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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Processo de PM que matou camelô na Lapa é arquivado

Processo de PM que matou camelô na Lapa é arquivado
 Sexta-feira, 17 de abril de 2015

Processo de PM que matou camelô na Lapa é arquivado

// Reportagem publicada originalmente na Ponte Jornalismo 
Desarmado, ambulante foi morto com tiro na cabeça ao tentar remover spray de pimenta das mãos do soldado Henrique Dias Bueno de Araújo. PM se disse “aliviado” e “tranquilo”
Soldado Araújo saca a arma para atirar contra Carlos Augusto Muniz (Foto: Reprodução)
O processo do policial militar que atirou contra a cabeça de um camelô, em 18 de setembro de 2014, no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo, foi arquivado. O soldado Henrique Dias Bueno de Araújo, de 31 anos, matou, naquele dia, Carlos Augusto Muniz, de 30, durante uma ação de combate a venda de produtos ilegais na região.
A determinação do arquivamento do processo foi expedida pela juíza Eliana Cassales Tosi de Mello, da 5ª Vara do Júri, em 27 de março deste ano. O soldado Araújo matou Carlos quando o camelô tentou tirar um spray de pimenta da sua mão, no momento em que ele e outros dois policiais prendiam um outro vendedor ambulante.
Em nota, a Apmdfesp (Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo), responsável pela defesa do soldado, afirmou que os advogados Fernando Capano e Renato Marques foram os responsáveis pela defesa do soldado.
Na confusão, Na confusão, o policial atirou em um camelô que tentou tomar o spray de pimenta da mão dele. O camelô morreu no local.
A imprensa, como de costume, se posicionou contra os PMs. Quando o "cidadão" não respeita o trabalho da polícia, é isso que ocorre. PM é preso por matar camelô na Lapa Agente de Operação Delegada disparou em ambulante enquanto abordava vendedores de produtos piratas; houve confronto no bairro SÃO PAULO - Um policial militar, integrante da Operação Delegada, foi preso na noite desta quinta-feira, 18, após matar o camelô Carlos Augusto Muniz Braga, de 30 anos, durante tumulto, às 17h15 desta quinta, na Lapa, zona oeste da capital paulista. A operação é um convênio entre PM e Prefeitura, em que o policial trabalha no horário de folga na fiscalização de camelôs. A confusão começou quando três PMs da operação voltada a coibir o comércio irregular abordaram o ambulante Isaías de Carvalho Brito, de 27 anos, que vendia DVDs piratas ilegalmente na Rua 12 de Outubro. Segundo versão divulgada inicialmente pela Polícia Militar, após ser abordado, Brito se negou a entregar a mercadoria e recebeu voz de prisão. Nesse momento, de acordo com a versão da polícia, um grupo de cerca de 30 pessoas, entre eles Braga, saiu em defesa do colega e iniciou uma briga com os três PMs. Um dos policiais teria tido parte do colete arrancada e outro agente da polícia foi encurralado pelos ambulantes dentro de uma loja e jogado no chão. Na confusão, dizia a polícia, foi dado um disparo acidental, que atingiu a boca de Braga. Horas depois do fato, porém, veículos de comunicação tiveram acesso a vídeos feitos por pessoas que estavam no local, no momento da confusão, e registraram o que ocorreu. Imagens obtidas pelo Estado mostram Brito sendo abordado pelos três PMs e tendo as mercadorias apreendidas. Eles conversam até que um policial dá um tapa no ambulante, que tenta reagir e é dominado e agredido por outro policial, o mesmo que, mais tarde, daria o tiro. Policiais e o ambulante caem no chão, mas Brito é rapidamente dominado e imobilizado por dois PMs. O terceiro, autor do tiro, fica em pé e saca a arma e o spray de pimenta e começa a apontá-los para pessoas que se aproximam. Um grupo de ambulantes, entre eles Braga, começa a pedir que a PM solte Brito, alegando que “ele é trabalhador”. Braga é o que mais argumenta. O policial em pé fica mais de dois minutos com a arma em punho. Ao contrário da versão oficial, não há nenhum policial sendo agredido ou encurralado. Durante o bate-boca, Braga tenta retirar da mão do PM o spray de pimenta e é baleado no rosto pelo policial que estava em pé, conforme mostra outro vídeo, divulgado pelo Jornal da Record. Braga foi levado ao Hospital das Clínicas, em Cerqueira César, zona oeste de São Paulo, onde morreu. Uma das testemunhas do crime, a irmã de Braga, que não se identificou, disse que o irmão só estava tentando ajudar colegas envolvidos na briga. “Ele só foi socorrer o amigo que estava no chão quando o policial atirou na boca dele”, contou ela, desesperada e aos prantos. Após a divulgação dos vídeos, a Secretaria da Segurança Pública informou que o policial autor do disparo, que não teve o nome revelado, foi preso e encaminhado para o Presídio Militar Romão Gomes. Ele seria autuado em flagrante por homicídio doloso (com intenção de matar) na noite desta quinta. A pasta também divulgou nota em que informou que o caso já estava sendo apurado tanto pela Corregedoria da PM quanto pela Polícia Civil e as imagens estavam sendo analisadas. Disse ainda que “não compactua com desvios de conduta de policiais”. Após a execução, houve confronto entre a PM e ambulantes. Brito foi preso por desacato e outras cinco pessoas acabaram detidas por dano. http://sao-paulo.estadao.com.br/notic...

Preso o policial militar acusado de matar um ambulante no bairro da Lapa, Zona Oeste de SP - 19



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À associação, Capano disse que achava que seu cliente poderia ser denunciado. “O promotor entendeu que não era o caso, assim como a magistrada. Nos preparamos para o pior, mas, graças a Deus, o melhor aconteceu”, afirmou o advogado, que também é responsável pelo departamento jurídico da Apmdfesp.
Na nota da associação, o policial diz que se sente “aliviado” e “tranquilo por saber do arquivamento”. “A gente sai para trabalhar, mas nunca pensa que vai precisar de um advogado no fim do dia, como aconteceu comigo”, afirmou.

O caso

No fim da tarde de 18 de setembro de 2014, PMs da operação voltada a coibir o comércio irregular da região da Lapa abordavam o ambulante Isaías de Carvalho Brito, de 27 anos, que vendia DVDs piratas na rua 12 de Outubro, quando um grupo se revoltou contra os agentes e exigia a liberação do camelô.
Segundo versão divulgada inicialmente pela PM, após ser abordado, Brito se negou a entregar a mercadoria e recebeu voz de prisão. Nesse momento, um grupo de cerca de 30 pessoas, entre eles Carlos Augusto Muniz, saiu em defesa do colega e iniciou uma briga com os três PMs.
Um dos policiais teria tido parte do colete arrancada e outro agente da polícia foi encurralado pelos ambulantes dentro de uma loja e jogado no chão. A polícia disse que, na confusão, foi dado um disparo acidental, que atingiu a boca do vendedor.
Horas depois, veículos de comunicação tiveram acesso a vídeos de cinegrafistas amadores. As imagens mostravam Brito sendo abordado pelos três PMs e tendo suas mercadorias apreendidas. Policiais e o ambulante caíram no chão, após uma confusão, e o vendedor foi rapidamente dominado e imobilizado por dois PMs.
Então, o soldado Araújo saca a arma e o spray de pimenta e começa a apontá-los para pessoas que se aproximam. Um grupo de ambulantes começou a pedir que Brito fosse solto, alegando que ele era um trabalhador. Ao contrário da versão oficial da PM, nenhum policial foi agredido ou encurralado.
Muniz tentou tirar da mão do PM o spray de pimenta e foi baleado no rosto pelo policial, que nitidamente apontou para o rosto do vendedor ambulante. Ele chegou a ser levado ao Hospital das Clínicas, na região central de São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos.

Reincidente

O soldado Henrique Dias Bueno de Araújo responde a processo por outro homicídio cometido seis meses antes do assassinato do camelo. Também durante abordagem policial. Araújo disparou quatro vezes contra um homem que teria reagido a ordem de parada feita pelo soldado.
Segundo inquérito policial militar aberto para apurar o fato, o homicídio ocorreu quando, durante ronda, Araújo e outro PM avistaram um homem empurrando um carrinho de carga e ordenaram que ele parasse para averiguação. O rapaz teria se negado, sacou um facão e foi para cima de Araújo, que atirou seis vezes, sendo quatro nas pernas, uma no tórax e outra na mão.
Sexta-feira, 17 de abril de 2015

Processo de PM que matou camelô na Lapa é arquivado – Justificando

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