ministério Público aponta que muitos produtos comprados com o dinheiro dos servidores sequer foram entregues nos hospitais. Também foram encontrados casos nos quais o dinheiro do Fuspom era usado em compras desnecessárias. A quantidade de produtos adquirida nem cabia no Hospital Central da Polícia Militar.
Para comprar 75 mil litros de ácido peracético, um bactericida, foram gastos mais de R$ 4,2 milhões em pagamentos à empresa Medical West. A investigação apontou que os produtos nunca chegaram ao hospital.
Ao todo, 25 pessoas foram denunciadas por participação no esquema de fraudes, sendo 12 empresários e 13 oficiais da Polícia Militar. Entre os suspeitos está o Cel. Décio Almeida da Silva, ex-diretor do Fuspom. Um funcionário da Secretaria de Governo do Estado do Rio, Orson Welles da Cruz, é apontado como intermediário entre os empresários e os oficiais da PM. O Secretário de Estado de Governo, Paulo Melo, determinou a exoneração imediata do funcionário.

Todos os acusados vão responder por formação de quadrilha, crime de dispensa de licitação e corrupção.
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COMENTÁRIOS
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  • Illuminati
    HÁ 4 MESES
    TODOS os PMs do RJ são bandidos e ladrões,por isso quando algum morre por lá nem sinto remoço...remoço? Desconheço essa palavra no séc 21 rs
    • Illuminati
      HÁ 4 MESES
      • Roberto Souza
        HÁ 4 MESES
        É vergonhoso a corrupção na PM RJ arregos ogora mais um de muitos que nunca foi Novedades para a população do RJ???
      • Bruno
        HÁ 4 MESES
        Isso é uma grande perseguição contra a PMERJ, apenas uma pequena falha de caráter de alguns oficiais e nada mais! O SGT que faz segurança aqui na rua ( nos dias de folga é claro) Faltou dois dias semana passada, vamos colocar aquele CB que inclusive cobra menos que vc!!! Pronto falei.
        • Francisco Medeiros
          HÁ 4 MESES
          Depois querem soldados honestos. A tropa e o espelho do comando.

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