Tiro que matou pedreiro em blitz saiu de arma de PM, aponta perícia em MT
Motorista foi baleado no rosto após fugir de blitz em Várzea Grande.
Dois PMs foram afastados das funções por envolvimento no caso.
Um laudo de balística feito pela perícia da Polícia Civil de Mato Grosso apontou que o disparo que matou o motorista Jeferson Augusto da Silva, de 19 anos, após a fuga de uma blitz, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, saiu de uma pistola calibre ponto 40 usada pela Polícia Militar. O resultado foi apresentado na tarde desta terça-feira (14) pelo delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), João Eduardo Alencar, que conduz o inquérito que apura a morte de Jeferson.
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Dois PMs - um recém-formado e um com 10 anos de profissão – foram afastados das funções por envolvimento no caso e estão apenas trabalhando administrativamente, conforme informou o capitão Valdes Moura Tapajós. Ele também confirmou à imprensa que após a conclusão de uma sindicância foi aberto um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar o caso.
Vítima estava desarmada
A Guarda Municipal de Várzea Grande chegou a apresentar à Polícia Civil uma arma calibre 32 que teria sido usada pela vítima para trocar tiros com os policiais. No entanto, o delegado Valdes Moura confirmou que o jovem não estava armado no dia da morte, ao contrário do que constava no boletim de ocorrência registrado na delegacia do bairro Jardim Glória. A polícia confirmou também que o jovem não tinha nenhuma passagem por crimes. A Guarda Municipal ainda não se pronunciou sobre o assunto até o fechamento desta reportagem.
Morte na madrugadaO motorista foi morto com um tiro no rosto depois de ter tentado escapar de uma blitz, em Várzea Grande, na madrugada do dia 25 de janeiro deste ano, após ser perseguido por policiais. Os familiares da vítima alegam que o jovem havia saído de uma festa em uma casa noturna na capital. Eles confirmaram ainda que o jovem não tinha carteira de habilitação e temia que o veículo fosse apreendido. O motorista foi levado ferido para o Pronto-Socorro, mas não resistiu e morreu.
Vítima estava desarmada
A Guarda Municipal de Várzea Grande chegou a apresentar à Polícia Civil uma arma calibre 32 que teria sido usada pela vítima para trocar tiros com os policiais. No entanto, o delegado Valdes Moura confirmou que o jovem não estava armado no dia da morte, ao contrário do que constava no boletim de ocorrência registrado na delegacia do bairro Jardim Glória. A polícia confirmou também que o jovem não tinha nenhuma passagem por crimes. A Guarda Municipal ainda não se pronunciou sobre o assunto até o fechamento desta reportagem.
Morte na madrugadaO motorista foi morto com um tiro no rosto depois de ter tentado escapar de uma blitz, em Várzea Grande, na madrugada do dia 25 de janeiro deste ano, após ser perseguido por policiais. Os familiares da vítima alegam que o jovem havia saído de uma festa em uma casa noturna na capital. Eles confirmaram ainda que o jovem não tinha carteira de habilitação e temia que o veículo fosse apreendido. O motorista foi levado ferido para o Pronto-Socorro, mas não resistiu e morreu.
O jovem trabalhava como servente de pedreiro juntamente com o pai, era casado e deixou uma filha de sete meses. “Meu filho, como todo jovem dessa idade, gostava de sair, mas era trabalhador e nunca me deu problemas. Apenas o fato de sair com o carro sem habilitação”, lamentou o pai da vítima, Valdecy Ireno da Silva.
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- Alisson SilvaHÁ 6 ANOScovardes !
- Adriano RealHÁ 6 ANOSÉ fato que alguns policiais militares estão despreparados e ações desastrosas como esta e outras anteriormente noticiadas mancham a instituição policia militar. Lamentável que a justiça militar seja branda com os criminosos pois se o caso seguisse na via contrária certamente o culpado não estaria pagando com pena administrativa.
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