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sábado, 23 de janeiro de 2016

A Polícia Civil investiga o suposto envolvimento de três policiais militares em um caso de agressão

  • Vídeo mostra rapaz sendo agredido por policiais em Joaquim Távora
A Polícia Civil investiga o suposto envolvimento de três policiais militares em um caso de agressão contra um professor de 23 anos em Joaquim Távora, no norte do Paraná. Um vídeo mostra quando um dos policiais dá um soco no rosto de Luan Alves Batista durante uma revista.
O vídeo foi gravado por um amigo de Luan Batista. Depois de ser agredido, o professor é atirado ao chão e depois empurrado contra a parede. Outro policial aponta uma arma para as pessoas. Um dos policiais usa um spray de pimenta para dispersar a multidão, que protestava.
Segundo o professor, a agressão ocorreu no dia 1º de novembro, após uma tradicional cavalgada realizada na cidade. Ele estava com um grupo de amigos em uma casa em obras, onde estavam com carros de som e bebidas alcoólicas.
Ainda conforme Batista, os policiais chegaram avisando que iriam fazer uma revista em todos que estavam no local. Batista conta que foi agredido após questionar se os policiais tinham um mandado para fazer a abordagem.
“Ele me deu um murro e um soco na nuca. Depois, tentavam me imobilizar. Isso revolta bastante, porque eu não sou um animal para ser tratado como eles fizeram. Nem um animal merece esse tratamento que eu tive”, conta.
O professor e outro rapaz foram algemados e levados para a delegacia, acusados de resistência e desacato. Batista relata que foi levado para uma sala e apanhou novamente.
“Um deles pegou minha camiseta, puxou e rasgou, falando ‘aqui está seu mandado’, dando socos na cabeça e tapas de mão aberta”, diz.
Em depoimento à Polícia Civil, o docente apontou os nomes dos policiais agressores, que trabalham em Jacarezinho, também no norte do estado. Eles estavam em Joaquim Távora para reforçar o policiamento durante a cavalgada.
“Foi aberto um inquérito por crime de abuso de autoridade e de tortura para apurar as reais circunstâncias de como ocorreu a abordagem na rua, e também para ver o que realmente aconteceu dentro da delegacia”, explica o delegado Rubens José Perez.
O professor contratou um advogado e diz que vai processar os policiais e o Estado pelas agressões. “Quero que eles cuidem da sociedade e não agridam pessoas de bem”, afirma.
Em nota, a Polícia Militar informou que abriu uma sindicância para apurar os fatos, e que os policiais envolvidos serão afastados dos trabalhos nas ruas.
do G1

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